Capítulo 5

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Ficamos até meio dia na piscina, depois fomos almoçar e arrumar as malas para voltarmos para casa. Eu estava sozinha no quarto que eu estava dividindo com a Lu, bem destraída e p Felipe entrou quase me matando de susto.

  — FÊ, SEU LOUCO! — Disso sorrindo. —  Quer me matar de susto?

— Desculpa minha linda, só queria trocar uma ideia. 

— Diz! —  Eu disse mega curiosa.

— Aqui não dá, seus pais ou a Lu podem entrar e eu quero que seja a sós. Posso ir na sua casa hoje a noite?

—  Claro, vou ficar te esperando!

—  Tá beleza então, até mais tarde princesa. —  Me deu um selinho e saiu.

Eu fiquei lá com o coração na mão, morrendo de curiosidade. O que será que o Felipe tin de    tinha de tão importante pra dizer que não poderia ser dito alí. A Lu entrou no quarto e percebeu que eu estava muito inquieta.

— Ihhh dona Sophia, o que aconteceu? A senhorita tá um posso de nervosismo.

—  Ai amiga, tô mesmo. Seu irmão veio aqui, disse que quer conversar comigo a sós quando a gente chegar em São Paulo. Não faço a mínima ideia do que seja, me ajuda vai! O que você acha que ele quer?

—  Ai Sophi, não faço a mínima ideia, o Felipe é imprevisível.

—  Mas assim, você não acha que existe uma mínima probabilidade dele ter se apaixonado por mim? —  Ela riu e eu me senti uma boba.

—  O Felipe? —  Ela gargalhou. —  Por favor amiga, não se ilude. O Fê é meu irmão, eu o amo mais que tudo, mas ele não presta, é um cafajeste. 

Minha mãe bateu na porta me chamando para irmos embora, então encerramos aquele papo. Dei um abraço na Lu e fomos pegar  estrada. A fazenda não era muito longe da cidade, então logo chegamos em casa. Sete horas tomei um banho, me arrumei e fiquei esperando o Fê. Oito em ponto ele mandou mensagem avisando que estava lá embaixo. Desci e quase morri do coração, ele estava encostado no carro com um buquê de rosas na mão. 

  — São pra você...  — Disse me entregando.

  — São lindas Fê, obrigada.  — Será que eu seria pedida em namoro? Ele não iria me dar flores a toa, ou iria? —  Mas por que isso?

  — Sophia, eu não posso te enrolar. Gosto de você, mas não posso me ligar a ninguém agora. Queria te dizer isso olhando no seus olhos, só nós dois, sem ninguém perto. Gosto de você, te acho muito legal. Mas namorar com você... Não rola. Não rola mesmo.

— Mas... mas eu achei que você e eu... que a gente podia...

 —  Eu também, eu também acho que você e eu daríamos um casal legal, mas eu não tô preparado pra nenhum tipo de relacionamento agora, eu tô focando na minha carreira. E não é nada com você. É comigo. Preciso de um tempo pra mim. Desculpa.

  — É isso então?

— É isso.

  — A gente se vê, tchau. — Joguei as flores no chão e virei as costas.

Quando eu cheguei no meu apartamento já estava em prantos. Ele vem aqui, me dá flores e logo em seguida me dá o fora? Meu Deus Sophia, sofrer não combina com você, eu tentava colocar isso na minha cabeça.

— Meu Deus filha, o que aconteceu que você tá chorando assim? 

— Nada mãe.

 Entrei no meu quarto, bati a porta, chorei até dormir. No outro dia acordei umas dez da manhã, minha mãe abrindo as cortinas e a empregada Rosa, com uma bandeja de café da manhã.

Engravidei do JogadorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora