Capítulo 18

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Amores me perdoem! Acabei esquecendo de postar com a loucura em que estou com os trabalhos. Então, peço desculpas por só postar agora. Espero que gostem e deixem seu comentários do que estão achando. Chuva de beijos em todas.

 Valentina Alves

Depois de me refrescar coloco um short social bege com uma camisa de seda cinza com um peep toe nude e faço uma trança de lado em meus cabelos, e uma leve maquiagem. Desço para sala onde encontro D. Clarisse a mãe do Fabrício lendo um livro e na mesma hora volto para sair da sala sem incomodá-la só que ela me chama.

- Valentina querida venha me fazer companhia. - ela fala batendo no sofá ao seu lado. Meio sem graça vou e me sento ao seu lado.

- Você parece um rosa cada vez que a vejo está mais bela. Meu filho tem sorte. - ela fala sorrindo para mim.

- Obrigada! - respondo sem jeito. – Gosta de poesia? - pergunto ao ver o livro de poesias em suas mãos.

- Amo! Gosto de como eles expressão o amor. Uns de forma doce e calma. Enquanto outros de forma dramática turbulentos, ou como uma solidão sem igual.

Ai de quem ama

Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida

Amar é triste
O que é que existe?
O amor

Ama, canta
Sofre tanta
Tanta saudade
Do seu carinho
Quanta saudade

Amar sozinho
Ai de quem ama
Vive dizendo
Adeus, adeus

Escuto-a recitar o poema como se fossem sentimentos sentido naquele momento por ela.

- Vinicius de Moraes! - falo tentando tira-la desse momento triste.

- Sim, amo ler os poemas dele. Sempre tem uma tristeza e uma alegria ao mesmo tempo. Assim como o amor. - ela fala olhando para a foto em cima da lareira. Imagino ser seu marido porque o Fabrício tem os traços dele também.

- Vá ver se acha algum livro, para passar o tempo enquanto esperamos o almoço sair. Ela fala me indicando a biblioteca. Sigo para lá pelo menos para conhecer, fico encantada ao ver as paredes cheias de livros ate o teto. A luz passando pelas enormes janelas de vidro. Me aproximo da prateleira próximo da mesa de carvalho e passo os olhos por eles ficando impressionada com a organização e limpeza de tudo. Chego a prateleiras onde está titulado com família puxo um e quando abro vejo um foto de um casal com um bebe no colo. D. Clarisse e seu esposo e o Fabrício bebê puxo mais três álbuns e volto para sala e encontro o Fabrício com uma morena conversando paro um momento para olhá-la e em seguida ele me apresenta a ela que não perde tempo e me olha com um brilho sinistro no olhar o que me faz dizer que sou namorada dele. Oh Deus o que aconteceu comigo? Fui abduzida e tomaram meu corpo só pode. Desde quando eu sinto ciúmes de alguém. Mas tive necessidade de marcar território com essa mulher. A cumprimento quando D. Clarisse me chama.

- Venha deixe-me ver o que você escolheu. - ela fala sorrindo e vou me sentar ao seu lado, coloco os álbuns ao lado e pego apenas um e sorrio ao mostrar para ela o que me chamou atenção.

- Que tal envergonhar o Fabrício um pouco? - pergunto ao abrir o primeiro. Enquanto a tal de Solange senta sem desviar os olhos de mim.

- Não perderia isso por nada. - ela fala e caímos na gargalhada ao ver a primeira foto dele todo sujo de terra.

- Ele achava que era chocolate. - a D. Clarisse fala com sorrio travesso.

- Mamma! - ele a chama o que nos faz olhar para ele e cairmos na risada por sua cara de indignando por estamos falando dele como se não estivesse ali.

- Amor ela não vai te deixar por isso. Né Valentina.

- Depende. Ele comeu? - falo provocando gargalhada na D. Clarisse.

GUARDADO EM MIMOnde as histórias ganham vida. Descobre agora