Capitulo 16

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Depois daquela noite com o Lorenzo eu estou me sentindo completa, é como se eu estivesse achado minha outra metade.

Mas o problema do Lorenzo é que ele tem vergonha de demonstrar que gosta de mim, poucas pessoas sabem que namoramos e pedido de namoro oficial não teve. E isso me incomoda muito, as vezes isso me entristece. Sabe ele chega aqui em casa, já pensa em sexo e quando termina vai embora. Eu não sou uma qualquer. Poucas vezes que conversamos e assistimos um filme juntos. E namoro não é só isso. É cumplicidade, carinho, atenção... Espero ele me ligar e quando ele liga é só a noite e desliga logo. Fora isso tá tudo bem.

Respiro fundo. Estou cansada de tudo não vejo a hora de viajar e sumir por um tempo. Sinto uma saudade enorme da minha mãe , ligo para ela todo o dia. Ouvir a voz da minha mãe é um alívio na alma, a voz doce que eu tanto sinto falta. Falei pra ela o que está acontecendo, mais não disse que o Lorenzo é traficante. E ela veio com os melhores conselhos que só ela poderia me dar. Em breve a visitarei.

Anoiteceu, e eu n percebi, na sala a Carol estava com um dos braços direito do polegar. Nunca vou aprender quem é quem.

- Boa noite patroa! - disse o De maior, piqueno, sei lá.

- Huum patroa. - a Carol ria.

- Vão a merda! - disse rindo

- Relaxa! Vamos para o quarto né amor!

- Claro, foi mau aí Sabrina! - fiz um sinal de beleza.

No balcão da cozinha estava meu celular, eu poderia ligar pra ele mais não vou, é sempre eu que corro atrás, agora todos vão saber com se trata um homem.

Marquei um encontro com todos os meus amigos de faculdade, hoje é sexta e a maioria estava em casa e outros assim que largassem do trabalho iriam ao nosso encontro. Avisei para a Carol e disse que se o Polegar lembrasse de mim, poderia dizer que eu estava por ai com companhias melhores que ele. Agora ele verá o que é bom pra tosse. O Pedro veio me buscar em casa. Sabe aquela roupa de matar qualquer homem? Então, eu estava dessa forma. Pra matar! Passamos pela casa dos outros amigos e fomos para um bar. Um pouco longe da cidade mais muito bem frequentado.

- Amigaaas! - gritei assim que vi a Clara, Júlia e a Diana.

- Cachorra, que saudades! - Diana veio me abraçar. Depois a Júlia e por fim a Clara que estava com um homem maravilhoso do lado.

- Cade seu boy? - Júlia perguntou.

- Vim sozinha ou seja tô solteira hoje! - gritei.

- Adorooooo! - Clara falou e nos rimos. Com um copo de champanhe na mão desci junto com a Diana e Júlia pra a pista de dança a Clara ficou com seu boy magia lá.

O bar parece uma casa de show. Só gente poderosa frequenta esse lugar. Estou me sentindo a poderosa. Só em descer as escadas todos nos olhavam.

O champanhe estava geladinho e com todo esse calor caiu ótimo. Percebi que tinha uns camarotes com vidro fumê, e parecia ser iguais os camarotes do morro. Minhas pernas deram uma tremedeira... Arrgh mas eu tô aqui me divertindo com meus amigos qual o problema? O problema é que se o Lorenzo me pegar aqui ele me mata. Voltei para o bar e o Pedro começou a fletar comigo e me vi envolvida no papo dele. Apesar de eu nunca o olhar como ficante, amante sei lá, ele é gostosinho.
Camisa branca, calça apertadinha e lindo , eu quero mais o que ?

Sabrina você ama o Lorenzo, apesar de ele não te merecer, vocês não merecem essa quebra. Isso é imperdoável. - dizia meu coração.

Mas deixa de ser otária garota, ele te faz de qualquer, nem liga pra você. Ele merece um galho mesmo. - Dizia minha razão.

Dona do MorroWhere stories live. Discover now