Capítulo 14

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Valentina Alves

Deixo-me ser levada por ele que me coloca deitada em cima dele. Escuto os seus batimentos acelerado sob a minha cabeça em seu peito e ele acariciava meus cabelos, nenhum dos dois falou depois que fizemos amor, pois é amor e aquele momento que duas almas gêmeas tornam-se uma e se completam e conversam sem palavras sentir sentimentos que não consigo explicar apenas existir dentre dele e de mim. Que no momento que ele me penetrou com suavidade e lentidão deixando nossos corpos expressar o que não conseguimos colocar em palavras. Sentir cada emoção que saia dele me envolvia me fazia viajar no momento, aquele momento que não existe tristeza nem preocupações em meu mundo... Apenas ele o homem que faz com que eu me sinta completa que desperta em mim a vontade de pertencer a alguém ser o mundo de alguém, por que nesse exato momento ele e meu mundo como uma alma que se encontra depois de tantas vidas sem sua metade. Não que eu acredite em nessas coisas, só sei que ele me completa me faz querer mais que apenas sexo sem compromisso me faz desejar um futuro que a muito tempo não me importava em pensar. Mas que agora e o ele me faz querer mesmo sem saber, ele me faz me sentir em casa como meu lar mesmo estando tão longe do que eu realmente considero um lar.

- Acho melhor ir para o meu quarto. - quebro o silencio que ficou depois do momento surreal que tivemos.

- Por que não esta gostando de ficar aqui nesse coxão macio? - ele brinca erguendo meu queixo e me dando um beijo estalado e sem conseguir ficar séria sorrio como uma criança que vê graça em tudo.

- Não quero que sua mãe saiba, o que ela vai pensar de mim. - levanto para sair e ele me puxa me abraçando.

- Não vai fugir de mim. - olho para ele e sei que a ultima coisa que quero é fugir dele.

- E quem disse que quero fugir? - mordo seus lábios antes de beijá-lo.

- Depois disso acredito, vou te esperar para tomar café comigo, mamãe já deve está pintando, vista algo confortável.

- Bastam alguns minutos e encontro você. - coloco minha camiseta e vou para o meu quarto o mais depressa possível, assim que saio do quarto do Fabrício encontro a mãe dele no corredor e fico sem reação.

- É... Desculpe-me senhora Spinozza. - gaguejo sem saber ao certo porque estou me desculpando já que são vários motivos.

- Valentina não se desculpe eu já fui jovem, mas que isso eu reconheço o amor quando vejo. - escuto-a falar e na verdade não entendo nada... De quem ela estava falando? É melhor nem saber.

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