Capítulo 18

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Oi amores. Não vou falar demais por que eu sei que todo mundo quer ler o capitulo de hoje então vamos ao capitulo....



Fiquei calada apenas olhando para ele sem entender exatamente o que estava acontecendo. Franz tinha acabado de contar que não iria morar em Nova York e foi como um soco no estômago, logo quando pensei que ficaríamos bem. Assim que sai do meu estado de choque consegui perguntar:

- Voltar? Mas... Eu pensei que você tinha um ano para ficar fora de tudo e fora do seu país?

Ele não podia ir embora, não depois de tudo que passamos.

- E eu tinha, mas as coisas mudaram agora. Tem muitas coisas acontecendo na minha casa, no meu país. - ele pegou em minhas mãos e as apertou me transmitindo segurança - O motivo pelo qual tive que ir agora foi por que meu pai está no hospital se recuperando de uma cirurgia. No decorrer desse tempo o reino precisa de alguém para governar.

- Então você vai ser o rei? - perguntei alto arregalando os olhos.

- Fale baixo - ele sussurrou.

Olhei em volta e algumas pessoas nos olhavam com interesse. Quase havia esquecido que estávamos em um ligar público.

- Desculpa. Mas é isso? Você vai ser rei?

- Eu prefiro o termo príncipe regente. - ele respondeu desconfortável. - É por pouco tempo, até que meu pai saia do hospital. Acredito que será em menos de um mês.

- E o que você vai ter que fazer? - eu perguntei.

- Governar o país. - ele respondeu suspirando, incerto e infeliz.

- Você não parece gostar disso. - eu afirmei virando a cabeça ligeiramente para o lado, franzindo o cenho em confusão.

- Eu nunca fiz isso. Sempre que meu pai se ausentava meu tio Edward ficava no seu lugar. Dessa vez serei eu e eu sei que isso é coisa da minha mãe, ela me quer no trono, desesperadamente.

Ele tirou as mãos das minhas e passou pelos cabelos e logo depois pelo rosto, exasperado.

- Ei, eu sei que você vai ser um bom líder. - eu disse colocando minha mão em seu antebraço esquerdo. - Você liderou o lado direito da lanchonete como nenhum garçom já tinha feito.

Rimos juntos. É claro que eu, que não sabia nada sobre governar e tudo isso, percebia a gritante diferença entre ser um bom garçom e um bom governante. Mas pelo menos eu o fiz rir de novo.

Terminamos a sobremesa e fomos andando pelas ruas iluminadas até o Park mais perto. Sentamos em um dos bancos e ele começou a falar mais sobre sua vida.

- Então além de príncipe você é um duque, um conde e um visconde?

- Isso mesmo. Duque de Burgenland, Conde de Kärnten e Visconde de Vorarlberg.

- A entendi.

- Você não entendeu nada não é? - ele perguntou rindo quando viu minha expressão de quem não sabe de nada.

- Não. - eu respondi rindo.

Estávamos sentados em um dos muitos bancos espalhados pelo Park. A noite estava iluminada e muitas pessoas andavam por ali, tanto sozinhas quanto acompanhadas. O clima era relaxado mesmo com o adiantado da hora. Estávamos abraçados, seu braço esquerdo em meu ombro, enquanto minha estava em seu joelho.

- Como você não sabe sobre isso? Todo mundo sabe sobre isso. Não é você que gosta desses livros que tem essas coisas? Meu Deus Lydia você estuda literatura.

- Sim eu leio esses livros da era medieval. Mas é diferente. Eu não sabia que isso ainda existia.

- Sim existe. Mas agora são somente títulos. Antigamente eram terras dadas a uma pessoa que caiu nas graças do rei. Por exemplo, se alguém recebeu um condado então ele era um conde.

O Príncipe e Eu [Completo]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora