Heiner & Melvim

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–Eu irei proteger o conselheiro real, meu rei! –Disse Arturo fazendo uma reverência e piscando para Daly, que relaxou mais com o gesto e até se sentiu mais propenso em participar daquela loucura.

Aluciou observou toda aquela algazarra com um sorriso no rosto, agora os filhotes já tinham esquecido totalmente a tarefa de colheita e corriam uma atrás dos outros, perdidos na fantasia.

–Oh! Pela deusa lua... Desculpe Alucio! –Edgan observou, aflito, os filhotes dispersos pela a horta –Eles deveriam estar te ajudando! Esse foi o combinado!

–Ora, não se preocupe, deixe-os brincar um pouco! Faz muito tempo desde da ultima vez que vi minha horta cheia de filhotes assim. Trata-se de uma grande alegria.

–M-mas... Ainda temos tanto o que colher! –O jovem coelho realmente estava se sentindo culpado, pois fora ele mesmo que sugeriu trazer as crianças ali para auxiliar na colheita da grande horta, afinal seus sogros é que faziam, sozinhos, a colheita todos os anos, mas eles não eram tão jovens e fortes como antigamente e já era hora dos mais novos membros da família participaram daquele processo e também começaram a desenvolver responsabilidade em relação ao trabalho.

–Iremos planejar uma forma de "intervenção" na brincadeira. Verá que logo irão nos ajudar. –Piscou Alucio para o Edgan que correspondeu com um aceno.

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Heiner começou a rir das ações dos filhotes, mas logo emitiu um gemido tocando levemente o seu ventre.

–O que está sentindo? Dor? Quer retornar para dentro da casa? –Tagarelou Melvim preocupado, se ajoelhando ao lado do seu amado que estava sentando em uma confortável poltrona na varanda da casa construída na base da árvore oca.

–Estou bem...-Falou o coelho fazendo um sinal de "xô" com uma das mãos –Só ri demais e minha barriga reclamou. Nada demais!

–Hum... –O chefe dos lobos soltou um suspiro de alivio e recebeu um leve tapa na testa dado por Heiner.

–Eu já lhe disse que não sou de porcelana! –Reclamou o coelho, o lobo sorriu com aquele gesto, sabia o quão teimoso Heiner podia ser, mas também não podia negar que em parte o seu amado estava certo. As ataduras tinham sido removidas, finalmente Melvim podia observar a sua beleza, Heiner tem cabelos castanhos claros, encaracolados e que sempre caiam sobre os olhos do coelho que usa uma bandana para conter a rebeldia de sua cabeleira. Mas era os olhos sagazes de uma quase hipnotizante íris esverdeada é que realmente atraíram o lobo. Seu amado ainda estava fraco, cicatrizes eram evidentes em sua pele alva, apesar da recuperação quase que milagrosa, como o curandeiro gostava de enfatizar, sequelas não podiam ser escondidas... O olho esquerdo de Heiner tinha perdido mais da metade de sua capacidade visual e o coelho ficaria eternamente preso a uma bengala já que sua perna direita não seria capaz de sustentar mais o peso de seu corpo.

–Me permita cuidar de você, pense nisso como uma forma de expressão de amor. –Disse enquanto acariciava o rosto ainda pálido do coelho que apenas fez uma careta.

–Existem outras demonstrações de amor, sabia? – Resmungou o coelho, Melvim notou a coloração avermelhada que começou a dominar o rosto do outro e sorriu.

–Eu sei... Mas...-O lobo mordeu o lábio inferior, não queria perdurar naquela assunto, principalmente por não querer ter que admitir que não achava que o seu coelho tinha condições físicas para outras demonstrações de afeto.

–Os filhos de Cedric e Mael... Realmente, isso foi uma das grandes surpresas que encontrei quando vim para cá. –Falou Heiner, tinha mudado de assunto, mas Melvim sabia que só estava adiando o inevitável, um dia teria que expressar suas incertezas e temores mais abertamente.

Baby Bunny (Romance Gay/Mpreg)Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora