2 Temporada Capítulo 34

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Bruna – oque foi? – disse
imaginando oque poderia ser –

Ela solto o celular e saiu correndo chorando, eu peguei o celular na hora –

Bruna – oque aconteceu com o polegar? Aonde ele tá?

Cabeção – olha fica calma, ele levou dois tiros... – eu interrompi –

Bruna – OQUE? COMO? DE QUEM? AONDE ELE TÁ? – disse chorando –

Cabeção – ESPERA PORRA, VOU FALAR! ELE INVADIU O MORRO DO AMARELO, E UM DOS
CARAS DELE ATIRO NO POLEGAR, E QUANDO ELE JÁ ESTAVA CAIDO ELE LEVOU OUTRO TIRO,
ELE ESTÁ NO HOSPITAL AGORA.

Bruna - mas como ele tá?

Cabeção - não sabemos ainda, vai vir pra cá?

Bruna - vou só vou pegar umas coisas da Gaby e to indo.

Cabeção - beleza vou ae te pegar, por que não e seguro você andar sozinha.

Bruna - ta vem logo. - desliguei o celular e corri pra abraçar minha mãe -

Bruna - viu mãe eu falei, eu falei que ia acontecer algo com ele!

Sofia - oque aconteceu com ele Bruna?

Bruna - ele invadiu o morro lá, de não sei quem...

Amanda - acho que foi algo do amarelo, por que foi ele quem matou o De-menor.

Bruna - é algo assim. - eu abracei a sofia e chorei nos ombros dela, ela
passava a mão no meu rosto limpando minhas lagrimas -

Lucia - vou arruma a Gaby pra você tá?

Bruna - obrigada.
minha mãe arrumou a Gaby enquanto
eu fiquei deitada no colo da sofia, eu não queria perde o Gabriel, oque eu ia
fazer sem ele? No fundo eu preciso dele, ele e minha base, o pai do meu filho,
o meu primeiro em tudo, ele e meu porto seguro NADA PODE ACONTECER COM ELE.

Amanda - Cabeção chegou Bruna.

- me levantei peguei as coisas da Gaby e as minhas limpei minhas lagrimas e
peguei a Gaby -

Sofia - tem certeza que não quer que eu vá com você?

Bruna - não precisa.

Sofia - ok, depois eu vou com minha mãe então, vou ir conversa com ela. - ela
se levantou e subiu provavelmente foi ao quarto da mãe dela -

Lucia - qualquer coisa me liga filha.

Bruna - tudo bem mãe. - ela me deu um beijo na testa e eu sai, entrei no carro
do Cabeção, alias era o carro do polegar, me deu vontade de chorar mas me
segurei -

Bruna - alguma noticia?

Cabeção - nenhuma.

Bruna - mas aonde foi o tiro?

Cabeção - bruna nem deu pra ver. - ele disse serio, parecia que ele tava com
raiva e bolado sei lá. ele ligou o carro e fomos –

- chegando no hospital, o PH estava
lá sentando de cabeça baixa, me aproximei dele

e sentei do lado dele, ele se virou e olhou pra mim, ficamos nos olhando por
alguns segundos até que ele me abraçou, confesso que estava contando os
segundos pra sentir aquele abraço, era um abraço de proteção, iguais os que o
polegar me dava –

Bruna – será que ele vai ficar bem? Ele precisa ficar!

- disse chorando –

PH – vai sim, pequena. *-*

- nessa hora a mãe do polegar mais a sofia e a Mari veio chegando –

Mari – primeiro o de-menor e agora o Polegar... – disse chorando, aquilo me deu
muita raiva, como ela pode? Que pirralha escrota! –

PH - não vai acontecer nada com ele entendeu Mari?

Mari - como não? pelo oque o Cabeção disse não foi simplesmente um tiro...

Bruna - como assim?

Sofia - parece que foi um na barriga e outro no peito bruna...

- quando ouvir aquilo meu mundo caiu, era muito provável que ele não ia sair
dessa,

eu não queria eu não podia, mas não dava pra evitar pensar nele morto, me
levantei rapidamente e sai dali, fui andando naqueles corredores do hospital
parecendo que eu queria achar o polegar o MEU polegar em algum... mas ele não
estava e eu não o achava comecei a me sentir tonta e me apoiei na parede, uma
enfermeira veio se aproximando de mim. -

xxx - oi você não parece bem... você está pálida! vem comigo.
- ela me levou até uma salinha,
aonde eu sentei numa cadeira velha que tinha ali, ela me deu um copo de aguá, e
enquanto eu bebia, ela puxou outra cadeira e se sento ao meu lado -

xxx - algum parente seu aqui?

Bruna - o pai da minha filha!

xxx - oque ele tem?

Bruna - ele levou um tiro... um não DOIS.

xxx - ah e o tal polegar... esse?

Bruna - esse mesmo...

xxx - seu nome é Bruna?

Bruna - sim, como sabe?

xxx - ah por que no celular que estava com ele tinha uma foto de uma menina e
nessa foto estava escrito Bruna, achamos estranho primeiro pelo fato, dele ter
alguém assim né, que ele considere tanto, por que geralmente essas pessoas, com
todo respeito, elas geralmente não amam né!

Bruna - é... mas ele e diferente...

xxx - fica calma tudo vai dar certo.

Bruna - eu queria muito sabe se ele esta bem... tem como você ver pra mim?

xxx - infelizmente não estou autorizada á entrar lá.
Bruna – entra lá e vê só se ele
estar bem...

Xxx – não posso querida... – ela se levantou e saiu –

Bruna – vadia. – sussurrei comigo mesmo –

Me levantei e voltei pra onde todos estavam, ficamos horas e horas esperando um
noticia, mas nada e nem ninguém veio até nos, já era 03h da manha e um homem e
duas mulheres veio se aproximando.

Xxx – oi, vocês são os familiares do Gabriel? – todos se levantaram -

PH – sim.

Xxx - bala perfurou o pulmão e passou muito perto do coração. Neste momento ele
está na UTI. – eu e a mãe do polegar estávamos chorando já, alias nos nem
tínhamos parado de chorar até o momento -

PH – mas ele corre risco?

Xxx – por enquanto sim. Eu aconselho que vocês vão pra casa descanse, qualquer
coisa pedirei pra ligar pra vocês.

PH – eu vou ficar.

Bruna – eu também. – disse me abraçando com o PH –

O resto das pessoas que estavam ali foram pra casa, eu e o PH ficamos ali
acordados até o amanhecer, os pequenos e fracos raios de sol jé estavam
entrando pelas beiradas da janela branca que tinha ali, o frio ainda
prevalecia, minha mão estava congelada mas nem passava pela minha cabeça uma
caminha quente...



PH – bruna quer ir pra casa? Eu te
levo.

Bruna – não vou ficar aqui, até termos noticias.

PH – mas pode demorar meses.

Bruna – eu vou ficar aqui.

PH – e Gaby? Vai deixar ela com a mamãe?

Bruna – claro, por que não deixaria? Ela crio nos dois muito bem, ela da conta.

- depois ficamos em silencio, o dia logo clareio e o PH resolveu ir em casa,
passei o resto da tarde naquele hospital, vi gente vomitando e algumas chegando
sangrando, vi coisas realmente horríveis, minha mãe, a mãe do polegar, sofia,
amanda, cabeção, 7cama, e entre varias pessoas até a grazzi, foram no hospital,
mas eu fui a única que permaneci nele, firme e forte, eu precisava de um banho
e de comer, alias eu não como a 24h, mas por incrível que parece eu não tenho
nem um pouco de fome, logo chegou a noite e claro que eu não recebi nenhuma
noticia, como o PH disse isso pode demorar meses, tomara que não mas pode... -

Lucia - filha, vim trazer a Gaby.

Bruna - ah que bom mãe, acho que vou em casa, fica aqui? Em 1h estou aqui.

Lucia - claro.

- ela se sentou e eu fui a pé mesmo k, demorei um pouco mas logo cheguei, tomei
um banho correndo, como uma maça com suco, ecá... me arrumei e voltei pro
hospital fui de táxi desta vez...
Acordei e fui tomar café na padaria
que tinha ali perto mesmo, quando voltei deparei

com uma enfermeira vindo em minha direção.

Xxx - oi moça, você e parente do Gabriel né? Se não me engano esposa certo?

- meu coração acelero na hora, aquele hospital é muito movimentado, eles não
veem falar com você atoa -

Bruna - sim sou eu, por que? aconteceu algo com ele?

Xxx - O medico pediu pra você me acompanhar. - ela segurou no meu braço e fomos
andando -

Bruna - oi - disse me sentando -

Medico - olá Bruna, bom hoje o Gabriel acordou e chamou por um nome.

- na hora que ele disse que o polegar tinha acordado eu não ouvi mais nada, eu
não conseguia acreditar no que estava ouvindo, obvio que eu estava feliz, eu
estava estourando de felicidade por dentro, mas ao mesmo tempo parecia que nada
tinha mudado, eu ainda sentia medo, enquanto ele falava eu não demostrei nenhum
tipo de emoção, apenas o ouvia... -

Medico - quer ve-lo?

Bruna - ele já esta no quarto?

Medico - sim, quem é Gaby?

Bruna - a Filha dele, por que?

medico - ele esta perguntando sobre ela, me acompanhe. - meus olhos se encheram
de lagrimas e fui seguindo-o –

Logo chegamos ao quarto, ele não
estava acordado, mas pra mim foi um grande alivio o ver, confesso que tinha
medo de nunca mais vê-lo, ele estava lindo como sempre, o medico saiu da sala e
eu fiquei ali perto dele, peguei uma cadeira que tinha ali, e me sentei ao lado
dele, passei a mão no rosto dele e por um momento tinha esquecido totalmente de
todos, foi ae que lembrei que não avisei ninguém ainda, na mesma hora peguei o
celular e liguei pra mãe dele.

--ligando--

Sofia - oi bruna.

Bruna - sofia, sua mãe tá ae?

Sofia - não ela deu uma saída por que?

Bruna - avisa á ela que o Gabriel acordou, e ele já esta no quarto! - disse
chorando -

Sofia - SERIO AMIGA? VOU ARRUMAR A GABY E JÁ CHEGO AE! - ela disse com um tom
bem animado, desliguei o celular e voltei a me sentar do lado dele, algumas
horas se passaram e logo a Sofia chegou com minha pequena, peguei a Gaby e a
sofia abraçou o polegar, sim ela se deitou por cima dele e o abraçou rs.

Sofia - ô meu irmão olha só no que você se meteu, deixou todos preocupados, foi
horrível esses dias sem você, como você faz falta.

A Gaby fico observando o Gabriel,
parecia que ela até sabia oque estava acontecendo, alias minha pequena não está
tão pequena assim, Ela tá já está falando varias coisas, e andando também, por
ironia do destino ela nunca mais falo a palavra PAI, não entendi por que, mas
ela fala tudo, mamãe, titia, vovo, bruninho... menos papai. Emoticon unsure

Enquanto a Sofia fico lá abraçada com o Polegar, eu me sentei no sofá com a
Gaby, algumas horas se passaram e chegou a mãe do polegar, e o PH, cabeção e
7cama... Ficamos conversando durante algum tempo, até que já era tarde e o
polegar foi abrindo os olhos.

Sofia - Polegar? - disse olhando pra ele, todos olharam pra ele na hora e ele
nos olhava com um olhar confuso -

Polegar - ah quanto tempo estou aqui?

PH - porra vey você ta aqui a mais de mês, né acredito que você saiu dessa
irmão. - ele se aproximou e abraçou o polegar -

Mãe - meu filho, por que fez isso com agente? Por fez a gente sofre? Eu já
falei pra você para de se meter com esses bandidos! - ela tava chorando e a
sofia tava tentando acalma-la -

Polegar - porra mãe não começa, você devia estar feliz!

Mãe – e eu estou só que eu fiquei com medo, muito medo.

PH – e vey, como seria se não tivéssemos mais o patrão aqui?

Polegar – tá bom gente, posso falar á sós com a Bruna?

- todos me olharam na hora –

Mãe – tá bem, mas rápido heim. – eles foram saindo aos poucos do quarto e logo
estávamos sozinhos eu&ele –

Bruna – Oi – disse me aproximando de seu rosto, dei um beijo de leve na
Buchecha dele e voltei a olhar pra ele –

Polegar – é você sentiu minha falta? – ele deu aquele sorrisinho safado rs –

Bruna – claro que sim, senti até mais que eu imaginei um dia poder sentir.

Polegar – vou matar aquele desgraçado... – ele disse em voz baixa –

Bruna – esquece ele cara! Olha oque aconteceu por seu orgulho.

Polegar – orgulho? Ele matou o De-menor, e quase me matou, eu vou acabar com
aquele bosta.

Bruna – e se ele acabar com você antes?

Polegar – Bruna, foi um erro meu ter ido ao morro dele sem preparo algo, eu agi
por impulso, agora vai ser diferente, não posso deixar isso como está.

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A Princesinha do MorroWhere stories live. Discover now