A Garota Que Você Esqueceu

CAPÍTULO VIII

Genteeeeee, mais de 100 leituras! \o/
Sei que parece pouco, mas eu estou muito feliz! Haha. Por isso, muitíssimo obrigadaaaaaa! Amo vcs! ❤
Agora, a história. Ah, sim. Estamos chegando ao fim da parte da história narrada por Aurora. Ou seja, segurem os seus corações porque o Sam está chegando por aí! Mas ainda não é o último capítulo da primeira parte.

Agora sim. Boa leitura.

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Dois meses se passaram desde o acidente de Sam. Ele ainda estava na terapia intensiva. E ele ainda não lembrava de mim. Eu passei a visitá-lo à noite, depois que o meu turno no trabalho terminava. Sempre entrava no quarto dele quando ele estava dormindo. Apenas ficava olhando para ele, lembrando de coisas aleatórias que ele me dizia às vezes. Coisas que não fariam o menor sentido para as outras pessoas.

Estava cansada. O período de avaliações havia começado na universidade. Eu estava virando a noite estudando para as provas.

- Aurora, você precisa descansar um pouco. - a sra. Regina disse assim que saí do quarto do Sam. - Você está exausta.

- Eu sei. É que o período de provas começou na universidade. - eu respondi. - Não se preoculpe, amanhã serão as últimas provas.

- Tudo bem. - ela disse. - Mas tente dormir um pouco esta noite, ok?

- O meu chefe me dispensou do trabalho hoje para que eu estudasse durante o dia e dormisse à noite. - eu falei. - Ele disse que a minha aparência estava assustando os clientes.

- Eu tenho que concordar. - sra. Regina disse. - Vai para casa. Descanse um pouco. Daqui a pouco o Sam acorda e você não vai poder fazer mais nada por aqui.

- Tudo bem. - eu disse. - Qualquer coisa...

- Eu ligo para você. - sra. Regina completou. - Não se preoculpe, querida.

- Até mais. - eu disse, despedindo-me.

Quando cheguei em casa, peguei todas as correspondências. Conta de água, energia, telefone, cartão da Virgínia...

- O que é isso? - eu perguntei assim que vi uma carta em meu nome. Assim que a li, percebi que era exatamente o que eu precisava. Guardei a carta no meu quarto, em um lugar que ninguém visse. Tomei um banho, comi alguma coisa e fui direto para a cama.

O dia seguinte passou em um borrão. Acordei cedo, fui para a universidade, fiz todas as provas do dia e as últimas do período, fui para o trabalho e depois para o hospital em que Sam estava internado. A sra. Regina foi a primeira pessoa que vi.

- Você está bem melhor, querida. - ela me abraçou. - Uma boa noite de sono faz milagres.

Entendi que ela não queria me ofender.

- Sim. E as minhas provas terminaram também. - eu sorri, claramente aliviada. - E o Sam? Como ele está?

- Ele finalmente sairá da terapia intensiva. - ela respondeu, radiante. - Você pode vê-lo. Ele está dormindo.

- Eu já volto. - eu disse.

Caminhei lentamente até o quarto de Sam. A sra. Regina não lembrou, estava muito feliz com a recuperação do filho para isso, eu também estava, mas essa seria a última vez que eu visitaria o Sam. Eu havia dito que só o visitaria até ele sair da terapia intensiva.

Quando me vi encarando a porta do quarto, respirei fundo, hesitando um pouco na decisão que havia tomado. Então eu entrei. Era necessário fazer isso. Era por mim e também por ele.