Ninguém vê (INCESTO) HIATUS

2 - Como o tempo passou

Por que ela não fala comigo, ela nunca diz nada, sempre só fica sorrindo, ainda bem né?! Imagina se for igual à louca da Paula( Uma garota da minha escola "Presídio") que vive brava e me batendo? Ah garota!

- Bem que minha poderia falar comigo né, mamãe? – Falo enquanto mamãe entrega a mamadeira da minha Isabella.

- Ela nem tem 1 ano Lucas, ela fica muito feliz quando está com você. - meu coração se estufa! – Ela só tem 6 meses, vamos esperar tudo bem?

- É essa garota só para de berrar quando está perto de você! Meu Deus, nem parece que ama a mãe, só o tio! – Grita minha irmã super chata e irritante da cozinha, tomara que minha Isabella não puxe a ela!

Pulo em cima da cama para observar minha sobrinha beber seu leite, os olhos dela é da mesma cor do meu, só que os olhos dela são os únicos que sinto um pouco de inveja, que ódio, o dela parece mais brilhoso e com mais cor, não sei explicar.

- Ela não berra igual você no dia no hospital né, abelhinha? – Digo dando meu dedo indicador para a Isabella, minha Isabella, ela segura forte meu dedo, a mão dela é tão nanica, é uma sensação boa.

A abelhinha começa a rir, e riu junto.

- Fala, meu t-i-t-i-o.

- Ti. – Fala tudo embolado, só entendi o "TI".

- Ti está ótimo abelhinha. – Dou beijinho na sua bochecha gigante rosada. – Foi o melhor presente que alguém pode me dar. – Sussurro no ouvido dela, eu gostei da capa do Thor que mamãe me deu de aniversário de 6 anos, e não quero que ela pegue de volta.

E de novo abelhinha me faz rir com sua gargalhada estranha.

Natal segundo dia melhor! Levanto da cama correndo e vou para cozinha comer maça, faz bem para os dentes, odeio escovar os dentes antes de comer sabia? Não sei porque papai escova depois vai limpar de novo, deve ser coisa de gente velha.

- Bommm Diaa! – Abraço mamãe que está de costas arrumando a mesa, minha Isabella está na mesa e a Maria e o Vinício, meu parceiro.

- Lucas coloca um short! Não fica de cueca na frente da Isa!

- Mas eu já dei banho nela Maria! – Grito, não podem mandar no que faço com a Minha Isabella!

- Mãe você deixou? – Maria pergunta para a mamãe que começa a rir e no meio das risadas fala "são só crianças Maria".

Foi tão bom passar sabonetinho de morango na Isabella à pele dela é tão branquinha e lisinha que da vontade de morder, vou até o Vinício e aperto sua mão igual homem faz, papai que me ensinou. E passo pela minha irritante irmã sem a cumprimentar, vou até minha Isabella e a dou um beijinho.

- Bom dia bebê.

-Ti. – Bate palminha, rio e passo meu dedo por seu minúsculo nariz.

- Olha amor, ela está quase falando tio e nem fala mama ou papa ainda!

- Relaxa carinho, come deixa eu cuidar da Isabella. – Vinício pega Isa do colo de Maria e a alimenta.

Hoje não quis sair para jogar bola e consequentemente ganhar do Matheus, ele não se cansa de perder, ajudei minha mãe na cozinha e ajudei papai a colocar a árvore na sala, não gosto muito de ficar na cozinha, mas papai disse que é muito importante cuidar da mamãe para que ela não se corte!

- Deixa que eu pego a faca mãe! – Falo alto e pego uma cadeira para alcançar, eu sou alto para minha idade mamãe diz, só que essa pia sempre foi maior que eu.

- Lucas, Lucas você vai dar trabalho em menino.

- Rapaz mamãe, rapaz. – Resmungo entregando a faca afiada.

- Meu rapaz, vai chamar sua sobrinha para arrumar a árvo... Cadê você Lucas?! – Grita e eu já estou nas escadas, tenho que ficar cheiroso para minha sobrinha, sua sobrinha, é tão bom ouvir.

Mamãe sempre diz que a verdade é melhor que a mentira, e talvez essa seja a verdade que mais gosto de ouvir, às vezes fico repetindo para mim antes de dormir, O que é só seu Lucas? Isabella, minha sobrinha... Até adormecer, sabia normalmente as pessoas fazem isso.

Ficam pensando em coisas boas antes de dormir, para ter bons sonhos, e sempre tenho quando durmo pensando na Isabella. Fiquei sabendo pela Camila, uma amiga minha que me ajuda nos deveres de casa, que a Paula lembra a que era toda irritada comigo, ela gosta de mim!

Eu disse bem na cara dela que eu sabia, e de repente ela ficou mais legal e vergonhosa comigo, talvez um dia eu fique com ela, mas sem essa de namorar, elas ficam me comparando com um tal de Ken! Vai saber, meninas, talvez um dia eu pergunte para Isa quem é esse, seria tão legal ouvir a voz dela.

Vinício que traz a Isa no colo, ele não me deixou levá-la, ele ama muito ela e isso me deixa aliviado ela está em boa mãos, mas se Isabella estivesse vivendo só com a Maria, eu não iria deixar, viver com uma louca?! Não!

Maria está no mercado, vamos chamar uns de nossa família, parentes... A tia Clara e tio Ricardo não iram poder vir, problemas com nossos avós, então só nos restou mesmo alguns parentes distantes e nossa bisavó, Melinda. A família Álvaros reunida não por completo, mas o suficiente para aquela sensação boa de Natal fluir.

- Parentes só servem para vir na nossa casa e comer, ou pedir alguma coisa Isabella! Por isso não vai fazer assim tanta diferença, as mulheres ficam falando o quanto emagreceram e ficam falando mal delas mesmas só para receberem elogios! – Digo tirando a bola vermelha de suas mãos, para enfeitar a árvore, Vinício disse que ela ainda não sabe fazer esse tipo de coisa.

- Ti, ti.

- E o titio? Eu fico brincando com o perdedor do Matheus, quando você crescer jura não ser amiga dele? É ruim ficar com pessoas de má influência Isa, ainda mais você linda! Ele fez Camila minha amiga chorar, Matheus a chamou de menino só por que ela joga bola, eu acho ela muito legal. Você pode andar com meninas.

- O que você está conversando com a minha neta Lucas? – Papai trás a escada para eu colocar a estrela no topo da árvore gigante.

- Ela não pode andar com Matheus, pai. – Falo já bravo, esse menino é o cara irritante. Papai levanta as sobrancelhas. – Ele chamou Camila, de menino por que ela joga bola, pisou no pé dela, e fez ela chorar.

- A sim. – Sorrio.

- Vem colocar a estrela Lucas.

- Hoje pode ser a Isa papai, vai ser o primeiro Natal dela com nós!

Com certeza o melhor Natal.

-Isabella! – Essa menina não cansa de brincar? Tenho que ficar cuidando dela.

- Me encontre Lucas. – Solta seu risinho.

Procuro atrás das árvores e nada, nos cômodos e nada, eu um menino de 11 anos cuidando da uma criança a minha sobrinha, brincando ainda por cima! Nossa, o que eu não faço pelos meus pais! Começa a ventar e fico nervoso, se eu fosse a sapeca de 5 anos onde iria me esconder?

E quando um vento bate forte nos arbustos em frente da nossa casa, cabelos louros voam, claro. A pergunta certa seria...

Se eu fosse uma flor onde me esconderia? Eu sempre a achei linda, nossa que gay isso!

- Achei você! Está nos arbustos!

Ela sai de lá saltitando, e rindo.

- Que chato!

- Você nunca vai se esconder de mim. – Minha flor. Ela sorri e me abraça esmago ela em meus braços. Eu tinha 5 anos quando ela nasceu e parece que foi ontem como o tempo passou...

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