Capítulo trinta e quatro.

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Eu rapidamente me levanto em minhas mãos e joelhos e tento meu melhor para me arrastar para longe. Meu corpo ameaça de desistir, mas eu continuo me empurrando para frente. Quando eu não sou atingida novamente, eu concluo que quem me bateu não parece estar me seguindo, me dando um momento para recuperar o fôlego.

Meu estômago da voltas e voltas intermináveis enquanto meus ossos gritam de dor. Eu lentamente me levanto, cambaleando com cada passo. Eu não tenho a menor ideia para onde eu devo ir ou o que devo fazer, então eu continuo mantendo cautela.

"Tabitha?" Harry chama, mas eu o ignoro. Mesmo se eu pudesse reunir energia para gritar de volta, eu não quero alertar os demônios em volta de mim.

Tudo ao meu redor são ruídos de corpos se colidindo e pés se movimentando. Minha ansiedade aumenta quando eu prevejo o momento em que eu me deparo com um demônio. Eu sou a única que eles querem matar, e agora, eu seria a mais fácil de se matar. Por mais que eu tenha tentando me preparar para isso, nada ajudou. Meu corpo e minha mente não param de pensar nos piores cenários.

Alguém corre para mim, me fazendo congelar, mas ele rapidamente volta para a direção de onde vinha. Me pergunto se era Dylan ou Liam. Eles têm que estar em algum lugar aqui. Eu vou para a frente, agora minha missão é encontrar um deles. Uma mão bate no meu braço, mas eu acho que deve ser um acidente, pois foi tão leve. Quando isso acontece novamente, eu paro de andar.

"Venha aqui." A voz da minha avó sussurra em meu ouvido. Eu imediatamente empurro sua mão para longe e continuo a andar.

"Saia de perto de mim."

"Tabitha, confie em mim. Eu posso te tirar daqui." Ela implora do meu lado, me seguindo.

Assim quando eu estou prestes a responder, alguém bate em mim e lança de imediato seu punho em meu estômago, me fazendo lutar por ar. Eu estou presa entre duas opções, e nenhuma delas são boas. Posso ficar aqui e tentar lutar contra esse demônio, ou eu posso ir com minha avó.

"Vamos." Eu sussurro, e ela segura minha mão na sua.

Ela facilmente me guia através do armazém, e me pergunto quanto tempo ela esteve aqui para o conhecer tão bem. Minhas canelas batem contra metais, e eu percebo que estamos na escada. Eu levo mais tempo para subir a escada do que ela, mas eu consigo subir. Uma vez que eu chego no topo, ela me puxa para a direita e eu ouço um clique de uma porta abrindo, onde ela me puxa para dentro.

"Aqui vamos nós." Ela resmunga, mas está escuro aqui, bem, então eu não posso fazer nada.

"Onde estamos?" Eu afasto minha mão da dela.

"Em segurança." Ela declara e a luz se acende, me cegando. Nós estamos em uma sala vazia. Ela está de pé em minha frente com os olhos cheios de tristeza.

"Por que você está me ajudando?"

"Eu disse para você confiar em mim, querida." Ela balança a cabeça.

"Eu estou aqui, não estou?" Meus olhos viajam ao redor do cômodo vazio, em busca de qualquer coisa que poderia ser usada contra mim.

"Eu vou te proteger. Sua vida não deveria ser assim." Ela dá um passo para mais perto de mim. "E eu quero corrigir isso."

"Eu sou uma mensageira do inferno. Eu acho que você não pode mudar isso."

"Eu posso mudar isso." Ela coloca a mão atrás dela e puxa uma arma para fora.

"Por que você tem isso?"

"É sempre mais seguro manter uma arma em sua cintura." Ela a estuda, em seguida, olha de volta para mim. "Eu vou acabar com todos os seus problemas para você."

dEVIL |h.s| traduçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora