Engravidei do Jogador

Capítulo 20

                  

1 mês depois... 8 meses de gravidez.

Um mês se passou, a muito tempo não fico feliz como agora. Depois daquele meu beijo no mirante com o Lucas, não  paramos mais. Estamos ficando sério! Só que ele não quer só ficar comigo, ele quer namorar. Não sei se eu estou pronta pra isso, não agora. Eu estava na sala brincando com minha irmãzinha, quando o telefone toca.

                  

                  

—Alô. — Atendi.

—Sophia?

—Oi tia Isa, sou eu sim.

—Queria saber se você vai  vim no almoço hoje com seus pais aqui em casa?

—Nem sei tia, estou meio pesada. — Sorrimos.

—Pois vem, quero ver seu barrigão.

—Ok tia, vou sim. Beijos!

—Beijos.

Desliguei o telefone e disse pra  Alicia:

—Vamos tomar banho Ali?

—Ah não Sophi.

—Ah sim, agora Alicia.

Tomamos banho juntas, eu arrumei ela e depois me arrumei. Meus pais chegaram para nos buscar, e fomos pra casa da tia Isa. Chegando lá, ela nos recebeu e fomos pra sala esperar o almoço ser servido, quando eu entro na sala, tive uma surpresa. Cara, eu fiquei tão espantada que tive que segurar no meu pai pra não cair...

                  

                  

— Sô, você tá bem? — Meu pai disse me segurando.

—Não...

                  

(Felipe narrando)

Quando a Sophia me viu, ela teve um troço e passou mal. É, me viu! Eu vim pro Brasil resolver aquela parada da Priscila. Pedi pra minha mãe ligar pra ela e convence-la a vir almoçar na minha casa, pra que fiz isso cara? Agora a vida do meu filho está em risco. Bom, levamos ela pro hospital, o médico dela ficou desesperado, não entendi muito bem a reação dele, enfim. Sentamos e ficamos esperando. Depois de uma meia hora o médico dela apareceu.

—Eai Lucas. Como a Sophi está? — Tia Fabí perguntou.

— Já está bem, se quiser entrar pode. — O médico respondeu.

—Eu posso ir primeiro tia Fabí? — Perguntei.

— Pode meu bem. — Ela respondeu.

—Evita estressar ela, se for pra fazer ela passar mal, melhor nem entrar. — Que médico mais chato.

—Sei o que eu faço. — Respondi.

Eu entrei no quarto dela, ela estava mexendo no celular que nem me viu.

—Sophi... Posso entrar? — Perguntei.

—Já entrou, né?

—Como você tá?

— Tão bem que eu to em um hospital. — Sempre irônica.

—Desculpa, eu devia ter feito uma surpresa dessa.

—Não mesmo.

—E o nosso filho?

—Ótimo,tá chutando que é uma loucura. – Eu sorri.- Vai ser um jogador que nem você.