Parachuting

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Acordar com o alarme nunca foi uma coisa boa, mas hoje eu estava animada, e ansiosa, estranhamente feliz por estar comemorando meu aniversário, nunca fui de ficar muito animada mas hoje eu estava, bastente. O relógio marcava quatro da manhã, suspirei ao perceber que eu iria pular de pára-quedas mesmo, eu estava pensando em formas de fazer Camila mudar de ideia até chegarmos lá mas eu sabia que ela não me deixaria pular fora. Levantei-me cambaleando e corri para o chuveiro, tomei um banho renovador, eu adorava tirar um tempo e tomar um banho longo e gostoso em meus aniversários, era como limpar meu corpo para enfrentar o dia. Saí percebendo que demorei quarenta minutos e corri para me trocar, eu não sabia o que usar então coloquei um conjunto de moletom e tênis. Deixei meus cabelos soltos e decidi não usar nenhuma maquiagem, nem começou o dia, não queria parecer uma doida por ficar me arrumando tão cedo.

"Mãe?" Franzi o cenho ao vê-la fazendo o café da manhã, era muito cedo, ela estaria no décimo sono agora.

"Lauren!" Ela se virou sorrindo e correu até mim, me agarrando num abraço apertado. "Feliz aniversário, meu amor." Eu ri sentindo seus beijos em meu rosto e agradeci por ela tê-la finalmente me soltado.

"Obrigada, mãe." Agradeci ao sentar-me na mesa. "O que está fazendo? Sabe que não posso comer não é?"

"Sei, isso é para seu pai. Sabe, ele está muito desgastado." Ela suspirou.

"Mãe!" Gritei enojada, por que eles tinham que ter uma vida sexual ativa?

"Pare de drama, quando conhecer o que é sexo irá fazer como uma macaca no cio." Ela riu levemente e eu fiz uma careta.

"Eu vou tomar café com a Camila depois de fazer o pára-quedismo então não precisa fazer outro café."

"Okay, por quê não a convida para onde a Dinah irá te arrastar? Sei que você odeia esses lugares e percebi que se deu bem com Camila." Sorriu sugestivamente. As vezes eu pensava que minha mãe achava que eu era lésbica, isso era constrangedor.

"Mãe! Pare de insinuar coisas." Bufei.

"Vai me dizer que não reparou nela? Ela é gata, filha." Ela piscou arrumando o café do meu pai na bandeja. "E ela é dona de um sex shop, imagina como ela sabe fazer sexo." Riu.

"Argh! Isso é nojento, pare de falar de sexo comigo." Enterrei meu rosto nas mãos e quase gritei de felicidade ao ouvir a campainha tocando, graças a Deus!

Corri até a porta e a abri apressadamente, Camila estava... Meu Deus. Ela segurava um buquê de diversas flores misturadas, magnificamente colorido e lindo, senti meu coração errar uma batida e sorri abertamente aceitando o buquê de suas mãos, tão linda.

"Feliz aniversário, gatinha." Ela sorriu puxando-me para um abraço e eu não hesitei em me enterrar em seu pescoço e aspirar seu cheiro viciante.

"Obrigada." Sussurrei contra seu ouvido e me afastei apenas para deixar um beijo em sua bochecha. "Vou colocar num vaso e já podemos ir." Sorri antes de entrar em casa novamente e ir para a cozinha.

"Olha." Minha mãe riu surpresa ao ver meu buquê, não consegui tirar o sorriso do rosto.

"Pode colocar um vaso para mim mãe? Estamos atrasadas." Entreguei-lhe o buquê e ela sorriu dando-me um último beijo.

Voltei para Camila e fechei a porta, me surpreendi ao ver que não era seu carro na calçada e sim uma moto, eu nunca tive medo de motos mas a sua era gigante, dava um pouco de medo. Camila colocou seu braço em minha cintura e fez um leve carinho, suspirei seguindo-a até a moto, seu toque ainda me queimava, queria saber o porquê.

"Vamos de moto pois achei melhor já começar o dia radicalmente." Ela riu dando-me o capacete.

"Contanto que eu não caia." Ameacei cerrando os olhos e ela sorriu.

Sex ShopWhere stories live. Discover now