4 Capítulo - Confiança

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Seus pesadelos são preocupantes, sua noite não foi das mais tranquilas, sempre se lembrando de sua mãe, preocupada com o seu paradeiro. Uns de seus pesadelos foi assim. Estava dentro de um supermercado, tinha um porém, não havia nenhum produto na partilheira, e nem pessoas, estava sozinha mais uma vez, as luzes se apagaram derrepente, fica mercê a escuridão, começa a entra em desespero, ouve barulhos de saltos altos.

Júlia se sente mais tranquila pelo fato de ser mulher, mesmo assim, não gosta de sentir-se ameaçada, os saltos altos que ouvia-se, param com seus toques sincronizado, então Júlia começa abrir e fechar os olhos, pedindo para sair logo daquele pesadelo, não sentia-se mais dentro de um supermercado, estava mais para um quarto fechado, não conseguia respirar direito. Ouvia uma voz no seu subconsciente:

"Não confie nele, não é o que parece, entenda, só estou querendo te ajudar, não acredite no que ele fala, saía desse lugar agora"

Júlia ouvia tudo atentamente, a voz havia autoridade mas ao mesmo tempo demonstrava confiante, logo seus pensamentos são interrompidos, por batidas na portas, eram bem violentas, mas o som era ouvido de outro lugar, de uma coisa Júlia tinha certeza, os sons não fazia parte do pesadelo.
Alertou mais uma vez a voz alertou, era uma mulher que falava na sua mente.

"Escute o que eu disse, não fique mais nesse lugar"

Horas depois...

Júlia acorda com batidas na porta, dessa vez é diferente, são menos ameaçadores, Júlia não sentia-se segura com batidas na porta, ficou mas alerta aos acontecimentos, ainda está desacordada, o pesadelo foi muito real, sentia dores no corpo, e não sabia de onde vinha aquela dor toda, sente pontadas no seu braço, mas fica imóvel.

Ver seu braço machucado, quase tem um treco ali mesmo, não se mexe, a dor é demais, pensa em chamar por Robbie, mas não consegue, as palavras não saiam de sua boca, as batidas na porta contínua repentinamente.

A luz da sala é acesa, seus olhos demora à acostumar com a claridade, tenta levanta mais uma vez do sofá, mas é em vão, ver Robbie indo até á porta, ele para alguns segundos lá, em seguida olha pra Júlia, encosta a cabeça na porta, então, ele age rapidamente, pegando Júlia no colo e levando á para o quarto, de onde deveria está dormindo, deixando na cama, Júlia segura seu braço, antes dele deixá-la.

- O que está acontecendo? - Pergunta Júlia em sussurros.

Robbie não responde, retira-se do quarto sem dá explicação, alguma coisa muito estranha está acontecendo, e Júlia não sabe o que é, olha seu braço e lembra no que passou, o seu braço tinha-se curado, por que ele está ferido agora, apesar de ser impossível uma coisa curar do nada, mas também, isso tudo é muito louco.

Tempos passa, e cadê Robbie, não ouso vozes, quem estava batendo na porta?
Será que era a pessoa que tinha tentado entrar na minha casa, Perguntava-se Júlia.

Júlia quase entrava em desespero, não conseguia mexer um músculo do seu corpo, e isso a frustava, o braço latejava, e a dor nada incomparável, não Dava trégua , deixou cair uma lágrima de seus olhos, estava triste demais, cadê sua mãe, será que aconteceu alguma coisa com Robbie.

Não queria se sentir culpada, por ser uma inútil, tinha que fazer alguma coisa, será que Robbie está correndo perigo, não poderia ficar parada e esperar ele aparecer na porta, e dizer que está tudo bem, porque nada estava bem.

Júlia não entende seus pensamentos, ela está colocando suposições que nem tem certeza se são verdadeiras, é como se uma parte do seu cérebro tivesse comando próprio, isso era estranho, não sabia dizer por que ela achava que o homem que apareceu em Sua casa de manhã, poderia ser o causador de seus ematonas, e o pior de tudo, não se lembra da hora que saiu da casa, quando foi que ela foi pra rua, o que está acontecendo, uma parte de suas lembranças foram arrancadas, e não faz ideias do que elas sejam, mas que elas poderiam resolver essa confusão que corre em sua mente, nisso daria um jeito.

O seu braço está inchado, infeccionou, latejava muito, uma leve febre estava tomando seu corpo por inteiro, mesmo com todos esses sintomas, não desistiu, continuou lutando para sair daquela cama, com bastante esforço, consegue ficar sentada na cama, levanta devagar, e fica logo de pé, chega até a porta e abre, não tinha nada de diferente na sala, tudo estava quieta, nenhuma coisa errada havia ali, mas cadê Robbie.

- Robbie? - Chama Júlia com a voz fraca. - Robbie?

Andou até a cozinha e não tinha nada fora do lugar, entrou em todos os quartos e não o encontrou, menos no que ele disse que esta trancado, oque aconteceu com ele, pra onde foi.

A preocupação aumentava a cada minuto que passava, sem fazer nada, isso era horrível, mas nada a impedia de tentar, será que deveria olhar lá fora, será que é arriscar demais, tinha que arriscar, não podia ser covarde e egoísta, ele a ajudou, e agora era o dever dela ajudar, ou tentar, se for pensar melhor.

Escuta barulhos de passos, seu corpo todo fica em alerta, seu pelos arrepiam-se, pode ser Robbie, ou não, ele está na porta, parou de fazer sons de passos, pensou em correr, seu corpo não atendia ao seu pedido, sua cabeça não deixava, não conseguia nem mexer seus pés, a maçaneta da porta começa rodar, pra lá e pra cá, não era moderna, muito antiga monstrava ser, em um pensamento louco.

Procura toda sua força, e corre pro quarto onde Robbie a deixou-lá, trancou-se, pedindo ao seu céu que Deus a proteja ela, no seu subconsciente, pedia para seu anjo da guarda, não aguenta mais essas loucuras.

Não podia fazer nada, o quarto não tinha nenhuma janela ou algo que tenha um espaço suficiente para planejar uma fuga.

Estava ferrada, mas já se passaram muito tempo, depois dos barulhos de passos, talvez devesse sair dali, e pedir ajuda da Polícia, que já era pra ter feito isso a muito tempo.

A temperatura do seu corpo aumentou, a febre está só piorando, teria que tomar um antibiótico o mais rápido possível.

Exigiu o máximo do seu corpo para poder levantar, levantou depois de três tentativa, não era só seu braço que doía, tinha batido sua perna também, qualquer movimento que fazia com a perna direita, acabava em um resmungo de dor.

Chegando na cozinha, avistou um telefone de emergência, correu até ele, tomando muito cuidado com sua perna e braço, foi complicou para pegar o telefone, teve que tirar o telefone do interropotor e discar os números pra depois segura-lo na mão.

A chamada nem feita foi, quando olhou direito pro Telefone, viu que ele esta com o fio cortado, o desespero a tomou, quem iria ajuda-la, não tem outra forma, não tinha condições de andar na rua, seus ferimentos são delicados.











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