Capítulo dois.

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Eu finalmente fecho meus olhos, tentando escapar desse pesadelo da vida real. Depois de alguns segundos, eu lentamente abro meus olhos, revelando um quarto vazio. O quê?

Meu coração bate contra meu peito, adrenalina atravessa por mim. Não sabendo mais o que fazer, eu lentamente saio da cama e rastejo em direção à porta do quarto. Me movo para o corredor e acendo a luz, não há ninguém por perto.

Para onde é que essa pessoa foi? Havia realmente alguém ali? Eu poderia ter imaginado. Eu coloco esses pensamentos de lado. Tudo era muito real neste momento. Eu faço meu caminho para a sala, ligando todas as luzes que eu passava.

Depois de explorar cada cômodo e armário da pequena casa, acho que não há ninguém. Eu devo estar ficando louca. Quando eu ando para meu quarto, eu ouço uma batida na porta. Instantaneamente eu congelo, minha respiração se torna profunda. Quem quer que seja, eu não quero ter que lidar com a pessoa.

Eu corro para meu quarto, rastejando para a cama, tentando esquecer as batidas ouvidas. Depois de alguns momentos de silêncio, meu coração fica mais lento e eu sou capaz de relaxar.

Meu corpo implora pelo sono, mas minha menta não para de analisar a memória da figura na minha porta. Tinha que ter sido minha imaginação. Não há absolutamente ninguém nesta casa. Não importa quantas vezes eu repita isso, uma pequena parte de mim sabe que era real. Antes que eu saiba, meu corpo ganha a luta e eu caio no sono.

"É educado abrir a porta quando alguém bate."

Eu pulo em minha cama, o suor escorrendo pela minha testa. Olho em volta do meu quarto, o sol está entrando pele janela, mas eu estou sozinha. A voz era tão real. A ouvi perto de minha orelha.

Tinha que ser parte de meu sonho. Tento me lembrar de meu sonho, mas não há nada. Apenas a voz rouca. Eu tremo só de pensar em sua respiração em meu pescoço.

Com um suspiro, eu afasto os cobertores de cima de mim e me arrasto até a cozinha, verificando as horas no microondas. 07h33. Ótimo, tenho duas horas até às aulas. Pelo menos eu tenho tempo para tomar banho. Eu me sinto nojenta depois de estar na festa e agora com esse suor em cima de mim.

Depois de entrar na água quente, meus músculos finalmente relaxam. Minha pele aceitou alegremente o vapor, me reabastecendo depois de todo o estresse das últimas doze horas.

Ao puxar minha calça jeans pelas minhas pernas, há uma batida na porta e meu sangue se torna frio. Eu imediatamente me lembro da frase de meu sonho. O bater logo se transforma em um barulho, me sacudindo dos meus pensamentos.

Eu corro para a porta, apenas com pressa para fazer a pessoa se calar. Quando eu verifico pelo olho mágico, um carteiro está na porta. Isso é estranho, eu não pedi nada. Eu abro a porta, dando ao homem um pequeno sorriso.

"Olá senhor." Eu passo minha mão pelo meu cabelo molhado.

"Tabitha Grey?" O homem corpulento bufa, me entregando uma prancheta.

"Sou eu." Eu distraidamente assino meu no nome na longa linha e, em seguida, entrego a prancheta de volta para ele. Sem dizer uma palavra, ele empurra uma pequeno pacote em minha mão e segue seu caminho.

Bem, ele obviamente não é uma pessoa da manhã. Olhando para o pacote, eu chuto a porta atrás de mim. Não há nenhum endereço de um remetente nele, me deixando ainda mais curiosa. Quando eu chego na cozinha, eu rapidamente levo a tesoura até a fita, rasgando a embalagem.

Um anel está ali dentro com uma nota amarrada a ele. Antes de examinar o anel, eu rapidamente leio a nota para mim mesma:

Que bom que você abriu a porta dessa vez.

dEVIL |h.s| traduçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora