Capítulo 22

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No dia seguinte me levanto animada; tomo banho, me arrumo e desço para tomar café com meus pais.
- Mãe tenho uma notícia para você!
- O que?
- Adivinha quem foi convidada para cantar no café literário da escola?
- Você filha?
- Sim mãe, eu mesma! Estou tão feliz.
- Parabéns filha, fico muito contente. Que dia vai ser?
- Dia 24 desse mês as 15:00 da tarde.
- Hum que bom, estaremos todos lá por você. Ela aperta minha mão e me dá um beijo na testa.
- Pai, mãe agora preciso ir. Pai vai me levar hoje?
- Sim querida. Só um minuto que vou pegar minha pasta.
Fico sentada na sala enquanto meu pai não vem e a campainha toca; quando abro a porta é Sofia.
-Vamos para a escola?
- Sofia meu pai vai me levar hoje, você pode ir conosco.
- Tá bom então, já estão indo?
- Sim, ele só foi pegar algumas coisas dele.
[...]
Depois de chegarmos na escola temos três horários de aula e depois o intervalo. No intervalo eu e Sofia vamos ao refeitório e ficamos conversando.
- Sofia acredita que fui convidada para cantar no café literário da escola?
- Sério!? Aí que máximo Maria Clara.
- Sim, estou muito alegre.
- Que bom, eu irei vir com você com certeza!
- Já está ensaiando?
- Ainda não. Eu recebi o convite ontem, vou começar a ensaiar amanhã.
- Hum que bom. Ela diz mordendo um pedaço do seu biscoito.
Rodrigo aparece vindo em nossa direção.
- Oi meninas. Ele se senta do meu lado e da um aperto de mão em Sofia.
- Olá. Nós suas respondemos em coro.
- Sabia que a Maria Clara vai cantar no café literário da escola? Sofia diz alegre.
- Oh não sabia! Aliás nem sabia que você cantava Clarinha. Mas que boa notícia!
- Obrigada, você vai vim?
- Mas é claro, farei o possível.
- Ok.
- Então gente acho que já vou indo, tenho que estudar para a prova de filosofia que será hoje.
- Tá ok. Tchau Rodrigo. Digo a ele que sai da mesa e vai em direção a biblioteca.

Depois de termos mais dois horários enfim a aula termina. Rodrigo me chama para irmos embora e digo a ele que vou esperar meu pai vir me buscar. Quando estou saindo da escola uma menina me puxa pelo braço.
- Oi, você é a Maria Clara?
- Sim, sou eu.
- A diretora está te chamando na sala dela.
- Ok, obrigada.
- Ei é verdade que você vai se apresentar na escola?
Dou um sorriso tímido.
- Bom acho que sim.
- Legal! A sua voz é bem bonita.
- Ham? Como sabe?
- Ah é que já vi você cantando com os garotos da banda.
- Ah sim. Qual seu nome?
- Ana.
- Obrigada Ana, agora preciso ir senão vou me atrasar. A gente se vê por aí.
Aceno para ela e saio apressadamente para a sala de direção.
Quando entro na sala está a diretora e os professores de química e português sentados em uma mesa.
- Então você é a garotinha que irá cantar no nosso evento ? O professor de português pergunta.
- Sim sou eu.
- Que legal! Nos é quem estamos organizando o evento. Espero que goste. Diz o professor de química.
Eles ficam por um tempo me explicando como será tudo.
Quando saio da escola meu pai e a Sofia já estão me esperando para ir embora.
- Caramba você demorou! Diz Sofia enquanto entro no carro.
- É que a diretora precisava falar algumas coisas comigo.
- Ah sim.
Meu pai deixa Sofia em sua casa e logo em seguida seguimos para casa.

Me arrumo para ir a floricultura, visto um vestido de tecido preto; coloco meu all star azul escuro e deixo meu cabelo solto.

Assim que chego na floricultura onde minha mãe trabalha, ela me chama e começo a ajudar ela a organizar algumas plantas.
- Mãe você confia em uma pessoa que já te fez muito mal?
- Depende, se ao meu ver essa pessoa estiver realmente arrependida eu posso pensar em confiar nela novamente. Mas por que a pergunta?
- Nada mãe.
Fico pensando na resposta da minha mãe. Será que Beatriz realmente mudou e está tentando ser uma pessoa melhor? Será que devo dar uma chance para ela? Só de lembrar as coisas que essa menina já fez comigo me da até calafrios.
Depois de se passarem umas duas horas, termino de montar uma coroa de flores com margaridas brancas que minha mãe havia me pedido.
- Nossa Clarinha ficou linda!
- Obrigada mãe.
- Essa pode ficar para você de presente tá?
- Ah mãe muito obrigada. Agradeço e ela coloca a coroa em minha cabeça.
- Ficou linda.
- Obrigada. Dou um sorriso para ela que começa a guardar alguns vasos de flores.
- Vou guardar essas flores, e quando eu acabar nós vamos ao Shopping comer alguma coisa.
- Tá bom. Digo me olhando no espelho.
Quando me viro vejo Pedro entrando na floricultura, quando ele me vê logo vem em minha direção.
- Oi Pedro. Digo a ele com um largo sorriso.
- Ei, você por aqui?
- Ah é que minha mãe trabalha aqui esqueceu?
- É acho que tinha me esquecido. Ele dá uma risada.
- Então, veio comprar flores para alguma dama?
- É mais ou menos isso. Estou conhecendo uma garota, ela é bem legal.
- Ah que legal! Fico feliz, espero que de tudo certo para você.
- Obrigado, agora você pode me ajudar a escolher uma flor bem bonita?
- Claro!
Depois de ajuda- lo, ele escolhe um buque de flores de mel lilás que é bem bonito. Ele se despede de mim e vai embora.
Eu e minha mãe fechamos a loja e entramos no carro indo até o Shopping.

Eu MesmaWhere stories live. Discover now