A Melhor Amiga da Noiva - Faberry

Capítulo 20

Rachel Pov

— Acho que são elas ali, não?

Ouvi o Matth indagar, fazendo-­me parar de olhar de um lado para o outro e olhar para frente.

— São sim.

Concordei animada, ele sorriu e soltou minha mão para que eu pudesse correr de encontro as meninas.

— Rach!

Elas gritaram juntas ao formarem um abraço grupal, deixando-­me perdida no meio delas.

— Que saudades de você, coisa chata.

Santana falou emocionada e eu me controlei para não chorar.

— Sentimos sua falta.

Britt também estava emocionada, pisquei os olhos e sorri de lado, não queria chorar. Puxei­-as para um abraço outra vez. Procurei, mas não a vi.

— Cadê a Q?

Perguntei com a voz embargada, sentindo minha garganta arder. Se ela não tiver vindo eu com certeza vou desabar. As meninas se entreolharam, deixando­-me intrigada e mais nervosa ainda.

— Foi ao banheiro.

Britt respondeu fazendo-­me suspirar aliviada. Que saudades daquela coisa irritante vulgo minha melhor amiga.

— Deixa eu apresentar para vocês... — Fui até Matth, que nos olhava um pouco sem jeito por estar na presença de minhas amigas. As meninas sorriram e levantaram as sobrancelhas, curiosas. — Esse é o Matthew, Matth essas são Brittany e Santana.

Os apresentei e elas sorriram para ele o cumprimentando amigavelmente; Eu não iria contar agora para elas que eu estava noiva dele, não no meio de um aeroporto.

— Cadê a Quinn?

Ele perguntou em meu ouvido e eu dei de ombros. Também queria saber dela, estava demorando demais.

— Olha ela ali.

Sant apontou na direção dos banheiros, acompanhei com o olhar e a vi. Meu coração parecia estar em clima de carnaval. Quinn estava com um olhar diferente e vinha andando lentamente. Corri até ela sem nem me importar que me chamassem de doida ou coisa assim. Assim que ela viu que eu estava correndo em sua direção, ela sorriu abrindo seus braços para me receber. Aaaah! Que saudade eu senti daquele sorriso.

— Meu amor!

Gritei ao pular em seu colo, entrelaçando minhas pernas em volta de sua cintura, agarrei com tanta força o pescoço dela que eu achei que fosse quebra-­lo.

— Pequena!

Ela sussurrou em meu ouvido soltando um suspiro pesado, como se estivesse aliviada. Ela apertou seus braços que estão em volta de meu corpo, eu sorri. Que saudade eu estava daquele abraço forte e aconchegante. As pessoas em volta passavam e nos olhavam como se fossemos loucas. Mas o que eu posso fazer? Eu sou mesmo, sou louca por ela, isso é algo que nunca mudaria nem que passasse mil anos.

— Eita saudades ein.

Ouvimos a voz das meninas em seguida alguns risos, nós acabamos rindo também. Não a soltei, não queria solta-­la, tinha medo de que se a soltasse ela sumisse. Não parecia real que depois de tantos dias ela finalmente estava ali.

— Eu te amo... — Afastei-­me um pouco dela para poder olhar em seus olhos, vi que eles estavam marejados. Quinn não chorava com facilidade e muito menos na frente dos outros, vê­ la daquele jeito me deixou horrível. — Eu te amo muito, muito, eu te amo muito.