Capítulo 24 - Samuel.

16 1 0
                                    

Depois de passar um bom tempo dentro do carro, Júlia pensa, quando foi meu último banho, e o pior que não sentiu nenhum tipo de incômodo, estava tão preocupada em como resolver seus problemas, que acabou esquecendo de sua higiene pessoal, teria que tomar um banho urgentemente.

Fez lembrar naquele lugar lindo que esteve, uma Cachoeira bela, diferente de muitas que já foi, tudo ali era fantástico, os sons, a calma, o cheiro da Mata, e concerteza a beleza do ambiente.

Algum dia voltaria, veria tudo de novo e relembraria dos seus momentos, Sua vida daqui pra frente, nunca será a mesma, aprendendo e conhecendo coisas novas, você acaba descobrindo o outro lado da vida, apesar de Júlia não pensar assim, sendo ingênua acreditando que algum dia poderia ter sua vida normal de como era antes.

Uma alegria tão grande se instalava no peito de Júlia, que nem ela sabia o verdadeiro motivo, só pensava em uma coisa, procurar sua mãe, pensar nela, criava uma certa esperança, confiando em seus pensamentos positivos, esquece até dos problemas que estavam por vim.

Leva a vida tranquilamente, não se preocupa com o tempo passar, nem sua fome tremenda conseguia acabar com sua alegria e satisfação, acreditava muito que sua mãe poderia está viva.

Conhecia sua guerreira perfeitamente, forte, otimista e esperta. Enquanto todos julgavam Júlia, Sua mãe fazia todos se calarem, sim, ela era uma mulher independente, segura de si, protegia sua filha com unhas e dentes, não importando com o que as pessoas iriam falar ou pensar.

Num pensamento desconhecido, Júlia relembra de algumas cenas de seus sonhos, fica um pouco desnorteada, havia uma pessoa que se chamava fome, um arrepio passou por seu corpo, uma sensação agonizante, Sua intuição dizia para ela correr dali e ir o mais longe possível.

Com esse pensamento, é interrompida com a Chegada de Rubbes, ele vem todo sorridente com seu jeito travesso, segurando duas sacolas, parece está satisfeito com sua obrigação, mas algo bizarro acontece.

Um homem vem logo atrás, com uma espada em sua mão, usava roupas intrigantes, armaduras de Ouro e um elmo, suas armaduras pareciam ser feitas por uma mão bem caprichosa, com vários detalhes. Rubbes percebe a cara de desgosto de Robbie, e já chega falando antes que seu irmão diga algo.

- Acalma irmão, ele veio nós ajudar. - Diz Rubbes Alegre.

- No que? Não precisamos de nenhum tipo de ajuda. - Pergunta Robbie solenemente.

- Corta essa Robbie! - Diz Rubbes irritado com o orgulho de seu irmão.

Robbie sai do carro e vai ao encontro de seu irmão, o grego vem ao lado de Rubbes, por que era assim que Júlia o descrevia. O desconhecido e Robbie fazem uma batalha de olhares, nenhum dos dois estão felizes por verem um ao outro, isso era visto claramente, comprimento com as mãos, sem tirar os olhos, Rubbes acha graça da cena, a forma de como eles aperta as mãos.

- Robbie, à quanto tempo! - Diz o grego sinicamente.

- Pois esse tempo poderia prolongar. - Diz Robbie indiferente.

- Ok Samuel, como pode ver, Robbie não mudou, então, não vamos deixar nossas intrigas permanecer nos dias atuais. - Diz Rubbes sufocando alguns de seus risos.

- Sim, percebi, aonde está a destinada? - Pergunta Samuel sem rodeio.

- O que você quer com ela? - Pergunta Robbie um pouco nervoso.

- Quero apenas vê-la, não esqueça de uma coisa Robbie, foi eu que à protegi esses anos todos, cadê ela? - Pergunta Samuel.

- Rubbes, o que você fez, te peço uma coisa, e você faz outra! - Fala Robbie bastante irritado.

- Ele só à protege. - Diz Rubbes.

