A patrulha e o misterioso coelho

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–Amor, nós já estamos indo! –Falou Volk na entrada de sua casa, já pronto para sair. A porta foi aberta e o ar frio do fim da tarde adentou no ambiente. O sol aos poucos iria sumir no horizonte e o lobo de cabelos negros exibiu um meio sorriso que lhe era típico.

–Eba! –Disse seu filhote, Aubert, que estava tão ansioso em acompanha-lo em sua ronda noturna que praticamente saltava de alegria –Estou pronto! Vamos!

–Espere, filhote. –Riu o mais velho dando um cafune e desarrumando os cabelos ruivos do menor.

–Seu pai está certo: Espere! – Edgan disse, com o seu tom irritado habitual –Cadê o seu cachecol?

Aubert fez biquinho, não queria adiar ainda mais a sua aventura.

–Vá já buscar o cachecol que costurei para você! –Mandou o coelho –Já basta Emma doente, não quero mais um filhote atrás de mim com o nariz escorrendo e choramingando.

Aubert, com os pés arrastado, foi até o seu quarto procurar o dito cachecol.

–Mas ele pinica! –Resmungou.

Volk conteve a risada, de fato seu esposo não era muito prendado na arte da costura.

–E isso inclui você também! –Disse Edgan retirando debaixo do braço um horrendo cachecol laranja e verde –Não quero te ver doente! Afinal, você chega a ser pior que nossos filhotes!

–Er...Amor... Outro cachecol? Q-que lindo... –Forçou um sorriso e uma risada nervosa sai de sua garganta. O tecido estava descosturando em diversos pontos, na verdade o lobo não via como aquilo poderia o proteger do frio já que havia tantos buracos...

–Sei que irá passar na casa de seus pais. –Sorriu animado o coelho –Aposto que irá chamar bastante atenção. –Terminou a frase piscando.

–Sei... Isso é algum tipo de vingança? –Volk fez biquinho, seu amado tinha um estranho senso de humor que normalmente envolvia em humilha-lo em publico com seus "projetos" de costura.

–Não seja rabugento! Eu fiz com todo o meu amor! –Choramingou o menor, mas Volk conseguia distinguir muito bem em um choro de verdade e algo falso.

–Vem cá...-Volk puxou o seu coelho pela a cintura o fazendo colidir de encontro ao seu peitoral musculoso – Se você pode brincar de vingança...Eu também posso, logo terei que te punir mais tarde.

–Não é vingança, tolo! Só é um cachecol!- Disse o ruivinho, tentando parecer irritado e ignorando o corar que começava a dominar o seu rosto.

–Um horrível cachecol...

–Volk! –Resmungou o coelhinho dando um tapinha no seu marido, mas um sorriso teimava em aparecer em seus lábios – Se você odeia tanto o cachecol... Nem sabe o quão útil ele pode ser.

–Em que ele pode ser útil, precisamente?

–Tipo...Adoraria amarrar suas mãos com ele em nossa cama...

–Ohhh... Isso seria interessante. –Volk sorriu ao ponto de deixar expostos seus caninos, um rosnado excitado foi emitido – Meu coelhinho ficaria no comando?

–Exato... Sei que adora quando eu fico por cima.

Edgan riu baixo ao sentir que o seu marido estava se animando, realmente sentia o quão animado ele estava, pois algo duro pressionava o seu abdômen.

–Hum... Acho que posso faltar o trabalho hoje... Aviso ao meu pai que estou doente e...

–NÃO! –Falou Aubert, agora usando um cachecol preto e com os braços cruzados diante do peito. Rosto com uma expressão irritada, muito semelhante a de Edgan, até tinha o mesmo biquinho nos lábios –Você prometeu papai!

Baby Bunny (Romance Gay/Mpreg)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora