3 Temporada Capítulo 18

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Saí daquele quarto e fui pra boca. Cheguei lá e o PH já veio batendo o papo:

-PORRA MANO O QUE TÚ FEZ COM MINHA IRMÃO VELHO?
-EITA, EITA...BAIXA O TOM PORRA.
-Mano eu não acredito que você fez isso de novo. -saiu de lá e eu sentei, geral tava olhando.
-QUE FOI? SE OLHAR E ALGUÉM TIVER OLHANDO METO BALA. -geral baixou a cabeça, bando de frouxos.

Gaby narrando:

Depois de dizer tudo que tava entalado na minha garganta pro Polegar eu saí e fui pro hospital, peguei um táxi e em 20 minutos já tava lá, paguei e fui pro corredor da sala da minha mãe. A Tia So tava quase dormindo tadinha, peguei no braço dela e ela acordou:

-Ah oi gaby. -disse levantando do banco.
-Oi tia. E ai alguma notícia?
Não, não. -se levantou.
-Tia você podia ficar ai mais uns minutos em quanto eu como alguma coisa na cantina? É que me pai entrou em casa e acabei saindo sem comer nada. -falei envergonhada.
-Claro minha linda, sem problemas nenhum vai lá. -sorriu.

Fui em direção a cantina, pedi um suco de laranja e uma empada e fiquei lá comendo. Terminei, paguei e voltei.

-Pronto tia, muito obrigada.
-Sem problemas. Vou ali no quarto do Bruninho falar com a Lu por que ele vai ser liberado hoje ok?! Qualquer coisa só dar um toque no meu celular.
-De boa tia.

Ela saiu e eu fiquei ali brisando até que um médico chega:

-Parente da Bruna Lemos? -perguntou para mim.
-Sim, filha.
-Então, tenho boas e más notícias.
-Fala primeiro a boa.
-Então, conseguimos salvar o bebê. Ele será liberado daqui a 3 semanas pois nasceu prematuro e está na incubadora. -senti meus olhos umedecerem.

-E a má?
-Sinto muito mais a sua mãe entrou em coma terminal. E ela tem 2% de sai. -me olhou com pena.
-NÃO, NÃO, NÃO PODE SER. -comecei a gritar e a chorar, todo mundo já tava me olhando mais foda-se.
-Sinto muito. -saiu e eu fiquei ali me derramando em lágrimas.

Chorei, chorei até que e encostei-me ao banco e dormi.

Acordei e fui no banheiro do hospital. Quase morri quando me vi, mano eu tava com a maquiagem borrada, o rosto inchado e toda dolorida, resumindo eu tava horrível.

Peguei o celular e liguei pro tio:

XxX IDL XxX:

-Falaê tio, tem como colar aqui no hospital?
-Ih gaby... -o interrompi.
-Caralho o bagulho é sério, recebi notícias.
-Já é, daqui a 10 minutos colo aê.

XxX FDL Xxx.
Desliguei o celular e tentei dar um jeito naquele rosto. Voltei pro banquinho e sentei lá. Deu uns 15 minutos e o Tio PH chegou:

-Porra era 10 min, não 2 dias.
-Relaxa, e ai o que que deu. ?
- Minha mãe tio. -voltei a chorar.
-Que que tem?
-Salvaram o bebê e minha mãe entrou em coma terminal. -voltei a chorar novamente.
Meu tio me deu um abraço e foi me guiando até o carro. Entramos e em 15 minutos chegamos no morro, ele me deixou em casa e foi pra boca. Entrei em casa e fui subindo as escadas quando eu vejo um menino lindo, lindo, só de toalha todo molhado.

-AHHHHHHHHHH. -gritei desesperada.
-QUEM É TU? -Falou assutado.
-EU MORO AQUI E TÚ?
-TAMBEM.
-MENTIRA. -Gritavamos desesperados.
-Tá vamos parar de gritar.
-Só se você me disser quem tu é. -a todo momento olhava nos seus olhos.
-Sou o Rafael, meu pai faleceu e eu vim morar com o Polegar por que meu pai era o melhor amigo dele na infância.
- Hum, eu sou Gaby e sou filha do Polegar e você por favor pode fazer o favor de se cobrir. -Ele estava totalmente nu e a toalha caída no chão, fiquei analisando aquela linda barriga sexy.

-A foi mal toalha caiu, mais pode olhar se quiser gatinha.
-Affs mlk abusado. -Fui pro meu quarto e ele ficou rindo.

Fui tomar um belo banho, saí botei um short jeans bem curtinho e botei um top tomara que caia de listras verdes fluorescentes. Lembrei que ninguém tinha ficado com a minha mãe, saí de
casa e o abusado não tava mais lá então fui direto pra boca. Cheguei lá e o Polegar tava sentado numa cadeira rodiado de putas, mano meu sangue subiu minha mãe pode morrer por causa dele e ele não ta nem ai, ele me viu e abaixou a cabeça fui na direção do meu tio e o abracei por trás:

-Tio mais lindo desse mundoo. -disse o soltando.
-Vish falo o que tu quer Gaby .- todos riram.
-Dã, nada haver. Só vim saber quem ficou com a minha mãe no HOSPITAL. -dei ênfase.
-A So ficou lá.
-Ah ok. Estou indo umas 16:00 volto pro hospital.
-De boa. - celular dele tocou e eu esperei por que podia ser notícias da minha mãe.

XxX IDL Xxx:

-Falae.
-...
-Aham.
-...
-não de boa eu mando a Lívia pra fica ai.
-...
-De boa. Tchau

Xxx FDL XxX.

-Quem era tio? -perguntei.
-Relaxa era a So falando que tinha que ir pra casa por que a Luiza estava em casa e o Bruno foi pra dele. Vou mandar a Lívia pra lá.
-Fiquei sabendo o que houve com a Bruna. Eu fico lá pode deiiá. -disse a Carol chegando na boca.
-TÚ NÃO. EU NÃO CONFIO EM TÚ. -O Polegar chegou gritando.
-CALA BOCA CACETE QUEM É TÚ PRA VIM SE INTROMETER? É POR TUA CULPA QUE ELA TÁ LÁ. Obrigada Carol eu agradeço muito. - Tio PH falou.
-PH,PH TÁ DESAFIANDO A MORTE MLK?
-TÚ NÃO APRENDE NÉ? É ASSIM QUE TÚ QUER RESPEITO? AMEAÇANDO OS OUTROS? ASSIM O MÍNIMO QUE TU CONSEGUE É MEDO E ISSO NÃO SÍMBOLIZA RESPEITO. Obrigada mesmo Carol. -saí e só ouvi ela fala:

-De nada Gaby. -disse saindo .
-se eu ficar sabendo de algo tu ta morta vadia. -o Polegar pegou no braço dela.
-Relaxa ae mano. - O Fernando chegou.

O Polegar soltou a Carol e ela foi indo, eu fui pra minha casa e quando abri a porta o bruninho tava sentado no sofá.

-Bruno - Abraçei-o.
-Oi Gaby.
-Então como se sente? -sentei ao seu lado.
-É, você é que eu não posso dizer o mesmo né? A Lu me contou.
-É, ela contou tudo? -perguntei de cabeça baixa.
-Aham, cara a Bruna sempre foi como uma mãe pra mim. E agora não estou nem em estado pra ajuda-la. -uma lágrima percorreu sua face.
-Bruno...E..e...eu Te A..mm...o!. -falei entre os soluços que me impediam.
-Gaby, você é minha irma mais velha, mais tenho como dever te proteger. Apesar de nunca ter dito eu te amo mano e nunca vou deixar nada de mal acontecer contigo. Aconteça o que acontecer eu vou estar aqui para o que der e vier ok?! -ok. -falei secando as lágrimas.
Ficamos uns minutos em silêncio abraçados e eu perguntei:

-Está com fome ?
-Nem imagina.
-Tá vou fazer a comida.

Levantei e fui pra cozinha, fiz arroz, fritei bife, salada, batata frita e botei tudo nos pratos e levei pra sala. Liguei a TV e eu e o Bruno ficamos comendo e assistindo Um maluco no pedaço, a gente ria muito mano, muito mesmo. Até que deu o intervalo e eu resolvi fazer uma perguntava que tava martelando:

-Bruno, você e a Luiza estão...-ele me interrompeu.
-Namorando. Sim estamos namorando.
-AAAAAAAAAAA, Jura? Desde quando? -perguntei super feliz
-Calma escandalosa, desde antes de eu ir pro hospital.
-Tlg, mais como anda?
-Com as pernas lesada. Se bem que agora... -o interrompii.
-Idiota.
-Me ama demais.
-Sonha... -levantei. -Vou levar as coisas pra pia e volto.
-Jura? Pensei que tu ia morar na cozinha. -disse irônico.
-Retardado. -dei língua.
-Besta. -retribuiu a língua .;D

Fui na cozinha, e comecei a lavar a louça. Ouvi alguém chegando e pensei que era meu pai. Vi o Bruno conversando com ele. Terminei de lavar a louça e fui pra sala, só que quando cheguei lá não era meu pai, era o abusado de hoje de manhã:

-Olha a estressadinha. -me olhou.
-Olha o maníaco que anda nu. -revirei os olhos e o Bruno tava rindo.
-Rindo de que mlk? -o menino olhou pra ele.
-De vocês. Por que todo menino que a Gaby emplica sai em romance.
-NUNCA. -Falamos juntos e nos olhamos.
-Viu? -disse o Bruno se matando de rir.
-Viu o que coisa lerda? -perguntei já brava.
-Nada, nada. -disse se concentrando.
-Até que tu é gostosinha. -o maníaco me olhou de cima a baixo.

A Princesinha do MorroWhere stories live. Discover now