Oi, pai

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Anjos, eu estava sem internet até hoje - e ela ainda está péssima - por isso demorei tanto. Esse capítulo tá até grandinho para compensar.

P.S: Se as palavras estiverem coladas, a culpa é do Wattpad e da internet, não minha.

***

- Deus, que tom frio! - James disse franzindo a testa. - Vim do outro lado da cidade para te ver e é isso que eu recebo?

Eu estava receosa que esse momento chegasse. A constatação de que ele - o momento, não James. - viria chegou a mim pouco tempo depois de discutir com minha mãe, por isso me mantive preocupada, mesmo inconscientemente.

- Poupe-me, James.Sei muito bem o porquê de você estar aqui. Com certeza a Helen já deve ter ido fazer drama para o meu pai e como ele não consegue me contatar, te mandou aqui.

- Continua esperta pelo que vejo. Que tal facilitar meu trabalho e entrar no carro?

- Não vou a lugar nenhum com você.

O vidro da porta detrás do carro desceu e uma cabeça espiou para fora.

- E nem precisa. -disse a loira que mais amo. - Basta entrar no carro. Seu pai está ansioso para falar com você.

Droga!

Olhei para trás, para Achyle, Gavin e Wendy. As duas olhavam para qualquer direção, menos para mim e Gavin encarava a irmã como se estivesse vendo um demônio.

Brilhante.Legal mesmo. Que amigos maravilhosos eu tenho...

- Tá legal. - suspirei. - Gavin, seja útil, pare de encarar a Gabriely e explique a situação a todos. Ele assentiu vigorosamente. Os portões foram abertos completamente e tive um breve vislumbre do carro de Samuel antes de entrar no de James. E abraçar minha prima com força. - O que você está fazendo aqui em Londres, sua louca?- olhei para ela. - Cansou da Itália?

Gabriely ficou olhando para os lados e passou a brincar com os cachos loiros.

- É... precisamos mesmo discutir isso agora? Não? Ótimo! - decidiu por si mesma, sem me deixar dizer qualquer palavra. - Agora dê um oi para o titio!

Pegou um pequeno tablet no colo e virou para mim, sussurrando entre dentes:

- Seja paciente, fui eu que tive que aguentar dez minutos seguidos falando com sua mãe. O tio Henry, em comparação, é fichinha.

-Oi, pai. - acenei tediosamente para o homem na tela, a voz sem tom.

-Antes de tudo - disse ele. -, ligue seu celular.

Fiz rapidamente o que me foi ordenado - sentindo um tédio mortal, mas fiz. - e voltei a encarar a tela.

-E aí? - perguntei como uma lesada.

-Explique-se. Sua mãe disse que a destratou. Sabe que odiamos desobediência.

-Sim, claro, a família Sharpe prefere que seus filhos sejam submissos, não? Bom, ao menos o nosso lado da família. Veja bem,Helen...

-A sua mãe. - me interrompeu.

Pigarreei.

-... Mamãe chegou em meu apartamento acreditando que poderia me tratar como uma bonequinha, ordenando cada passo que eu fosse seguir.Sei que os Sharpe não toleram desobediência, mas temos a plena consciência de que somos de um nível superior demais para que gostemos de seguir ordens.

Gabriely ergueu os polegares para mim, assentindo com a cabeça, um grande sorriso de aprovação no rosto. Maluca.

-Helen quer que eu corte sua mesada e te mande de volta para a América. Ela passou infindáveis minutos falando como seu apartamento era pequeno e que a decoradora que você contratou deveria ser processada.

Loucamente Apaixonada [Completo]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora