Capítulo 5

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Ai meu Deus! Em toda minha vida nunca tinha visto nada parecido. Aqueles olhos de um verde impressionante, seus cabelos negros como a noite estavam úmidos, ele estava vestindo uma camisa bem ajustada ao seu corpo, de uma forma que exibia cada traço de seus músculos. Calma Mila, é só um garoto que salvou a sua vida, calma...
- Oi - finalmente consegui dizer alguma coisa - Ahn, obrigado.
Meu Deus! O que aquele garoto estava fazendo comigo! Ficar em pé estava ficando cada vez mais difícil.
- Imagina, isso não foi nada. - ele falou exibindo um sorriso, e Jesus que sorriso! - Acho melhor sairmos daqui, a multidão esta vindo dali - Ele falou apontando para trás de si e me lembrei da briga que tinha se iniciado, e que algo havia atingindo minha perna, mas como não estava doendo muito, resolvi nem ligar.
- Ah, desculpa, mais eu tenho que ir. Minha amiga está me esperando. - Disse com uma falha na voz, eu não queria deixar aquele estranho. Meu coração estava explodindo à cada centímetro que eu ficava perto daquele completo estranho e...
- Mila! Mila estou aqui! Vamos! - me virei e vi Anne me chamando.
- Me dá seu número do celular? Sei que estou sendo louco, mais por favor, gostaria muito de conversar com você.
- Tem como anotar? - Perguntei. Deus, sério mesmo que eu ia dar meu número pra esse estranho? Sim eu ia dar, eu queria falar com ele. Alguém me pegou pelo braço, me virei e era a Anne. Ela foi me puxando e me deixou sem chances de me despedir daquele lindo!
- Tchau! - gritei para o garoto, que sem entender nada acenou com a cabeça e ficou me encarando.
Anne e eu fomos praticamente postas para fora pela multidão que estava correndo por causa de uma briga de gangue.
Anne me guiou até o carro, já que eu não havia à acompanhado quando ela fora estacionar. O carro estava à um quarteirão de distância.
Entramos no carro, e eu senti a pior dor que eu me lembrava ter sentido na minha vida.
Eu não tinha palavras para descrever a dor que eu sentia naquele momento.
- Anne, acenda a luz, por favor... - estava difícil de respirar, eu estava apavorada.
Ela rapidamente acendeu a luz e me olhou com uma cara de interrogação, ela não viu o que havia acontecido. Olho para minha perna e ela está completamente ensanguentada!
Meu Deus! O que eu vou fazer!?
Anne automaticamente pegou uma echarpe que estava no porta - luva, sacudiu no ar para tirar a poeira e amarrou na minha perna esquerda, a que estava com o ferimento, que deve ter sido ocasionado por alguma pedra ou garrafa quebrada na hora da confusão.
- Mila? - chamou Anne com a voz mais doce, percebendo que eu estava em choque olhando o ferimento - Você quer ir para um hospital ou para casa? Sua mãe esta lá?
- Quero ir pra minha casa, minha mãe já deve ter chegado do trabalho - lhe respondi.
- Okay? Está doendo muito?
- Está doendo, mais até agora está suportável - menti. Eu sabia  que estava doendo muito, que a minha vontade era gritar, isso eu iria fazer quando estivesse em casa, no meu quarto, na minha cama.
A viagem até minha casa foi silenciosa, eu poderia até escutar meu cérebro e meu coração acelerado.
Anne estacionou em frente minha casa
- Consegue ir até lá? - falou Anne, apontado para minha casa.
- Consigo sim, e obrigado Anne, por mais que eu tenha conseguido esse machucado - falei apontando pra minha perna - eu amei!
Ela deu un sorriso parecendo satisfeita com isso.
- Ah! Depois te devolvo a echarpe! - falei quando já estava fechando a porta. Ela fez um sinal positivo com o polegar e saiu.
Agora teria que enfrentar uma baita bronca da minha mãe, por mais que eu não tivesse culpa nenhuma. Eu daria tudo para ouvir uma última bronca, um ultimo castigo, mas nem isso eu poderia ouvir mais dela...
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Desculpem o capítulo curto, prometo postar um capítulo mais longo da próxima vez.

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