Sia - Dressed In Black

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Suspiro, quando sou retirada do meu sono. Estou numa posição super confortável, com um peso horrível em cima de mim. Abro os olhos devagarinho, habituando-me à pouca iluminação que o quarto tinha. As persianas estavam ligeiramente puxadas para cima, deixando entrar escassos raios de sol.

Os meus olhos olharam para o quarto masculino deitado sobre mim. A sua boca estava ligeiramente aberta, soprando para cima do meu mamilo esquerdo e os seus caracóis faziam ligeiras cócegas no meu mamilo direito. A minha mão esquerda estava pousada entre as suas omoplatas, enquanto a outra mão estava no seu cabelo.

Os seus braços seguravam na minha cintura e os seus pés batiam no fundo da cama. Suspirei e fechei os olhos novamente. O seu corpo mexe-se em cima do meu e sinto a ponta da sua glória a elevar-se, raspando na minha parte baixa.

- Oh merda. – Ouço-o respirar e levanta-se ligeiramente fazendo as minhas mãos caírem do seu corpo. De repente sinto a sua respiração perto do meu pescoço e os seus lábios fazem contacto com a minha pele. – Shay... - Murmura, mas não respondo. Ele não pode saber que estive acordada. – Shay, baby, acorda. - De repente sinto a sua mão entre os nossos sexos, a retirar a sua glória para longe de mim. – Vá lá, não quero estar sozinho... - Sussurrou contra a pele do meu maxilar. Mexo-me debaixo dele e abro os olhos devagarinho, encontrando-o já a olharem para mim. – Bom dia. – Murmurou, enquanto o seu polegar fazia movimentos na minha bochecha.

- Hey. – Sorri-lhe, levando as minhas mãos ao seu cabelo, sentindo os seus fios entre os meus dedos.

- Como te sentes?

- Dorida, mas bem. – Os seus lábios pousam sobre os meus e inalo profundamente. A sua língua traça a linha dos meus lábios, fazendo-me separá-los. Folgo, quando sinto a sua ponta na minha entrada e os seus lábios separam-se dos meus, navegando pelo meu pescoço, ombros, clavícula, peito, até chegar ao vale dos meus seios. Ele para e os seus olhos encontram os meus. Um sorriso de lado aparece nos seus lábios e ele força-se para dentro de mim, fazendo-me arquear as costas. A minha cabeça cai para trás, fecho os olhos e abro a boca, sem nenhum som sair.

- Tão apertada, tão boa... - Harry murmura entre os meus seios. Os seus dentes mordem a pele sensível, enquanto ele se ajusta, movendo-se a ritmo estável, fazendo-me gemer. – Diz o meu nome, Shay... - A sua língua passeia pelos meus seios, subindo para o meu pescoço e os seus dentes puxando o meu lábio inferior. – Shay... - Diz, empurrando-se para dentro de mim com mais força e mais rapidamente. – Diz, Shay. Diz. – As suas ancas vão para trás e empurram para frente, fazendo-me largar um grito de satisfação.

- Ha... - Tento, mas é tudo tão difícil. Os seus lábios distraem-me, as suas mãos são uma perdição e o efeito que tem, quando está dentro de mim, é inexplicável.

- Diz, Shay. – Murmura mais uma vez, empurrando-se para dentro de mim com uma força diferente, atingindo algo dentro de mim, que ainda não tinha descoberto. A minha cabeça força-se contra a almofada, enquanto trinco o lábio inferior. – Shayenne... - A sua voz no meu ouvido foi o suficiente para me levar para outra dimensão, fazendo-me derreter debaixo dele.

- Harry... - Murmuro. – Harry, oh Deus, Harry... - Gemo, apertando os seus cabelos entre os meus dedos.

E, parando o meu choro, Harry cola os meus lábios aos meus, engolindo os meus gemidos, enquanto se continuava a forçar para dentro de mim. Os seus movimentos tornaram-se rápidos e sinto-o a atingir o máximo, introduzindo a sua língua na minha boca e foi a minha vez de engolir os seus gemidos. A nossa sessão de beijos prolongou-se pelo tempo e perdemos o sentido das horas, enquanto nos perdíamos um no outro.

Uma batida na porta, sessa o movimento dos nossos lábios, fazendo Harry gemer em desaprovação, dando-me um último encosto, antes de sair de dentro de mim, levantando-se e vestindo os seus boxers. Viro-me de costas para a porta e respiro fundo, sentindo o ardor entre as minhas pernas. Harry passa as mãos pelo cabelo, antes de abrir a porta.

- Hey, bom dia. – Niall fala. – Oh, ela ainda está a dormir...

- Está, eu acordei agora. O que se passa?

- Fiz o pequeno-almoço. E pareceu-me ouvir algo cá em cima, por isso, vim ver se estavam acordados para irem comer. O Louis está a chegar com uma miúda para vir connosco.

- Eu vou acordá-la. – Harry diz e a porta é fechada. Bufo alto e viro-me de barriga para cima. O rapaz de tatuagens volta a subir para a cama, metendo-se debaixo dos lençóis. Os seus braços agarraram na minha cintura, puxando-me para si e viro-me de frente para ele. A sua mão direita desce até aos seus boxers e ele retira-os, respirando fundo. – Muito melhor.

- Devíamos de descer. – Harry murmura contra a pele do meu pescoço, quando esconde a face lá. Os meus dedos viajam pelos seus caracóis e tudo o que quero neste momento é dormir.

Cs4


The Twins // h.s.Where stories live. Discover now