10 Capítulo - Louco.

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Júlia

Entram no carro, Robbie parece está bem nervoso, quando Robbie tentar ligar o carro, para irem embora daquele lugar, o motor não liga nem com nojo, tenta várias vezes, mas nenhuma das tentativas dão certo.

Ficam uns minutos sem fazer nada, o animal que estava desacordado no chão, andava a caminho do carro, aquilo era arrepiante, numa cena de terror, o animal pula pra cima do vidro.

Júlia começa entrar em desespero, o animal parecia ser tão dócil, agora tinha as expressão de um animal selvagem.

Robbie não reagia, ficava encarando o animal, os dois se comunicava por olhares, aquela cena intrigava Júlia.

- Robbie, faça alguma coisa. - Gritava Júlia muito nervosa.

O Robbie abriu o carro e foi ao encontro do lobo, o animal foi direto no braço, Robbie reagiu dando muros na fuça do animal enquanto o bicho mordia seu braço, socos impressionantes eram dados.

- MEU DEUS. - Diz Júlia aterrorizada com aquela cena.

O lobo soltou seu braço, Robbie logo coloca a mão em cima, verificando se houve algum dano grave, olhava com fúria pro animal, o lobo avança em seguida, indo direto no seu rosto, os dois vão pro chão.

Ali começa a Batalha, Robbie segurava a cabeça do lobo, evitando mordidas, uma luz, ou meteoro, vem do céu, Júlia não acreditava no que estava vendo, quando a claridade Branca chega no chão, tudo treme com a força do impacto, Júlia bate sua cabeça no vidro e fica com um arranhão na testa, passa a mão em seguida, sente o molhado e o gosto do sangue na sua boca, tinha um corte na boca também.

Nenhum dos cortes de Júlia erram grave, lembra de Robbie, logo olha pra frente, mas não vê nada, ele sumiu, nem o animal está ali, cadê todo mundo, o que será que aconteceu.

Pensa em esperar, mas não aguentaria ficar ali sem fazer nada, sai do carro, a procura de Robbie, já tinha escurecido um pouco, não dava de ver com muita facilidade.

Olha pra Estrada a procura dele,  mas não vê ninguém, olha diretamente no buraco que está na sua frente, eram formatos de dois pé e uma mão, foi nesse lugar que houve o impacto.

Mas oque exatamente caiu ali, não tinha nenhuma pedra, ou algo parecido, tem que ser um meteoro, o que mais séria, não tem outra coisa que possa ser.

Fica um tempo desnorteado, tudo aquilo é loucura, e absurdo, olha de novo pro buraco, não acredita no que vê.

Não, estou pensando em bobagem, isso não é real, tudo isso é mentira, claro, desde quando uma pessoa vai cair do seu, isso é coisa de desenho. Pensamento de Júlia.

Escuta uns barulhos vindo do Mato, não sabe localiza aonde exatamente, são bem próximo, os sons ficam mais altos e isso assusta Júlia, não sabe o que fazer, não poderia fazer nada ali, está perdida ou quase perdida.

Tem medo, e não sabe controlar, só Mato havia ali, não tem aonde se esconder ou tentar despistar, era um caso sem saída, o que iria fazer, agora conseguia distinguir bem os sons.

Vinham de trás, só pensou em correr, foi oque fez, não sabendo exatamente do que fugia, mas correu, lágrimas escorriam pelo seu rosto, não soube explicar para sua mente.

Chorava de raiva, medo, suspense, tudo que passou nesses dias vinha na sua memória.

Dizem que quando agente estamos de frente a morte, revemos a vida passar por nossos olhos, e era isso que Júlia está vendo, sua alegrias, as tristeza, os sorrisos conhecidos, sua família.

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