37. Ataque de Raiva e Pânico.

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Harry Styles

Horas se passavam lenta e cruelmente. Perdi a conta de quantas vezes me encontrei á beira de um ataque de raiva destes médicos e enfermeiros que não me dão uma única notícia sobre o estado dela. Eu nem sei ao certo o que aconteceu e só quero estar com ela. Verificar como Caroline se encontra e saber dessa história a limpo.

O agente Clark já nos informou que tanto o corpo de Caleb como o outro que eu vi caído e descobri a identidade mais tarde – por sinal era a mãe dele, a diretora da empresa de vestidos – já foram levados para uma autopsia.

Sebastian estava a dormir nos braços da minha mãe que o acolheu. Meu pai estava a afagar os ombros da minha progenitora. Eu encontrava-me um pouco longe deles. O meu irmão Elijah andava por aí de um lado para o outro, quase que cavando um buraco no chão branco de azulejo. Embora eu note que ele se sente triste por mim e, especialmente, por Caroline.

Observei o meu relógio de pulso. Eram quase cinco da manhã. E nada! O tempo de espera fora bastante longo. A minha mãe já havia insistido comigo para ir a casa tomar um banho, comer e descansar, mas eu recusei educadamente. Não iria sair daqui sem saber dela. Como ela estava.

Após uma meia hora as portas automáticas de vidro se abriram e um homem vestido com uma bata branca e com uns papéis nas mãos encarou a sala. Esperei paciente e rezei para que ele me desse noticias de Care. Então saltei num pulo e me levantei indo na direção do homem.

- Parentes de Caroline Miller?

- Eu! – Grito impaciente e com o meu coração despedaçado. – Sou o namorado.

- Desculpe, mas o usual seria alguém da família dela aqui.

- Mas eu sou a sua família. – Rosno entre dentes. – Eu e todas estas pessoas que estão comigo.

O médico olha para mim como se me quisesse expulsar dali pelo meu mau feitio. Mas fodasse. Eu sou a família dela e nem é esse arrogante de merda que vai interferir nisso.

- Desculpe doutor. – A minha mãe começa. – O Harry está nervoso.

O homem de bata assente positivamente e olha ao redor. Filho da mãe ainda não acredita que somos as pessoas que fazem parte da vida da sua paciente.

- Nós somos a sua família. – Sebastian infere calmo demais. – Os pais de Caroline morreram num acidente de viação. Um dos parentes era órfão e o outro cortara relações com a família. Portanto, ela neste momento não tem ninguém de seu legitimo sangue. – Suspira derrotado. – Contudo, nós somos a sua família.

O médico parece meio comovido pelas palavras sensatas e calmas de Sebastian. Reviro os meus olhos. Ele deveria ter acredito em mim, Sebastian não tinha que estar a contar a vida dela para esse enorme bastardo.

- Certo. – O médico fala. – Então, a paciente esteve inconsciente por grande parte de tempo.

- Mas ela está bem? – Ataco interrompendo.

- Sim, acordou á pouco. Por isso é que não demos informações algumas. – Diz profissionalmente. – Uma vez que ela acordou demos repouso. Daqui a nada iremos fazer analises e saber o ocorrido.

- Posso vê-la? – Pergunto impaciente.

- Lamento. – Pede. – Mas a paciente precisa de descansar.

Assinto. A minha vontade é de o ignorar e correr para dentro daquelas portas automáticas. Eu já sofri demasiado sem saber dela. Eu tenho que saber o que está a acontecer. Odeio não ter o controlo das coisas e aparentemente eu não tenho o controlo á muito tempo. Desde que a conheci, ela o tomou de mim e me domou á sua maneira. Fez-me seu puramente inteiro. Agora eu estou preso a ela. De uma forma boa e única. Somos um, uma parte. Somos unidos e bons juntos.

Insaciável Desejo - Harry Styles PT        (1ª Temp) - COMPLETO. - REVISÃOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora