Cap. 72

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--- Helena ---

A dor foi enorme, mas graças a Deus nasceu minha filha, linda, e cheia de saúde, eu estou muito, mais muito feliz por isso.

- Parabéns mamãe. - Fernanda disse chegando pertinho de mim.

- Obrigado amiga, viu ela? - Pergunto.

- Todos nós vimos. - Meu pai fala.

- Ela é linda, arrasaram. - Richard.

- Obrigado. - Sorri envergonhada.

- Filha, agora é descansar. - Mamãe disse.

Mais a noite todos iam embora e Gabriel resolveu ficar para me fazer companhia.

Na madrugada:

- Mamae? É hora de amamentar seu bebê. - Uma medica simpatica diz.

- Ah oi, claro, me da aqui. - Eu falo.

- Aconteceu alguma coisa? - Gabriel diz me olhando.

- Não, pode descansar. - Eu falo.

- Você posiciona ela assim, põe a mão aqui, isso mesmo. - Diz a medica me ajudando e me ensinando.

- Dói um pouco né? - Eu digo fazendo careta.

- Um pouco dói. - Ela sorri.

Alguns minutinhos depois.

- Vou levá-la Ta? - A medica diz.

- Vai leva-la? Porque? Não deixe ela aqui. - Eu falo e ja vejo Gabriel se sentar na cadeira.

- Eu preciso leva-la, amanhã pela manhã ela estara aqui. - Médica.

- Não, eu quero minha filha aqui. - Falo nervosa.

- Helena?! Solta ela agora. - Gabriel fala com autoridade.

- Eu não quero ficar sem ela. - Falo.

- É necessário leva-la. Solta. - Ele fala um pouco mais alto.

- Toma. - Dei a minha filha pra ela; virei de lado e dorme rapidamente.

No outro dia, acordei as 8 para amamentar, e logo minha filha ja ficou lá e minha familia chegou.

- Como passaram a noite? - Papai pergunta.

- Muito bem. - Gabriel sorri ao falar.

- Eu posso segurar minha neta? - Mamãe puxa ela dos meus braços.

- Não mãe, ela não quer. - Falo olhando pra minha filha.

- Helena, deixa sua mãe pegar. - Gabriel.

- Ta bom. - Minha mãe pegou.

Minha filha parecia batata quente, do colo da minha mãe, foi para o colo do meu pai, que foi pro colo da Gabriela, depois pro de Fernanda e depois de Richard.

- Me devolva minha filha aqui. - Falei em seguida.

- Calma Helena, deixa eu pegar mais um pouco. - Fe disse.

- Não, me de aqui agora. - Eu grito sem perceber.

- Tudo bem. - Richard fala.

A tarde veio e eles se foram, amanhã tenho alta as 10 e provavelmente todos estariam lá pra me ver.

*A noite*

- Helena deixa eu pegar ela um pouco. - Gabriel me pede.

- Não Gah, ela ta tão bem aqui. - Falo.

- Helena, deixa eu segurar minha filha um pouco.

- Não quero, a filha é minha, ela tem que ficar aqui.

- Pelo amor de Deus Helena, me de ela aqui. - Ele altera a voz fazendo com que meus olhos se inundam de lágrimas.

- Gabriel você não sabe segura-la. - Falei apertando minha bebe.

- Eu sei sim, me da aqui a minha filha. Que droga Helena. - Ele fala pegando ela de minhas mãos.

- Que droga mesmo. - Falo bufando.

- Pronto você já segurou ela demais. - Falo.

- Eu não segurei ela nem um minuto Helena. - Ele fala nervoso.

- Claro que não, já deu uns 10 minutos. - Falo estendendo os braços.

- Não.. Não deu. Eu vou segura-la mais. - Ele fala saindo perto de mim com a cadeira e a bebe.

Depois de alguns minutos.

- Toma ela Helena, vou ali e ja venho. - Ele fala me entregando a minha filha.

- Ta bom. - Eu falo sorrindo.

---- Gabriel ----

Helena estava muito estranha, claro que a gente tem que amar nossa filha; mas não tão desse jeito. Resolvi sair do quarto porque estava insuportável ficar com ela no mesmo lugar.

*No outro dia*

- Helena? Já arruma a bebe. - Eu falo esperando ela passar batom.

- Ta eu ja vou. - Ela diz.

- Helena já são 10:05 você precisa arrumar ela. - Eu falo estressado.

- Agora não da, estou me arrumando. - Ela diz e eu pego a Luz e a coloco a única roupa que tinha bolsa. - Vamos Helena.

- Vamos, estou pronta. - Ela fala saindo do quarto.

- Não acha que está esquecendo de alguma coisa? - Pergunto.

- Não. - Ela fala despreocupado.

- Helena, vem aqui e pega Sophia, não posso levar tudo sozinho.

- Ah é mesmo, nossa. - Ela diz como se fosse normal.

Voltamos pra casa dela e tivemos uma ótima recepção de todos.
Mais tarde fui no quarto de Sophia e a peguei em meus braços e fiquei admirando, vendo o quanto ela era incrivelmente linda.

- Quem te deu permissão de pegar minha filha? - Helena chega dando um grito.

- Você está louca? Sua doente. Acordou a menina. - Eu falo muito nervoso.

- Você que acordou ela. Me de ela aqui. - Ela fala pegando a menina dos meus braços.

- Helena você está muito insuportável. - Falo empurrando minha cadeira para fora.

Dei tchau a todos e fui embora pra casa com minha mãe. Não comentei nada com ninguém, mais aquilo não era normal.

Para Sempre (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora