2 Capítulo - Insano

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Júlia

Acorda nesse estado

Não tinha o que fazer, seu braço doía mais do que tudo, andava na rua igual á um zumbi, procurando algum ser. Em um pensamento ruim, pensou no homem desconhecido que tinha aparecido de manhã na frente de seu apartamento. Será que era ele, não pode ser, Júlia já estava numa rua sem saída que fica perto de sua escola, não voltaria pra sua casa nem que tivesse tento alucinação.

Estava mais segura ali, o que tanto queria com ela, uma garota que não tinha nem começado seu ensino médio, ficha criminal limpa, nenhum tipo de inimigo que queira ver seu cadáver no caixão, Júlia era uma adolescente normal, 15 anos de idade, 1, 64 de altura, cabelos ruivos (coloração, vermelho cereja), estilo musical: Rock, e claro, Rockeira, curti Reggae, não é anti-social, só não se mistura com gente fresca, poucos amigos, e pouco inimigos, toca guitarra, solteira, nunca namorou, nunca fez mau a ninguém que chega ao ponto de matar.

Júlia era uma boa menina, tirava boas notas, ama ler e escrever, e claro, tocar guitarra, o que tem de tão mau nisso, simplesmente nada, Júlia conversava com seu guiador, o que de tão ruim fez, para isso está acontecendo, uma coisa que Júlia aprendeu, fé, vem de cada um, e todos temos direitos de usar como for melhor para nós, Júlia não gosta de ir muito pra igreja, mas as vezes é bom visistar papai.

- Por que isso tudo? - perguntou Júlia olhando para o céu.

O sol esquentava, deve ser 18:00 horas da tarde, a sua barriga faltava falar, a fome era demais, não poderia ficar o tempo todo ali, tinha que fazer alguma coisa, sair dali, seria o primeiro passo, o segundo, seria volta à sua casa, sua intuição dizia para ir, seu braço estava intocado, tinha que fazer um curativo urgentemente, um lado do seu pé doía de exaustão, sua cabeça rodava de tanta coisa que se passava.

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Chega no seu apartamento, e logo olha a casa, por fora, não tinha nada de estranho, tudo ocorria normalmente, que estranho, chegando perto da porta de entrada, avista a chave que fica escondida, não pode ser, no lugar que ela deveria está horas atrás quando precisava, não estava, agora está ali, pega a chave com as trêmulas, abre e vê a coisa mais estranha que viu em toda sua vida.

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Chegando quase perto da cozinha, Júlia encontra um homem morto, com os olhos e língua arrancadas, aquela imagem nunca vai sair de sua cabeça, uma ânsia de vômito vem ao olhar os detalhes da imagem, o cheiro também não era nada agradável, o corpo parecia está sofrendo decomposição, como, isso só acontece depois de uns tempos, depois de dias, mesmo pela decomposição, dava pra perceber que a língua e os olhos foram arrancados.

O cheiro era demasiadamente sufocante, saiu de lá o mais rápido que pode, avistando a rua movimentada que segundo antes, estava deserta, quando olha pro seu braço, por um instante, tem um surto de loucura, não tinha nenhum tipo de ferimento, que merda é essa, pensava Júlia.

- Tudo bem vizinha? - pergunta o vizinho que morava bem ao lado do apartamento de Júlia.

- Sim. - Diz Júlia, esquecendo que em poucos minutos antes estava correndo perigo.

- Tem certeza? - pergunta vizinho olhando desconfiado.

- Acho que sim. - Diz Júlia insegura.

- Oque aconteceu? - pergunta o vizinho com uma certa preocupação.

- Será que você pode entrar na minha casa, e ver o que eu vi, acho que estou ficando louca. - Diz Júlia.

- Claro. - Fala vizinho estranhamente.

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