- Júlia, pode vim até aqui. - Diz Robbie sem olhar para o carro.

Estavam numa distância considerável, nem muito longe, e nem muito perto.
Júlia senti um arrepio passar por seu corpo, Robbie nunca tinha à chamado de Júlia, o que aconteceu para mudar a forma de tratar ela. Resolve ir, depois de está fora do carro, visualiza sua frente, uma neblina sobrevoava o lugar, aquilo era um tanto assustador, mas não deixa transparecer. Começa andar lentamente até aos três, seus sapatos faziam barulhos, suas mãos estavam humidas, mais uma vez sua intuição dizia para ela correr, mas não iria obedece-la, fez o que era pra ser feito, ficou um pouco atrás de Robbie, ao ver o rosto de Samuel, deixa escapar um suspiro de surpresa. Era o mesmo anjo que à tinha beijado, sua cara de surpresa foi tanto, que até Rubbes fez uma expressão confusa.

- Foi a boca mais doce que eu já beijei. - Diz Samuel olhando para Júlia.

O que vem depois, só Júlia sabe dizer, tirando o olhar insinuante de Rubbes, e a cara fechada de Robbie, caracterizava tudo. Samuel não ligou muito, estava se divertindo com a situação. Sentia-se como uma pimenta sendo fritada, Seu rosto estava vermelho, disso ela tinha certeza, não tinha aonde enfiar sua cara de tanta vergonha.

- Dessa eu não sabia! - Exclama Rubbes surpreso.

- Já viu ela, o que exatamente veio fazer aqui? - Pergunta Robbie bastante irritado.

- Apenas vê-la mesmo. - Diz Samuel, de um modo provocador.

- Mas você disse que poderíamos nos ajudar, o que aconteceu? - Pergunta Rubbes indignado.

- Vou ajudar no que eu puder, tenho algumas informações, acho que isso basta. - Diz Samuel contrariado.

- Diga? - Pergunta Robbie.

- Os demônios não sabem de nada sobre sua infiltração Rubbes, e tome cuidado com "fome", ele de algum modo está rastreando Júlia, suponho que seja pelos sonhos. - Diz Samuel olhando para Júlia.
- Sim. Tem alguma dica de qual seria nosso próximo passo? - Pergunta Robbie mais calmo.

- Não. Ninguém tem essa informação, apenas fujam, e um outro detalhe, talvez não faça diferença, porém devo falar, você e Rubbes fazem parte dessa profecia, está escrito, só peguei essa parte, não me pergunte mais nada. - Diz Samuel olhando-os.

Robbie fica em silêncio, Rubbes faz o mesmo, o que Samuel falou, os chocou, eles não fazem uma cara Boa, Júlia ver preocupação no olhar de Samuel, nem ela estava esperando aquilo, só de pensar que uma pessoa poderia se comunicar pelo sonho, isso fazia com que ela sentir-se vulnerável, uma das sensação que ela mais temia, a vulnerabilidade.

- Obrigado Samuel, temos que ir. - Diz Robbie.

- Não estou fazendo isso por você Robbie, e sim pela Júlia. - Diz Samuel. - Saiba Robbie, cuide bem dela, se alguma coisa acontecer, eu volto pra acabar com sua existência. - Diz Samuel ameaçadoramente, firmando seu olhar nos de Robbie.

- Pois bem Samuel, não se preocupe com isso, se eu não consegui completar essa profecia, eu mesmo me Mato. - Diz Robbie melancolicamente.

Algo aconteceu com esses dois, um ficava implicava com o outro, Rubbes compreendia, deixando eles discutir com seus argumento elaborados, um querendo ser melhor do que o outro, mas que na opinião de Rubbes, seu irmão era mais esperto e prático, Robbie sempre finalizava uma conversa surpreendendo todos, ganhava em todas, como essa cena, Samuel e Robbie. Ele próprio se destruiria, caso não consegui-se salvar a vida de Júlia. Foi como Júlia interpretou, ou talvez tenha confundido, e deixado sua mente inventar o que queria.

Código do DestinadoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora