A mudança

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Com apenas dois meses de D/s decidi ir morar com meu dono, isso foi um choque para minha família, eu uma menina de 20 anos que já queria juntar os trapos, me criticaram, disseram que era cedo demais, mas ali ninguém me controlava e já estava na hora de eu sair daquela casa.

A mudança foi algo bom para mim, algo que interessava a ambos, eu poderia fazer os estágios da faculdade, e concluir meu TCC além de ser uma completa escrava sobre domínio completo de meu dono.

Ao ir morar com meu dono mudei meus hábitos, continuei sendo disciplinada, aprendi a controlar meus horários para todas as tarefas, recebi a motivação de realizar meus projetos com perfeição.

Muitos imaginam que a escrava passa o dia todo com roupas que evidenciam a condição de escrava, porém eu passo meu dia com roupas comuns, calça, camiseta, short, vestido e nem por isso deixo de ser escrava.

Infelizmente as pessoas possuem uma visão bem distorcida do tipo de relação que vivo, imaginam que devo ser um traste que não sorri e vivo como uma porca sofrendo humilhações o tempo todo.

Meu dono é extremamente carinhoso comigo. Tem um nível de sadismo leve e nem por isso é menos dominador.

Quando me tornei escrava dele deixei hábitos de lado, mas não apenas para agradar ele e sim porque eram coisas que não acrescentaram nada em minha vida. Deixei de ouvir algumas musicas como, por exemplo, funk, passei a me alimentar nos horários estipulados por meu dono e corretamente, deixei de usar roupas curtas, deixei de tomar decisões relacionadas a minha família, pois não faço mais parte da mesma casa que eles.

Não foi um sacrifício mudar de vida, foi uma das coisas mais maravilhosas que fiz claro tive os momentos de estresse, mas conseguimos lidar muito bem com isso. Não acredito que uma relação onde as pessoas vivam em pé de guerra reclamando umas das outras flua bem, uma hora isso acaba de vez com o respeito que existe. Posso dizer com toda minha força que sou muito feliz e não tenho o que reclamar daquele eu escolhi como dono.

Ser escrava não é e nunca será renunciar a minha própria vida, eu vivo sim para o bem estar de meu dono, mas vivo também para meu bem estar. Quero ser alguém na vida, quero ter uma profissão, quero meus direitos como cidadã e isso relação TPE alguma pode tirar.

Tenho as tarefas pré-estabelecidas, como limpar a casa, lavar roupa, passar roupa, cozinhar, cuidar da minha cachorrinha, etc.

Mas também possuo as tarefas que devo cumprir assim como as outras como vender coleiras, divulgar a venda, fazer as coisas da faculdade e essas deixam meu dono extremamente feliz.

Ajudar é algo que gosto e isso meu dono permite que eu faça e até incentiva.

Receber a tarefa de criar o site Descobrindo o BDSM: Teoria e Prática foi algo bem difícil, pois eu tinha receio de que meu conhecimento não fosse bem aceito, porém foi uma tarefa que me fez crescer como pessoa e que realizei com perfeição.

Espero que tenham gostado. Até a próxima.

Meu Despertar no BDSMOnde histórias criam vida. Descubra agora