3- Minha Luz,part1

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- Paula, eu tenho que ir! Eu marquei com minha família.- Jantar para o meu aniversário, queria algo simples para o meus 17 anos, só a família.

- Eu tenho algo bem melhor para você! – Me beija, estamos no sofá de sua casa, era para nós terminarmos o trabalho de ciência, esse é o último ano e parece que ela nem liga, Ela joga seus cabelos ruivos para trás e me encara.

- Acredito que sim, mas sabe sou um rapaz de palavra. – A tiro de meu colo.

Ela foi uma das poucas amizades de infância que me restaram e as que mais me lembro, dela, Camila, Matheus meu melhor amigo hoje em dia, na infância eu meio que não gostava tanto dele, ele virou gay, na verdade não sei direito as vezes ele fica com meninas e meninos, ele já ficou com a Camila, só que eles não se entendem.

Paula foi a minha primeira, a que eu perdi a virgindade com 14 anos, no aniversário dela, foi uma catástrofe, eu nem sabia colocar uma camisinha direito, mas hoje em dia, temos um relacionamento aberto, bom para os dois.

E meu primeiro beijo, bom, é difícil de explicar, então vou ser direto ao ponto, foi com a minha sobrinha! É eu sei louco, muito louco, eu tinha 12 anos e ela 6, é bom lembrar daquilo que senti no momento, mais nunca mais tocamos no assunto, aliais foi um beijo inocente.

Ela iria viajar com minha irmã e meu cunhado, para o nordeste, voltaram ontem e ainda não fui visitá-los, devem estar em casa agora, me esperando.

- Lucas! Lucas! Você corre rápido. – Corre na minha frente, ela não quer brincar até cair no chão de cansaço? Pois que fique! Essa garotinha de 6 anos tem fôlego.

- Vou pegar você! – Falo antes de bater minha testa no poste de luz. E tudo fica preto.

Pisco meus olhos e tem algo que faz cócegas no meu pescoço, cabelos, eu posso sentir o quão sedosos são, e loiros, duas bolas azuis me observando, ela estava chorando? Ela está chorando, por que?

- O que houve Isa? – Pergunto tocando seus cabelos, e minha testa dói, passo a minha mão Por ela e vejo sangue, nossa! Então. – Está chorando por mim?

- Não Lucas! Um cisco caiu nos meus olhos! Tio você caiu e ficou ai no chão faz alguns minutinhos, eu e-eu não sabia o que fazer. – Isso não eu sei explicar, por que ela age assim?

Quando ela fala no diminutivo dá vontade de apertar suas bochechas, não passo vontade então aperto o suficiente para que não machuque.

- Ei não precisa tirar pedaços de mim, eu vou voltar é só uma viajem. – Ri, a lembrar disso não... Deito-me no chão, ela pode ser irritante e me faz ficar cansado, mas vai fazer uma puta saudade.

- Não quero lembrar isso. – Solto um longo suspiro.

Ela fica do meu lado deitada quase em cima de mim, não, não, se concentre Lucas, por que tem que acontecer isso? Fico constrangido e coloco minhas mãos em cima do meu PD, para quem não sabe é pau duro, estou na puberdade e meu pai disse que é normal, mas tenho que aprender a me controlar.

- Vai sentir saudades minha? – Pergunta tristemente, talvez por que viu o sangue escorrer da minha testa.

- Sim. – Admito.

- Você gosta de mim? – Engulo um seco, como assim?

- Gosto você é minha sobrinha. – Aperto minhas calças, por que falar "minha sobrinha" me faz ficar mais excitado ainda? Então peço o que eu nunca deveria ter pedido, sei que vou me arrepender.

Ninguém vê (INCESTO) HIATUSWhere stories live. Discover now