Soltei suas mãos e deixei ela passar primeiro na porta giratória do prédio.

- Você não me engana o que foi?! - ela sorriu andando de costas pra mim.

Entramos no elevador e digitei o código que daria na sala. Assim que as portas se fecharam ataquei Anahí e prensei suas mãos contra a parede do elevador. Uni meus lábios aos dela com desespero como se não nos beijássemos havia meses. Invadi sua boca com minha língua de forma exigente, vasculhando cada canto, me embebedando dela. O gemido que ela me deu enquanto se rendia à mim valeu mais do que qualquer outra coisa. As portas do elevador se abriram e com muito custo me afastei dela.

- Você não joga limpo. - Any me fuzilou com aqueles olhos azuis lindos e se soltou.

- Tudo bem, vou dizer no que estava pensando. - sai do elevador indo atrás dela.

- Desembucha então. - sorriu pondo as mãos na cintura, parada bem no centro do tatame.

Tive vontade de agarrá-la, fazê-la se calar com beijos enquanto metia dentro dela com vontade. Mas ao invés disso, cruzei os braços admirando-a por alguns segundos.

- Você me deixa sem graça me olhando assim. - ela sentou no tatame, as bochechas ficando vermelhas.

De repente como se tivesse levado uma paulada na cabeça me lembrei que faltava dois meses para nos casarmos. Os acontecimentos das últimas semanas, haviam me feito esquecer completamente disso. Primeiro a morte do Lionel, depois seu sequestro e em seguida nossa briga. Parecia que uma eternidade havia se passado e não pouco mais de duas semanas.

Me aproximei e sentei no chão de frente pra ela. Usando uma mentira respondi sua pergunta.

- Acho que vou trazer algumas coisas do apartamento pra morarmos aqui.

- Não podemos ficar aqui pra sempre Poncho. - Any riu diante do meu absurdo.

- Por que não? Eu poderia amarrar você e fodê-la até que concordasse comigo. - sorri com malícia.

Os olhos dela escureceram diante do desejo. Com um sorriso malicioso, Any avançou pra cima de mim e me derrubou no tatame. Usando aquela boca deliciosa e seu corpo enlouquecedor ela me rendeu.



Alfonso havia me provocado o quanto quis nas outras vezes que transamos, agora seria a minha vez.

Sem separar os lábios dos dele puxei a barra da sua blusa de moletom e nos separamos. Me deliciei ao vê-lo nu da cintura pra cima e acabei mordendo o lábio inferior sem perceber.

- Apreciando a vista? - ele questionou com um sorriso lindo e torto nos lábios.

- Muito! - sussurrei sem fôlego.

- É tudo seu! - ele sorriu e levou as mãos atrás da cabeça.

Me sentindo uma criança dentro do parte de diversões avancei pra cima dele. Mordisquei seu queixo fazendo-o fechar os olhos e desci a boca pro pescoço dele. Seu perfume masculino me pegou em cheio e senti o efeito bem no meio das minhas pernas. Mordisquei e passei a língua por todo o pescoço dele exatamente como ele fazia comigo. Alfonso grunhiu e seus dedos envolveram meus cabelos, a outra mão ele apoiou em minha cintura quando seu braço se fechou sobre mim, deixando meu corpo completamente em cima do dele.

Subi os lábios até sua orelha e mordisquei o lóbulo.

- Você é muito gostoso sabia?

Alfonso riu o corpo todo tenso. Puxando meus cabelos ele manteve meu rosto próximo do seu.

Irresistível - O Caso Portillo ✔Where stories live. Discover now