Run: 6

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Lau e Talis estavam parados dentro do carro, na esquina da delegacia esperando algum tipo de movimentação. Minutos depois, três viaturas saíram a toda, passando ao lado do carro. Talis ligou o carro e o estacionou na frente da delegacia. Lau desceu logo depois, indo em direção a porta e entrando, fingindo que chorava.
O Policial atrás do balcão se levantou no mesmo segundo, olhando para a garota, assustado.
-Senhorita, o que aconteceu?- perguntou ele.
-Você tem que vir comigo, ele está ali fora- disse ela andando até o policial e o puxando pela mão, chorando e soluçando.
-Quem?- disse o polícias a seguindo preocupado, mas quando chegaram do lado de fora a rua estava fazia.- Não tem ninguém aqui senhorita.
-Não deixe ele me pegar, senhor- disse a garota se abraçando ao policial, que não sabia o que fazer.
Mas logo a guria o largou, mas ela não chorava mais e agora apontava uma arma para seu rosto.
Logo sua mão voou para onde sua própria arma estava, mas o lugar estava vazio. Logo percebeu o que havia acontecido, mas antes que pudesse processar sentiu algo gelado em sua nuca.
-Você quer morrer, soldado?- perguntou uma voz que vinha da pessoa que estava atrás dele.- Me responde se você quer morrer, soldado!
-Não, não senhor- disse o polícias em um fiabo de voz.
-Ótimo, porque eu não quero te matar- disse o garoto, mas o polícias não relaxou.
-Então o que vocês querem?
-Queremos saber quem mais está lá dentro- disse Lauren.
-Apenas o coronel- disse o policial e Talis abriu um sorriso malicioso por baixo da máscara.
-Ótimo, eu quero que você faça o seguinte- disse Talis bem devagar.- Você vai entrar lá e trazer ele aqui pra fora e espero que saiba que nós temos amigos que já sabem quem você é, pense bem; é você ou ele.
-Tudo bem, eu faço- falou o policial, quase chorando.- Mas não me machuquem, eu tenho uma filha.
-Não vamos machuca-lo se você cooperar- disse Talis tranquilamente.- Agora vai lá.
O polícia caminhou lentamente em direção a delegacia e Lau e Talis ficaram do lado da porta esperando.
Minutos depois o coronel saiu da delegacia correndo, sem nem olhar para os lado quando saiu a porta.
Talis caminhou atrás dele e lhe acertou com o cabo da pistola, fazendo com que ele desmaiasse. Os garotos jogaram ele de qualquer jeito no banco de trás do carro e saíram a toda velocidade pela cidade, pois tinham certeza que o outro polícial ja havia assionado o alarme.
Talis estacionou o carro na frente da casa, onde Chris e Gnomo já esperavam pra carregar o homem escada acima, para que o garoto pudesse estacionar o carro longe dali.
Os garotos amarram o coronel e arrastam ele de qualquer jeito até a última sala, logo depois passando pelo quarto de Lauren até chegar no banheiro, onde o jogaram na banheira, sem a menor delicadeza, trancando a porta logo depois.
Vih entrou na sala com os cabelos molhados por causa do banho e logo foi para perto da amiga, que estava sentada no sofá.
-Deu tudo certo?- perguntou sorrindo.
-Sim, exatamente como planejado- disse Lau com um sorriso psicopata nos lábios.- E com vocês?
-Sim, foi bem emocionante- respondeu a garota animada.- Eu encontrei as garotas que fizeram isso.
Vih disse e monstrou a barriga cortada, o que fez a amiga estremecer e Vih revirar os olhos, pois já estava até acostumada.
-O que fez com elas?- perguntou Lau.
-Bati nelas com o taco até a polícia parecer- respondeu Vih rindo e sendo acompanhada pela amiga.
-O que vamos fazer com ele?- perguntou Nick, quando todos estavam na sala.
-Não tem vamos- disse Lau.- Eu vou. Vou fazer ele pagar por tudo que fez, ou vocês acham que minha irmã foi a única?
