Cap. 26

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P.O.V. MAXON

Por não poder sair andando assim pra lá e pra cá, tive que fazer minhas refeições no quarto e o jantar não foi diferente. Assim que acabei meu jantar vi que não tinha sobremesa, pedi ao meu mordomo para que pedisse a sobremesa que provavelmente haviam esquecido e assim o fez. Eu esperei uns vinte minutos, já estava um pouco cansado e iria desistir da sobremesa e ir dormir quando uma batida na porta é ouvida. Assim que dei permissão para entrar e a porta foi aberta vejo America entrando com sua roupa de dormir e segurando a bandeja nas mãos. Seus cabelos estão soltos e meio bagunçados e ela usava uma pantufa de coelhinho muito fofa por sinal. Assim que ela entrou fechou a porta com os pés e colocou a bandeja na cômoda e se jogou na minha cama.

- Ei! - Digo fingindo estar indignado.

- Oi. - Ela fala com um sorriso fofo, que sorriso.

- Por que está aqui? - Pergunto me indiretamente na cama.

- Você pediu a sobremesa, desculpa a demora mas o vestido estava me incomodando, tive que trocar. - Ela disse sentando ao meu lado de frente para mim com as pernas dobradas.

- E por que você trouxe a sobremesa?

- Não gostou de ter trago?

- Gostei é que... Só não entendi.

- Acho que precisamos conversar. - Ela disse um pouco mais séria, concordei com a cabeça. Ela se levantou e pegou a bandeja, me deu um prato com a torta de morango e depois pegou outro.

- Por que disse aquilo? - Perguntei me referindo a declaração de mais cedo.

- Achei que não estivesse escutando. - Disse colocando um pedaço de torta na boca.

- Meri...

- Que foi?

- É sério. Disse aquilo da boca pra fora ou você realmente sente aquilo? - Perguntei.

- Acha mesmo que eu diria aquilo da boca pra fora? - Ela diz irritada. - Eu me arrependi de ter dito no minuto seguinte em que soube que você escutou! Eu não queria que você tivesse ouvido aquilo eu só queria dizer aquilo pra não ter que ficar guardando só pra mim, foi um jeito de desabafar com você e dizer o que eu sentia sem que você soubesse. Eu só queria tirar um peso das minhas costas... - Não deixei ela terminar aquele discurso, que provavelmente não teria fim e a beijei. Ela se entregou ao beijo no minuto em que sentiu meus lábios aos dela e eu coloquei minhas mãos na sua cintura a puxando para mim fazendo-a ficar quase que em cima de mim não me importando com meu machucado.

- Você só conhece esse modo de me fazer calar a boca? - Ela perguntou ainda um pouco ofegante quando acabamos o beijo por falta de ar.

- Por que? Não gosta minha querida? - Perguntei e ela negou com a cabeça.

- Eu adoro. - Ela disse sorrindo não ligando pelo fato de tela chamado de minha querida e colou nossos lábios novamente. Eu nem me lembrava mais da sobremesa, já não importava. Somos interrompidos por uma voz.

- Que bonitinho, os pombinhos já se resolveram! Carta para você, Maxon. - Aspen diz. America cora instantaneamente e eu lancei-lhe um olhar mortal, ele dá um sorriso no sacana achando super legal ter acabo com aquele momento que com certeza estava sendo maravilhoso para mim.

- É uma carta da... Daphane!? - Digo meio surpreso assim que Aspen me entrega o envelope.

- Acho melhor eu ir indo... Boa noite Maxon. - America disse se levantando da cama mas eu a puxei de volta.

- Nada disso, você fica. - Digo e ela faz cara de emburrada.

- Eba!!!! - Comemora Aspen pulando na minha cama.

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