A imagem acima é a casa para onde Louis levou a Shayenne.
Enjoy ;)
Isabel'
[Shayenne Wilson]
- Podes, pelo amor da Santa, abrandar? - Louis perguntou. São duas da manhã e, desde que saímos da bomba de gasolina, que ainda não parámos a não ser para trocar de lugar novamente.
- Não quero arriscar, Louis.
- Tu espancaste um casal na casa de banho de uma bomba de gasolina, que te queria roubar a carteira! Estás à espera que eles venham atrás de nós?
- Ok, ok... - Respirei, abrandando e passando dos 190 km/h para os 90 km/h. Suspirei e olhei para Louis.
- Sabes, estragar o carro está fora da minha lista de "Coisas para fazer", nos próximos, oh, não sei! Cem anos?! - Quase grita.
- Desculpa. - Pedi. - Estou só stressada. E vamos ser sinceros... Conduzir um Porshe destes não é para toda a gente.
- Sim, pois. Muito engraçado! - Louis disse, cruzando os braços. - Não queres trocar?
- Pode ser. - Digo, mas não paro.
- Então pára o carro.
- Nop. Vamos ter que trocar assim. Com o carro em andamento. - Desafio-o.
- Estás maluca?
- É um desafio, Tomlinson.
- Ok. Então... Hm... Não te mexas. - Avisou. Sorriu, enquanto agarro no volante com as duas mãos. Louis tira o cinto e logo o ecrã do carro dá sinal da falta de segurança. Clico no botão ignorar. - Mete cruise control e levanta o rabo. - Pede. Trinco o lábio inferior e puxo a alavanca do carro, fazendo com que ele mantivesse sempre a mesma velocidade, sem carregar no acelerador. Sinto Louis a mover-se para baixo de mim, quando elevo as ancas à altura do volante. - Ok... Agora, senta-te no meu colo. - Indica-me e faço como ele pede. Seguidamente, viro-me para o lado e pouso os pés no chão do carro, mesmo à frente do acento do pendura e forço o rabo contra Louis, ganhando balanço e sentando-me ao seu lado esquerdo. Coloco o cinto e olho para ele, que continua focado na estrada.
- Nem foi assim tão difícil. - Digo.
- Pois... - Murmura. E é nesse momento que reparo no alto das suas calças cinzentas de fato de treino. Arregalo os olhos e desvio o olhar para a frente. Olho para a rua, não vendo movimento, nem casas. E com o carro a andar e o cansaço misturado, adormeço.
*
Louis acorda-me, quando chegamos. São oito da manhã, porque Louis disse-me que tinha parado no caminho para descansar.
- Vou às compras. Ficas bem sozinha? - Louis pergunta-me, quando agarro em ambas a minha mala e a dele.
- Claro. Não te preocupes. - Dou-lhe um sorriso.
O rapaz moreno volta a meter-se dentro do carro e subo as escadas que dão ligação entre a cozinha e a garagem. A casa é toda feita de madeira e a cozinha é linda. Os castanhos, laranjas e amarelos fazem toda a diferença na decoração. A sala tinha uma grande lareira, com um plasma e um grande sofá em L. As prateleiras cheias de livros, intocáveis, novos. A casa de banho é a único divisão que não é feita de madeira. Mas é feita de um azulejo castanho-escuro, cuidadosamente decorada, de forma a parecer uma casa de banho feita à moda campónia.
Os quartos são grandes, amplos e com uma janela enorme numa só parede: a única fonte de luz natural. As camas são feitas de madeira a dar com a casa e há prateleiras cheias de livros, uma cadeira, um puf e um espanta espíritos. A casa de banho privada deste quarto condiz com o seu estilo. O quarto a seguir é exatamente igual, exceto com algumas fotografias, presumo da família de Louis. Pouso as malas num quarto e volto a descer as escadas.
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The Twins // h.s.
Fan FiktionPara o mundo externo, sou apenas uma rapariga, com uma irmã gémea. Para o mundo interno, sou uma aberração.