Capitulo Quatro - The Right Seems Wrong

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Vocês são meus raios de sol com esses comentários e tudo o mais, me aquecem nos dias ruins e me lembram que sempre há um novo dia. É incrível.

Essas músicas que estou colocando nos capítulos, pode ser tanto o pensamento de um quanto do outro, ou dos dois. Depende do contexto da letra de acordo com o que acontece no capitulo. Sei que são capazes de identificar ^^

Boa leitura, Darks.

~o~

Desligo o fogo. Despejo a água quente na caneca e ponho o saquinho do meu chá preferido que minha mãe manda para mim. Yorkshire Tea. É capaz de me animar tomar ao menos um gole, eu lembro de casa. Assopro o líquido, espalhando um leve vapor. Trisco meus lábios na beirada e viro com cuidado, tomando um pequeno gole, pois ainda está muito quente.

— LOUIS! — escuto um berro do lado de fora da minha porta e quase derrubo a caneca da minha mão.

— Já vai! — grito de volta para o Stanley e deixo a caneca na mesa.

Andei com passos rápidos até a porta e a abri, encontrando um Stanley sorrindo como sempre. Solto um riso curto e me afasto para o lado para que ele entre.

— Não precisa, parceiro — ele acena com a mão de um lado para o outro. — Só quero saber se pode me emprestar uma grana.

Ah, não. Suspendo a sobrancelha e logo meu sorriso some e o dele vira um de desculpas.

— Quanto? — pergunto sem escolhas.

Não consigo dizer não para esses tipos de coisas, me sentiria pão duro ou algo assim por mais que já tenha emprestado mil vezes e ele nunca tenha devolvido.

— 50? — falou mais como uma pergunta.

O analiso só para fingir decidir, mas nós dois sabemos que eu vou dar de qualquer forma, então eu grunhi sem vontade e fui ao quarto pegar minha carteira. Tiro minha única nota que é justamente a de 50. E agora?

Já preciso fazer compras. Ficar sem dinheiro não é uma boa ideia e Stan não vai me devolver. Vou tentar pedir algo no trabalho hoje. Eu preciso aprender a dizer não quando é necessário.

Volto para a porta de entrada e entrego a nota.

— Você é o melhor! — ele dá um soco no meu ombro.

— Você parece bem para quem levou uma surra esse sábado — observo, passando os olhos por ele em busca de alguma ferida.

Apenas o rosto está inchado e tem uma pequena elevação no canto dos lábios.

— Sabe como é, sou um touro — ele dá de ombros, fazendo uma careta de fúria.

— Sei. Pra quê o dinheiro? — fico mais interessado em saber.

— Coisas — ele comprime os lábios, não querendo dizer. — Vou nessa.

E assim, ele se foi. Nem para me dar satisfações do que fará com meu dinheiro, ou dar bom dia... Ao menos uma carona para o trabalho. Nessa amizade eu sou uma vitima. Fecho a porta e caminho para a pequena mesa na cozinha. Meu celular do lado da caneca toca. Meu coração acelera, mas quando vejo "Mãe" na tela me acalmo.

— Oi, mãe — sorri, sentando na cadeira e pegando um biscoito que tem no pote ali em cima da mesa.

— Oi, querido, bom dia — pude sentir que ela sorri também.

— Bom dia, como a senhora dormiu?

— Ótima, dormi um pouco tarde fazendo umas fichas para o hospital.

— Hm se cuide, dona Johannah — me senti preocupado como sempre, mas falo num tom descontraído. — Já disse para maneirar.

— Eu sei, mas dormir tarde hoje em dia todos nós dormimos — ela solta um longo suspiro.

— Verdade — tive de concordar com minha boca cheia.

— Como foi seu fim de semana? — ia pegar outro biscoito, mas paro no ato.

— Nada de mais — menti. — Só eu e Stanley indo para um club aqui perto. Pub Crawl.

— Você bebeu? — ela sempre faz essa pergunta.

— Não, além do mais alguém tem que cuidar do Stan — pego meu chá que já está morno.

Light In The Dark (l.s. AU dark!Harry)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora