Eu não sei porque ela fez isso

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Eleonor On

Depois do café todos se arrumaram e fomos mostrar a cidade pra Vicky, primeiro fomos ao pão de açúcar, passamos um bom tempo lá, tiramos muitas fotos, quando começou a entardecer pegamos o carro e fomos pra lapa, Vicky fez questão de tirar foto nos arcos e na escadaria, estávamos famintos e resolvemos entrar em um bar pra comer alguma coisa.

Eleonor - Eu não sei vocês, mas eu estou faminta.

Vicky - Também estou, poderia comer hambúrguer mostro nesse momento.

Nathan - O que vocês vão querem comer?

Eleonor - Eu quero uma porção de batata frita com bacon.

Vicky - Eu quero um hamburguês que vocês chamam de X alguma coisa.

Eleonor - Acho que vou pegar um X tudo pra te acompanhar Vicky.

Nathan - Então tá, dois x- tudos e uma batata frita com bacon. Já volto meninas.

Eleonor - Então Vicky, está gostando do Rio?

Vicky - Aqui é lindo, as pessoas são animadas e a cidade te acolhe é bem diferente de Nova Iorque. Amo NY eu cresci lá, mas as pessoas são muito solitárias, você não vê muitas crianças em Manhattan, sem falar que tem sempre um "Caí fora" escrito em suas testas.

Eleonor - Serio? Eu sempre pensei que os americanos fossem um povo unido e tudo mais.

Vicky - As pessoas da Califórnia até que são mais unidas, mas no geral lá é cada um por si e deus por todos. Esse é o problema dos Estados unidos, uma potência mundial egocêntrica. Mas se um dia você quiser ir a NY eu te dou a chaves do meu apartamento na Park Avenue.

Eleonor - Eu adoraria ir lá, seria a realização de um sonho.

Vicky - Sonhos são feitos para serem realizados Eleonor. Papai me disse que você já está perto de terminar a escola, já sabe o que vai fazer quando terminar?

Eleonor - Eu queria ser atriz, mas minha mãe diz que isso não é profissão, mas na duvida eu vou cursar direito pra assumir o escritório dela.

Vicky - Eu sou medica, faculdade é importante, mas também não é tudo na vida.

Pedro - Pronto meninas o pedido de vocês. - Disse Pedro trazendo os lanches e Nathan logo atrás dele.

Vicky - Obrigado Pedro.

Nathan - Gente eu vou ter que ir

Eleonor - Ué, o que houve?

Nathan - Minha mãe me ligou tenho que ir. Nos falamos depois.

Comemos e ficamos aí zoando por mais uma hora até que resolvemos ir pra casa, meu pai não dava notícias desde manhã, estava preocupada. Quando chegamos em casa o apartamento estava aparentemente fazia, entramos e meus irmãos foram tomar banho para deitar e dormir. Fiquei sentada por um tempo na sala e resolvo ter certeza que meu pai não estava em casa. Fui até seu quarto e abri de vagarzinho a porta.

Eleonor - Pai?

Paulo - Eu minha filha.

Eleonor - O que você está fazendo aqui no escuro, e cadê a mamãe - Falei e ao ligar a luz percebi que ele estava chorando - Por que está chorando?

Paulo - Senta aqui filha, sua mãe e eu vamos mesmo nos divorciar.

Eleonor - Mas o que aconteceu? Você me disse que não ia deixar seu casamento acabar assim!

Paulo - Eu sei minha filha, mas quando eu fui ao escritório da sua mãe, Daniele não queria deixar eu entrar, então eu a empurrei e quando abri a porta vi sua mãe transando com o assistente dela.

Eleonor - Mas o que? O Isaac? Ele é 10 anos mais novo que a mamãe, eu não acredito que ela tenha feito isso.

Paulo - Eu não sei por que ela fez isso, mas isso explica o porquê ela queria ficar o tempo todo no trabalho. Eu a amo, mas quando eu transei com a mãe da Vicky, eu estava bêbado e eu só sei que isso aconteceu porque eu acordei com ela no dia seguinte. Nos dois tínhamos bebidos muito e fizemos com efeito do álcool.

Eleonor - Nosso pai, eu não sei o que dizer.

Paulo - Não diga nada filha, só não cometa o mesmo erro que eu, não insista em uma relação, onde você não tem certeza que ama a pessoa ou que você não tem certeza que a pessoa te ame.

EleonorOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz