- Até. - Ela sorri.

---- Gabriel ----

Eu estou preocupada com Helena, mas estou sem coragem para ir visita-la.

2 semanas e meia se passaram e minha bebe ja estava fazendo 1 mês de nascida, infelizmente ela não pode curtir isso com a mãe.

Vou visitar Helena hoje, a mãe dela disse que ela está bem e que ela tem ido as consultas sem reclamar, mas disse que ela está tendo muitas mudanças de humor, e chora muito.
Me arrumei, arrumei Sophia e fui, nao deixava minha filha por nada.

- Oi Mari. - Falei dando um beijo na bochecha da mãe da Helena.

- Oi Gah, como está?

- Estou bem, um pouco cansado, mais bem. - Sorri.

- Posso pegar minha neta?

- Claro, ela acabou de acordar. - Falei entregando-a.

- Ai que delícia.

- E Helena? Onde ela está?

- Acabou de acordar.

- Mas são 18 horas da tarde.

- Não, ela acordou cedo, daí depois dormiu de novo entendeu?

- Ah sim. - Sorri. - Posso ir ve-la?

- Pode. Não tem raiva dela?

- Não, eu sei que é só um problema.

- Oi Gabriel. - Seu Marcelo me cumprimenta.

- Oi, como vai o senhor?

- Bem, deixa eu ver minha neta. Cada dia mais linda.

Enquanto dona Mariana e Marcelo junto com Fernanda curtia minha filha, fui atrás de Helena no seu quarto. Bati na porta

- Posso entrar?

- Claro. - Ela diz sorrindo ao me ver.

- Como esta?

- Melhor agora.

- Hum, está me cantando?

- Claro que não seu bobo. - Ela sorri lindo.

- Você só fica aqui agora?

- Não, eu gosto do Jardim e da geladeira também.

- Nossa. - Sorri. - Você está com a face de cansada.

- Eu sei, eu só choro Gah.

- Eu não sei o que dizer. - Ela me abraça com força

- Fica aqui hoje?

- Eu vou ficar, vou embora só mais tarde.

- Durma aqui? - Ela me pede com carinho.

- Até durmo Lena, mas Sophia está comigo.

- Ah pirralha?

- Não fala assim dela.

- Ta desculpe, pode ser.

- Tão Ta.

A noite logo caiu e Helena estava com um ótimo humor, até topou amamentar a bebe, depois ela arrumou a cama, e quando foi 00:00 resolvemos todos dormi.

Eu deitei e aconcheguei Sophia em meus braços, Helena depois se aconchegou junto no resto do meu braço, eu não conseguia dormir enquanto não visse que Helena tivesse caído no sono, meu olho ja não aguentava ficar aberto mas algo me dizia para ficar acordado, mas eu realmente não estava conseguindo, eu precisava dormi, mexi no cabelo de Helena e ela dormia, então fechei meus olhos e dormi rapidamente.

---- Helena -----

Acordei de madrugada querendo me aconchegar no Gabriel mais aquela peste daquela criança me atrapalhava, então pensei, Porque não acabar com ela logo? Ninguém sentiria falta mesmo.

Não precisei nem me levantar, apenas peguei o meu próprio travesseiro e coloquei sobre o rosto dela e bem devagar apertei fazendo com que ela não respirasse mais, só que o plano falhou e aquela peste começou a chorar sem parar, Gabriel acordou e me viu com o travisseiro sobre o rosto dela, a reação dele foi um só.

- Sua filha da put*. - Falou isso dando um murro na minha cara me fazendo cair pra fora da cama.

- Eu não fiz nada. - Me levantei com a mao no olho que sangrava.

- Saia daqui Helena, sai daqui agora. - Ele gritava enfurecido, pegando a menina no colo.

- Não, eu so estava tirando ela do nosso caminho meu amor.

- SAIA DAQUI HELENA, SUA LOUCA, SAIA DAQUI AGORA, AGORA. - Ele gritava sem parar.

De repente todos estavam no meu quarto, Fernanda pegou a pivete e saiu do meu quarto, Gabriel se ajustou em sua cadeira de rodas, e fomos todos pra sala.

- O que houve? - Meu pai pergunta.

- Sua filha louca tentou matar minha filha. - Falou nervoso.

- Você o que? - Mamãe grita e mira um tapa na minha cara.

- Não perca a razão Mariana. - Meu pai segura minha mãe.

- Vão dormir, eu vou para Minha casa.- Gabriel se despede.

- Ta bom. - Minha mãe fala.

Ele foi embora levando a criança com ele.

Eu adormeci muito rápido no sofá e só senti meu pai me colocar na cama.

Dia seguinte*

Mamãe me acordou cedo e me levou para o consultório da doutora Rochelle, chegando la ela começou a me fazer milhares e milhares de perguntas, algumas eu não soube responder e no desespero comecei a chorar. Minha mãe entrou na sala minutos depois e a doutora começou.

- Eu sinto muito pelo ocorrido de ontem. - A medica fala.

- Não precisa. Como vai ficar? - Minha mãe pergunta.

- Vou receitar antidepressivo para ela tomar, vocês verão a melhora em algumas semanas, mas não pare de tomar antes de 1 mês, logo em seguida, venham até aqui e eu verei como ela estara reagindo, caso ela faça mais alguma loucura venha aqui o mais rápido possível. Comece o remédio hoje mesmo.

Então a medica falou com certinho para minha mãe, fui embora, tomei o remédio e dormi.

Para Sempre (Em Revisão)Where stories live. Discover now