Maite: ele estava no lago com quem? – pegando um porta-joias e jogando na parede.
Ashley: e ainda tem mais uma pequena coisinha – fazendo uma careta e Maite a encarou como se fosse matá-la – é que o Alfonso também estava – torcendo as mãos e a encarando receosa.
Maite: quer dizer que agora tem um complô contra mim? Vamos analisar o idiota do seu primo, o imbecil do meu irmão, a cão infernal e a ratinha – rindo em seguida – vou aniquilar todos eles – batendo palminhas – agora some da minha frente – Ashley a encarou e se levantou da cama dela, porém quando chegou a porta parou e voltou o olhar para uma Maite que estava muito longe da rainha de gelo do St. Augustine, estava completamente desarmada e julgando pelos ombros trêmulos estava chorando.
Ashley: se quiser eu fico aqui com você – dando um passo de volta ao quarto.
Maite: mandei sumir da minha frente – gritando ainda de costas.
Ashley saiu a deixando sozinha, que pegou um peso de papel de neve que Christopher lhe dera de um ano de namoro, com a torre Eiffel no centro e o jogou na porta, o quebrando e espalhando água próximo a porta, Alfonso que acabara de chegar encontrou com Ashley saindo apressada mal o cumprimentou o que o fez estranhar, e ao escutar o barulho vindo do quarto de Maite foi o bastante para assustá-lo e assim que abriu a porta viu sua irmã como nunca vira antes, agachada próximo a cama em lágrimas, soluçava abraçada ao próprio corpo, parecendo um animal ferido.
Alfonso: Maite, o que houve? – se agachando perto dela e passando a mão em seu cabelo, porém quando Maite levantou os olhos completamente vermelhos e transformados pelo ódio e bufou rindo fraco.
Maite: de todos eu não esperava isso de você, sempre confiei em você, e por causa de uma paixonite a primeira coisa que fez foi me apunhalar pelas costas – se levantando e indo ao closet e trancando a porta.
Alfonso: Maite, abre a porta – esmurrando a porta – me explica o que aconteceu, pelo amor de Deus.
Maite: vá embora, me deixe em paz – gritando de dentro do closet.
Kristin: o que você fez para sua irmã dessa vez Alfonso? – encarando o estado do quarto e vendo Alfonso esmurrando a porta do closet.
Alfonso: nada mamãe, acabei de chegar da rua e ela estava chorando e nem sei porque – rindo torto – só estava tentando ajudar, mas já estou me retirando – saindo do quarto.
George: o que aconteceu? – parando Alfonso no corredor.
Alfonso: a Maite banca a maluca e o culpado sou eu! – indo para o quarto e trancando a porta, como poderia um dia perfeito acabar assim? Já deveria esperar, porque todo dia isso era o resumo de ser um Herrera, enquanto isso Maite chorava no closet, Christopher estava em casa jogando, Dulce estava escutando música e dançando freneticamente feliz, enquanto Anahí estava deitada na cama revivendo cada minuto daquele dia.
Na segunda-feira Maite cacheou os cabelos e o deixou em ondas, colocou uma tiara de prata com pérolas, se maquiou e fora para o colégio com a cabeça erguida como se o seu final de semana não estivesse sido o pior de todos que já tivera, e assim que chegou na sala Anahí estava conversando com Dulce que estava sentada na cadeira de Alfonso rindo e se sobressaltaram quando Maite bateu com as mãos na mesa com um sorriso maquiavélico nos lábios.
Maite: cãozinho infernal só vim informar que fui muito boazinha com você, e com você também ratinha dos infernos, lembra quando disse que poderia se encaixar, pois esquece, pois nenhuma de vocês são dignas nem de lamber do chão que eu piso, e bom dia – rindo.
Dulce: você está louca? Bebeu? – se levantando num sobressalto e se aproximando de Maite.
Maite: se afaste de mim queridinha, pois está contaminando meu ar – dando uma volta e saindo da sala, estava certa de uma única coisa, tudo, absolutamente tudo teria volta e o jogo ainda não terminou a rainha estava de pé e o checkmate seria na noite do baile – salve-se quem poder – rindo e avistando Christopher entrar no colégio.
ESTÁ A LER
Mundo Paralelo [FINALIZADA]
Fanfiction[EM REVISÃO] Quantas vezes já sonhamos com o príncipe encantado, montado num cavalo branco, e chegamos a pensar que finalmente seremos felizes? E se este tal príncipe não for tão encantador quanto pensamos? Será que o amor pode ser mais forte que a...