Eleonor

Vicky me ajuda

Marcinho On:

Acredito firmemente que você esteja se perguntando o que eu vim fazer em São Paulo, mas também acredito que você saiba a resposta. Vim atrás da Eleonor no evento de moda que ela falou com a irmã dela no telefone.

Os paulistas que me desculpem, mas o transito daqui é de fuder com a paciência de qualquer um, e o bendito do evento é no centro da cidade.

Cheguei em cima da hora por causa do transito. Entrei na sala de recepção e fiquei procurando por um rosto familiar, até que aviestei o meu lindo rosto familiar aparentimente nervoso com algo.

Peguei um champanhe e fiquei a observando de longe. Até que reparei que após um cara falar com ela e sair ela começou a beber um copo de champanhe atrás do outro. Não podia deixar ela ficar bêbada alí no meio daquele evento cheio de gente fresca e rica.

Marcinho - É tão feio ver uma dama como você bebendo desse jeito. -Digo tirando a quarta taça da sua mão.

Eleonor - O que você está fazendo aqui Marcinho?

Marcinho - Eu tinha que dar um jeito de falar com você já que não atende minhas ligações ou ao menos lê minhas mensagens e emails.

Eleonor - Não temos nada pra conversa.

Marcinho - Mas eu tenho! Só me dá cinco minutos! Por favor, eu te imploro- Disse a segurando pelo braço.

Eleonor - Desculpe, Mas eu tenho um desfile pra participar agora. - Disse ela se soltando de meus braços.

Ela correu pro meio da multidão, a segui por uns minutos, mas à perdi de vista. Eu não entendi nada quando ela disse que ela ia participar do desfile. Vi um cara parado e com uma camisa escrito "duvidas?" resolvi perguntar. Talvez ele soubesse.

Marcinho - Oi, sabe me dizer onde a Eleonor Evans vai desfilar?

Xxx- Eleonor Evans? Está falando da nova modelo da Victoria's secrets Eleonor Del Fiore?

Marcinho - Modelo da Victoria's o que?

Xxx- Sim, Victoria's Secrets, ela vai dar uma entrevista depois do desfile junto com mais duas modelos, se der sorte pode conseguir um autógrafo. Agora eu preciso ir, boa sorte.

Marcinho - Obrigado, mas eu não quero um autografo... - Falei - Quero ela não um autografo - Murmurei.

Entanto o desfile rolava eu fiquei na recepção e tomei nem sei quantas taças de champanhe. Depois de duas horas eu ouvi uma mulher dizendo que a entrevista das moledos da Victoria's secreta iria começar me levantei e fui tentar me localizar.

Quando cheguei, Eleonor estava lá, linda, e dando uma entrevista. Era um pouco estranho pensar que ela estava alí como modelo, mas ela era impecável na entrevista que parecia que nasceu pra fazer aquilo.

Paulo - Ora, Olha quem eu encontro aqui!

Marcinho - Senhor Paulo, Tudo bem? Hã... Que surpresa.

Paulo- Eu não podia deixar de assistir a entrevista da minha princesinha.

Marcinho - Eu imagino.

Paulo - Ela sabe que está aqui?

Marcinho - Eu tentei falar com ela, mas ela não me deu muita bola.

Paulo - Você não deveria ter vindo aqui.

Marcinho - E por que não?

Paulo - Olha pra ela, a Eleonor merece isso, merece um recomeço, merece ser feliz, eu sei o que vocês sentem, mas não acho que isso faça bem para algum dos dois.

Marcinho - Você não tem ideia do que está falando. Eu amo ela!

Paulo - Sério? Acredita mesmo nisso? - Ele disse me encarando firme nós olhos.

Marcinho - Sim, eu acredito, eu amo sua filha. Goste você ou não disso. - Respondi firme.

Paulo - Era só isso que eu queria ter certeza. - Disse ele dando um gole no uísque. -E na verdade até que eu gosto, mas bom meu rapaz lhe desejo boa sorte, por que ela ali, às vezes tem um temperamento difícil igual à mãe dela. Mas bem vindo à família. - Disse ele me dando um tapinha nas costas e saindo.

Fiquei um tempo ali parado e do nada comecei a rir, acho que podemos dizer que meu futuro sogro é uma pessoa muito bem humorada e que sabe levar a vida numa boa.

Estava no bar, e a atendente uma loira chata começou a dar incessantemente em cima de mim, já cansado daquilo comecei a tentar achar algum rosto familiar.

Derepente vi um rosto muito parecido com o da Victoria irmã da Eleonor, levantei na mesma hora e fui atrás dela, estava no meio de uma multidão que dava lances por algumas peças esquisitas de moda, perdi Vicky de vista, mas continue rodando por alí, precisava pedir sua ajuda

Vicky - Porque você não olha pra onde anda? -Voz furiosa

Marcinho - Que bom que eu não olhei então, porque há uns 20 minutos rodando atrás de você.

Vicky - Perdão, a gente se conhece?

Marcinho - Nunca fomos devidamente apresentados, mas eu tenho certeza que você sabe quem eu sou.

Vicky - Claro, me lembrei você é um dos imbecis que partiram o coração da Eleonor.

Marcinho - Em minha defesa, eu gostaria de dizer que não sou um imbecil.

Vicky - Se você age como um isso te faz um imbecil, é uma lógica bem simples.

Marcinho - Tá, já entendi que você acha que eu sou um imbecil, sem coração e sem um pingo de vergonha na cara....

Vicky - Você não poderia estar se definindo melhor meu caro - Disse pegando um champanhe.

Marcinho - Se eu te disser que eu não sou nada disso e tudo que eu quero e poder falar 5 minutos com a Eleonor. Mudaria alguma coisa?

Vicky - Não acredito em você. Na primeira oportunidade que teve arrumou outra e novamente vi a Eleonor chorar por quem não a merece. Não a nada que você possa fazer que vá mudar o que eu penso de você.

Marcinho - Em primeiro lugar queria deixar claro que não, eu não arrumei outra, ninguém, nenhuma outra seria capaz de substituir a Eleonor. Eu não dirigi do rio até São Paulo, pra ela ser apenas mais uma "conquista", eu sei o que quero e sei que a quero, eu posso ter demorado pra tomar uma decisão concreta sobre isso, mas eu tomei minha decisão, eu a quero, não como amiga, mas como namorada, noiva, esposa e minha companheira pra uma vida. Sabe o que é amar tanto uma pessoa na qual você seria capaz de dar sua vida por ela? Se não for me ajudar, também não vou ficar aqui parado, vou atrás dela com ou sem sua ajuda. Passar bem Victoria. - Disse saindo de perto da Vicky com os olhos lacrimejando.

Vicky - Espera...

Marcinho - O que?

Vicky - Só vi uma vez alguém falando sobre o que sentia assim... E nossa como eu vacilei com ele. Parti seu coração milhares de vezes, mas ele sempre estava disposto a me perdoar. Acredito você.

Marcinho - Só acreditar não é o suficiente.

Vicky - Vôo 5998A, aeroporto de Congonhas as 22hrs. Esteja lá.

Marcinho - Eu estarei.

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