O silêncio predominou na sala, enquanto todos refletiam sobre a questão.
-Eu quero ajudar- disse Talis, para a surpresa de todos.
-Por que?- perguntou Nick, chocado.
-Quero que ele pague- Disse Talis simplesmente e gritos foram ouvidos no banheiro.
Lau e Talis foram para o quarto, fechando a porta depois que passaram. Seguiram até o banheiro e Talis parou na porta, enquanto a amiga caminhava até perto da banheira, sentando em cima dos calcanhares.
-O que você quer?- perguntou o homem assustado.
-Você não lembra de mim?- perguntou Lau, com uma voz calma.
-Eu deveria?- respondeu o coronel, sem perder a pose de superior.
-Eu acredito que sim, você me mencionou em uma entrevista, recentemente- falou Lau normalmente, nem parecia que puro ódio corria em sua veias toda vez que olhava para a cara do homem a sua frente.
-Lauren...?- perguntou o homem em um sussurro, perdendo imediatamente a postura.
-A vejo que se recordou- disse a garota sorrindo.
-Eu estava certo, vocês são os Alerquinos- disse o homem de maneira inquieta, começando a chorar.- Eu sinto muito pela sua irmã... eu nunca intendi por que fiz aquilo, me desculpa...
O homem agora chorava compulsivamente, pois sabia o que estava por vir e tentou, como último recurso, despertar humanidade no coração da garota a sua frente. Mas a única coisa que conseguiu mencionando a irmã da garota, foi que uma nova onda de fúria tomasse conta do corpo dela.
Lau pegou o taco de baseball e acertou a barriga e homem com força, o fazendo gritar de dor.
-Nunca mais mensione ela- gritou Lau o acertando outra vez.- Nunca mais! Você me entendeu?
Dessa vez ela acertou sua bochecha, o que fez o homem cuspir um pouco de sangue.
-Eu sinto muito- disse o homem.
-Eu também- Disse Lau indo em direção a porta e entregando o taco a Talis, que sorriu diabólico.
Lau se retirou, pois precisava pensar um pouco e pediu para Vih se podia dormir no quarto da amiga, já que no seu ecoavam gritos de tortura.
Enquanto isso no banheiro, Talis batia no homem, as vezes com as mãos e outras vezes com o taco, até que se sentiu satisfeito e pegou uma adaga reluzente da bainha da calça.
-Sabe... eu quero que todos saibam o que você fez para merecer isso, quando acharem o seu corpo- disse Talis de maneira calma, passando a faca pelo rosto do homem, que se mechia em pânico, fazendo pequenos cortes surgirem em suas bochechas.- Enquanto eu vou deixar escrito.
E abrindo um sorriso que ia além de diabólico e chegava a ser cruel, o garoto segurou o rosto do homem com força e cravou a ponta da faca em sua testa a deslizando pelo lugar.
O homem que nem mais forças pra lutar tinha, apenas gritava e chorava, implorando para que o menino parace.
Mas o garoto só veio a parar quando estava satisfeito e sua obra de arte completa. A palavra estuprador em letras de tamanho média, estava eternizada na testa do coronel. Mas Talis ainda não se viu satifeito e rasgou a blusa do homem, relevando seu peitora. Fincou a faca outra vez e lentamente começou a escrever a palavra pedófilo em seus peito, fazendo até mesmo o acento.
O homem agora praticamente se afogava no próprio sangue, que escorria a sua testa, então Talis ligou o chuveiro na água fria, apontando ele para a cara do homem e saindo do banheiro lado em seguida, fechando a porta.
Voltou para a sala e viu a cara de assustado de Nick quando viu que o amigo estava todo sujo de sangue.
-Você matou ele!?- perguntou meio afirmando.
-Ainda não- raspodeu o garoto dando um sorriso de covinhas para o amigo e vendo Vih abrir um tão malicioso quanto.

Run!Where stories live. Discover now