Capítulo VI ➰

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Anteriormente...

"Ouvi-a soltar um baixo gemido de dor e algumas lágrimas mais. Afinal, eu era demasiado forte, se comprado a ela. Dei um chupão em seu pescoço, que com certeza deixaria uma marca enorme.
"Deita na cama baby"- sussurrei-lhe no ouvido"

Tori's POV

"Não Harry, por favor!"- desta vez implorei, virando-me de frente para ele e olhando-o nos olhos

Ele apenas riu diante do meu desespero.

"Faça o que eu mando se não quiseres que seu castigo seja pior"- falou sério

Eu caminhei lentamente até a cama, minhas pernas não queriam se mover mais rápido, era como se tivessem pesos presos a elas. Quanto mais devagar andasse mais demoraria para ele tocar-me e talvez chegasse alguém. Mas eu não posso adiar para sempre, infelizmente. Sentei-me na ponta da cama.

"Deita"- ordenou e eu obedeci.

Quanto mais relutasse, pior seria.

Harry começou a andar lentamente até a minha cama. Ele parou e ficou a observar-me. Até voltar a se movimentar. Ele subiu na cama, colocando suas pernas uma de cada lado do meu corpo. Senti sua mão passar pelas minhas coxas e as lágrimas em meu olhos, escorreram, uma atrás da outra.

"Quero-te"- sussurrou ele no meu ouvido ao se debruçar sobre mim.

Neste momento sinto sua mão agarrar meus seios com força, enquanto beijava meu pescoço. Ele estava me machucando e com certeza ficaria com marcas, mas essas saram com o tempo. Eu estou muito mais ferida psicologicamente. Tudo que ele me falou, que fez comigo, isso, são feridas que nunca vão sarar, por mais que eu tente cura-lãs, elas sempre estarão abertas, correndo o risco de serem magoadas a qualquer momento.

Harry tocava descontroladamente cada canto do meu corpo, como se tivesse esperando muito tempo por isso. Fez uma trilha de beijos, que foram do meu umbigo até meus seios, onde ele começou a beija-lhos e a dar pequenos chupões. Aquilo era deprimente e constrangedor. Após algum tempo ele parou.

"Chegou a hora baby"- disse ele tirando as suas roupas e ficando nu.

Estremeci e me encolhi ao ouvir sua voz. Ele vai mesmo fazer isso comigo? Como ele pode não ter nem um pingo de ressentimento? Essas perguntas ecoavam em minha mente. E as respostas? Bom, eu não as tenho.

Harry colocava o preservativo.

TOC-TOC

Alguém bate na porta e por um minuto sinto vontade de sorrir, poderei pedir ajuda. Vejo Harry fazendo sinal para que eu não diga que ele está aqui.

"Sim!?"-perguntei baixo

"Está tudo bem?"- ouvi a voz da Cintia, a tia que arruma os quartos, perguntar-"Eu vim limpar o seu quarto e percebi que estava fechado, então eu sai, mas aí voltei agora é continua fechado."

"Está tudo bem. Você pode entrar para limpar o quarto agora"- disse prevendo que escaparia do Harry-"Vou abrir a porta"

Levantei-me para me vestir rapidamente, mas Harry agarrou o meu braço com força e sussurrou no meu ouvido.

Life |H.S|Where stories live. Discover now