5 -Carinho

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Ela está linda, ela cortou os cabelos, eles estão mais leves, mexe com facilidade ela é a própria brisa, como posso ser capaz de pensar isso dela, como pode ser ela a única que sinto isso? Que meu coração palpita tão rapidamente, em todos os tempos, sem ela meu mundo era cinza, preto e branco, como a antiga televisão.

Olhando melhor, tudo agora está de volta, ela está de volta.

- Isabella! – Estico meus braços, enquanto ela vem correndo para mim e me abraça forte, muito forte. Meu sorriso, eu não consigo disfarçar. A pego e Rodo-a no ar.

- Lucas cuidado! – Escuto minha irmã. Aos 37 anos está com uma aparência ótima, Vinicius vem logo atrás, solto a Isa e vou cumprimentá-los. Abraço os dois e dou meia volta, e paro bruscamente.

Isabella cresceu suas pernas longas, ela vai ser grande se continuar assim, pernas lisas, cintura fina, seus olhos mais azuis, seus cabelos clarearam mais, sua pele branquinha como sempre.

- Você está linda. – Elogio-a.

- Obrigada, você está bem diferente de antes... – Ela fala colocando seu cabelo para trás da orelha, aceno, mudamos bastante.

- É vejo que estou ficando velha. – Minha mãe reclama.

- Sogra está com tudo em cima aos seus 53. – Pisca Vinicius.

- 61 anos Vini. – Concerta ela falando, mamãe agora com um sorriso enorme.

- Viu nem parece. – Gargalhamos, a porta se abre e meu pai entra cumprimentando todos e dando um longo abraço na Isa.

- Vamos almoçar? – Meu pai pergunta.

- Só arrumar a mesa. – Avisa minha mãe.

- Vou tomar um banho. – Meu pai fala para minha mãe se dirigindo ao quarto, minha mãe vai para a cozinha, minha irmã diz que vai para o quarto de baixo e seu marido segue ela, eles poderiam ter ficado com a casa ao lado que era deles, mais está sendo alugada.

Olho para Isabella que parece sem graça.

- Senta no sofá, vamos conversar. – Chamo-a para ficar junto a mim, me sento no sofá esperando que ela sente-se no meu lado, só que ela senta na outra ponta, rio.

- Está com medo de mim? – Pergunto.

Ela faz que não com a cabeça e se arraste para mais perto de mim, não o tanto que eu queria mais está melhor.

- Você disse que eu mudei, para pior, ou melhor?

- Se quer saber ao todo, acho que você piorou meu antigo tio não fumaria maconha, deixando todos nos preocupados. - Fala olhando para frente, não para meus olhos.

Respiro fundo talvez eu mereça isso, mas acho que ela me deve mais respeito, aliais continuo sendo seu tio. Viro meu corpo para frente do seu, com uma perna cruzada apoio meu braço no sofá, ela continua parada olhando para frente.

- Olhe para mim, Isabella. – Ela não faz. – Acho melhor não me ignorar.

- Você continua usando? – Pergunta.

- Você acha que sim? – Ela mexe os ombros, pego no seu braço e a viro para mim.

- Me responda.

- Tio, eu não sei, você me prometeu, só que o desejo às vezes é maior que uma promessa. – Quantos anos ela tem mesmo?

A minha irritação passou e suspirei falando: - Parei desde que prometi.

- Hm.

- Crianças vão almoçar! – Grita minha mãe da cozinha.

Ninguém vê (INCESTO) HIATUSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora