53 - Monstros do Passado

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Peter: que menina gulosinha – rindo e a beijando, e logo sem seguida sendo beijada por Alfonso e por Lucca.

Julie: o que vocês me deram? – rindo descontroladamente – é muito bom, quero mais – indo até Lucca que negou rindo e entregou o cartão ao Peter.

Lucca: para ganhar tem que merecer – rindo – não é Alfonso? – ele concordou com a cabeça.

Alfonso: mas acho que ela vai ser muito boazinha – a deitando no chão – promete fazer tudo que nós três mandar? – ela concordou rindo, estava com o rosto completamente vermelho – perfeito – levantando o vestido dela, o tirando pela cabeça a deixando de calcinha e sutiã.

Peter: que docinho – dando a mão a ela, que se levantou ficando apoiada na árvore – acho que ela merece – entregando a ela o cartão, que devolveu a ele vazio – agora é o nosso pagamento, Alfonso faça as honras, ele levantou com um sorriso torto nos lábios.

Alfonso: prometo que vai gostar – a beijando com força, pressionando sua ereção contra a vagina dela – gosta?

Julie: muito – ficando de joelhos o encarando com um olhar sapeca – agora prometo que vai gostar – abrindo o cinto dele e a calça, expondo seu membro, passando a língua por toda sua extensão e abocanhando em seguida, ele segurou na cabeça dela estocando com força até que chegou ao orgasmo, a fez engoli todo o conteúdo – eu disse que iria gostar – rindo e ele a beijou novamente.

Peter: agora eu quero brincar – a posicionando na árvore, tirando a calcinha dela e levantando uma perna dela, começando a penetrar com força, em meio aos gemidos ela dava alguns gritinhos, quando Peter chegou ao orgasmo, Lucca assumiu seu lugar os gemidos dela foram diminuindo juntamente com os gritos, Lucca a sentiu tremer em seus braços e sorriu.

Lucca: tá gostando heim – quando sentiu uma baba branca melando seu casaco, ele se separou dela rapidamente – merda!

Alfonso: o que você fez cara? – Julie caiu com tudo no chão tremendo e da sua boca saia uma baba branca – que merda! O que vamos fazer?

Peter: deixa essa vagabunda aí, não podemos entrar num hospital com uma menor de idade tendo uma overdose – puxando Alfonso e Lucca.

Lucca: ela vai morrer seu filho da puta! – se soltando de Peter

Peter: e você vai preso, seu traficantezinho de elite, estamos fedendo a maconha e nossos olhos não nega o quanto de cocaína consumimos – começando uma discussão, quando notaram Alfonso falando ao telefone – que merda está fazendo?

Alfonso: chamei uma ambulância – Peter o encarou incrédulo.

Peter: então ótimo, vamos sair daqui – Peter e Lucca foram para os seus apartamentos, enquanto Alfonso entrou novamente no salão onde estava sendo celebrada a solenidade, subiu até o primeiro andar e subiu alguns degraus de escadas até o terraço onde ficou analisando tudo o que ocorrera a seguir, os gritos de Cale e da amiga que estava com ela minutos antes, Julie não fora levada numa maca, quando ele a viu sendo colocada num saco preto e sendo lacrado.

Alfonso ficou em estado de choque e saiu o mais rápido possível para o seu apartamento, onde fumou o restante da erva que tinha e bebeu um pouco de conhaque, querendo deletar aquela noite da sua memória, quando fora acordado pela polícia, Pietro entregara os três, ele foi e disse que estava apenas se divertindo com os amigos, quando ela apareceu, e que depois tudo parecia confuso.

Alfonso: eu lembro que ela fumou ou cheirou com a gente, ela pedia mais, e só lembro o Lucca a deixando no chão e dela se batendo, chamei a ambulância e estava muito assustado, fui para meu apartamento.

Policial: ligamos para seus responsáveis nos EUA, e eles estão chegando para que o senhor tenha um advogado, que o faça lembrar – ele tremeu ao imaginar a decepção da sua mãe, e o olhar de desprezo do pai.

Após todos os acusados serem ouvidos, e algumas testemunhas que estavam no terraço derem seu depoimento, a figura mais improvável apareceu na sua frente na delegacia.

Alfonso: Maite? O que está fazendo aqui? – ela o encarou séria e deu vários tapas nele.

Maite: você é burro demais, vim livrar sua cara – batendo ainda mais nele – dê graças a Deus por eu ter atendido aquele telefonema, e não nossos pais – ele a conteve e ela bufou – me solte ou eu mudo de ideia e voltou para casa, e te deixo mofar na cadeia – rindo amarga e ele a soltou.

Maite entrou na sala com um advogado, que conversara com o delegado que Alfonso tinha um histórico bom e que fora a primeira vez que usava drogas, e não as traficavam, logo após Alfonso foi levado à sala do delegado e entregou Lucca como fornecedor, o que o aliviou na pena, sendo considerado um usuário fora aplicado uma multa, e após ele fora interrogado sobre o abuso, mas seu DNA não fora encontrado nas genitálias de Julie, apenas na boca, e ele alegou ter beijado ela na noite anterior, até porque era somente do que se lembrava.

+

Atualmente...

Quando todas as lembranças vieram a sua memória, sentiu um nojo extremo de si mesmo, pela foto que estava junto com a de Julie, Lucca foi preso e condenado a 7 anos de prisão, Peter também foi preso mas passou apenas 4 anos na prisão, a vontade que ele tinha era de gritar, socar alguma coisa, estava com raiva e de si mesmo, pegou todo o conteúdo do envelope, o jogou numa lata de lixo de metal, acendendo um fósforo e se joelhou no chão vendo todo seu passado queimar diante dos seus olhos, um passado que queria apagar com o fogo.

O restante da semana passou se arrastando, a imagem de Julie morta não saia da sua cabeça, e como se as coisas não pudessem piorar na sexta-feira quando se sentou na sua mesa, puxou um papel que estava preso na sua maleta, e percebeu que era o exame de DNA, soltou um suspiro pesado, pegou no telefone e ligou para Anahí.

Alfonso: está em casa? – ela soltou um suspiro pesado.

Anahí: estou hoje não estou trabalhando, mas qual o interesse? – ele se sentou na cadeira massageando as têmporas, estava estressado demais e cansado.

Alfonso: preciso conversar com você – ela sentiu um aperto no peito – por favor, não recuse isso, é sobre o David, eu sei que você quer se afastar de mim, mas não pode o afastar também eu sou o pai dele! – com os olhos marejados, e uma pontada no peito ela concordou.

Mundo Paralelo [FINALIZADA]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora