Capítulo nove

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Meus amores como terminei o capítulo antes, não resisti e precisei posta-lo. Isso aqui tá muito doce, então se preparem para entrar em coma diabético.

Enzo

Ontem foi mágico, segura-la em meus braços foi de longe a sensação mais incrível, eu estava muito ferrado, e não sei até quando eu iria consegui me controlar. Elise estava tomando um rumo para um lugar que há muito tempo permaneceu vazio, e eu não tinha forças para lutar contra isso. Eu a queria, e sabia que esse sentimento era totalmente recíproco, só não entendia por que. Ela podia chegar ao coração de qualquer homem. Elise era engraçada, inteligente, generosa, e dona de uma beleza devastadora. Ela era arisca, mais ao mesmo tempo tão delicada, era forte e ao mesmo tempo frágil. E eu estava totalmente caidinho por ela. Não conseguia parar se quer um segundo de pensar em seu sorriso. Mas eu tinha que ser racional, não podia ser tão egoísta, no fim das contas eu voltaria para Europa, pelo meu pai e deixaria novamente devastada. Eu precisava colocar alguma distância entre nos. Mas era tão difícil raciocinar direito quando ela estava por perto, tudo nela me atraia, eu precisava dela. Ela estava se tornando um vício para mim, aquele tipo de vício que me mataria se eu tivesse que me abster. Eu queria na verdade um overdose de Elise. Isso era loucura, quando foi que me torneio um cara impulsivo e com uma imaginação tão fértil. Eu sempre fui centrado e muito racional, mas ela estava tirando qualquer poder de controle que eu tinha. Esses anos todo eu camuflei esse sentimento, me enganando que eu podia viver bem assim, mas a verdade era que nem eu e nem ela vivemos bem desse jeito, ela decidiu não deixar ninguém entrar em sua vida, e eu quando decidir dar uma oportunidade para uma pessoa, foi uma relação vazia e sem qualquer propósito. Eu orei bastante e decidi que era hora de começar a abrir meu coração para alguém, mas eu não consegui, eu não conseguia me atrair por ninguém e houve um tempo que eu achei que era isso que Deus queria de mim, que eu fosse como Paulo. Paulo vivia feliz sem ter uma vida amorosa. Mas e eu? conseguiria? Quando eu vi Elise chegando com seu berrante carro rosa, percebi por que meu coração não se doava a ninguém, era por que ele já tinha dona, por mais que eu fiz de tudo para esquece-la, por mais que nossa diferença de idade me incomodava, eu não podia negar aquela pirralha alcançou um lugar dentro de mim que ninguém jamais conseguiu se quer chegar perto. Eu estaria lutando mais uma vez contra isso? Eu teria forças para me afastar dela? Eu tinha medo da verdade que Eu queria tão duramente esconder. Eu podia enganar as pessoas, mas era inevitável, eu não poderia me enganar. Eu era um burro, e se eu me afastasse dela, mais uma vez me a arrependeria disso para o resto de minha vida. Eu estava em um impasse.

Meu celular me trás a realidade, com uma música horrível.

Pego ele, e na tela aparece uma foto dela mostrando a língua. Em que momento ela conseguiu sorrateiramente pegar meu celular sem que eu percebesse.

- Bom dia dorminhoco. - Diz ela com uma voz entusiasmada como se tivesse acordado a horas.

- Bom dia! Que animação toda é essa? Achei que a senhorita não gostasse de acordar de madrugada.

- E quem disse que é madrugada, já são 06:00 hr.

- Isso é madrugada até para mim, e olha que eu acostumado em acordar cedo.

- Achei que você podia vim me ajudar com umas coisas aqui no ateliê. - Sua voz era chorosa e muito melancólica.

Tudo em mim dizia para dizer não. Era simples eu só tinha que dizer Não! Isso era tudo que eu precisava fazer e não é como se fosse difícil, era só uma palavra como qualquer outra. Eu me preparo para dar o Não mais doce da minha vida.

-Tudo bem! Chego aí em meia hora. - Beleza! Agora minhas boca tem vontade própria. Eu era definitivamente uma anta. "Você é uma anta Enzo, vai complicar tudo."

Sky of Gold (SEM REVISÃO )Where stories live. Discover now