Cap. 34

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Acordei sábado de manhã e logo fui comprar coisas para fazer o café da manhã. Eu tenho os meus momentos de loucura. As vezes acordo toda disposta a fazer e limpar coisas. E hoje foi esse dia. Fiz todo o café da manhã e fui chamar um por um nos quartos para comer, chegando no quarto de Gabriel, ouvi ele falar no celular:

- Mais eu sou cadeirante.

Não conseguia ouvir o que a outra pessoa falava do outro lado, e nem sabia se era uma mulher ou homem.

- Eu sei. Não sou comprometido, mais é quase isso. - Alguns segundos depois. - Tá bom, eu vou pensar e te falo. Te ligo mais tarde.

Ele desligo o celular e ficou olhando para o nada, até que eu finalmente respirei fundo e bati na porta.

- Gah?

- Oi Lena..

- Bora tomar café?

- Claro. Vamos sim

Sai de la meio desconfiada, vi o papel em cima da cama, mais nem tentei pegar pra não dar muito na cara.

Tomamos café, e estavam todos fazendo alguma coisa, menos Papai e Gabriel que jogavam vídeo game na sala. Fernanda e Richard limpavam a cozinha e lavanderia. Mamãe quis limpar a sala e o Jardim. E eu fiquei com os banheiros, quartos, sacadas e corredores. Comecei pelos quartos de cima, e limpei tudo por lá. Desci para os de baixo e fui limpar o quarto de Gabriel, ops, cheguei a onde eu queria. Fui limpar sua cama e achei o bilhete que dizia :

"Me liga gatinho 9753.....  estou esperando. Você é uma graça, daríamos certo. Patrícia."

Ao ver aquele bilhete meu corpo pegava fogo de tanta raiva, e ódio, o ciúmes me consumia. Peguei o celular dele para saber com quem ele conversava antes de mim entrar no quarto, e era o que eu mais temia. O número dessa tal de Patrícia, af que ódio. Quando de repente ele entra no quarto.

- Linda não precisa arrumar meu quarto. - Ele disse e logo eu olhei para ele segurando o bilhete e seu celular, ele me olhou assustado e.. - Não é nada disso que você está pensando.

- Tá se entregando porque Gabriel Ranges?

- Porque você achou o bilhete e pelo jeito viu meu celular.

- E ouvi sua conversa antes de te chamar hoje cedo.

- Voce me espionou.

- Não desconversa.

- Me desculpa.

- Eu sabia que isso não ia durar muito.

- Isso o que?

- Esse teu papel de bom moço, junto com esse amor que você disse que sente por mim. - Sorri irônico.

- Eu não estou me fazendo de bom moço Helena. E sim, eu.. eu.. eu.. te amo - Ele ficou em silencio.

- Tá mentindo não é?

- Não. Nao estou e voce sabe disso.

- Então porque essa zinha te chamou pra sair?

- Ela me achou gato. - Disse ele debochando.

- Não tem graça.

- Mais essa cara sua de ciúmes tem.

- Vou terminar de arrumar as coisas e se arruma, vamos sair.

- Pra onde?

- Voce vai ver.

Nem deixei ele terminar de responder, sai do quarto rápido arrumando tudo que eu tinha que arrumar e limpar. Depois tomei um banho e me arrumei bem fofinha, peguei Gabriel que já estava arrumado, coloquei ele no carro, e desci enfrente ao shopping.

Para Sempre (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora