capitulo 15

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CAPITULO 15

Logo após o mais estranho orgasmo que eu já tive na vida; Richard me beijou e disse que era hora de ir embora, não entendi nada. 

Percebi que eles ainda estavam duros, pelo volume nas calças e eu continuava muito excitada querendo um dos dois dentro de mim ou os dois.... Sei lá. Estava a cada minuto mais enlouquecida.
Vesti-me sob os olhares atentos dos dois, eu estava vermelha e estava claro que eu queria mais. 

Eles não me tocaram mais, porque não acabaram com esse desejo que todos nós estávamos sentindo? 

Quando terminei de me vestir. Me dirigi a Richard. 

-Preciso ir ao banheiro. _ Digo um pouco sem graça. Aquilo estava muito esquisito. 

-É logo ali. Mas nem pense em se tocar, lembre-se o seu prazer nos pertence. - Ele diz em tom de advertência. 

Ia retrucar e gritar que quero que ele me satisfaça. Não adiantava nada ter dois homens lindos, sarados, com dois pênis enormes se nenhum deles aliviar toda a tensão que tenho. 

Como se lesse meus pensamentos Richard diz .

-Daniela, tão afobada. A paciência é um dom sabia? _ sorriso cínico. 

Lanço lhe um olhar fulminante e me dirijo ao banheiro, olho me no espelho, estou com o rosto vermelho e nos olhos um brilho de pura luxuria. Arrumo-me, da melhor forma possível e bufo. 

-Para que tanta insistência, se eles não fazem oque tem que fazer, será que estão me torturando como vingança? _ Começo a rir _ Um riso histérico, aquele que eu dou quando surto e que vem acompanhado de lagrimas. 

O riso se transforma em lagrimas de pura frustração, sinto minha vagina doer implorando para ser aliviada.

" Bem feito sua traidora. - Penso. "

Saio do banheiro e encontro os dois, sentados tranquilamente. 

-Vamos para casa Daniela? _Richard vem ao meu encontro. 

-Quero ir para o hotel. _ Digo emburrada. 

-Daniella, não seja infantil. Nós vamos para minha casa e ponto final. _ Ele diz daquela forma que me faz sentir como uma criança boba. _ E se você se comportar direitinho vai ter o que quer. Você sabe o que é não sabe? _ Diz passando os dedos pelo meu rosto. 

Fico com mais raiva, pego minha bolsa e sigo para a porta pisando duro. Vejo o olhar divertido de Robert. 

Descemos a escada e voltamos ao restaurante, que continua lotado, não olho para ninguém, passo como um furacão. Será que eles sabem o que eu estava fazendo. Céus, onde estou me metendo. 

Ao alcançar a rua, o manobrista trás um Camaro conversível, prata simplesmente lindo. Richard toma a direção e Robert abre a porta para que eu entre. Entro e me acomodo no banco do passageiro. O carro é lindo, os bancos de couro parecem me abraçar quando sento. 

-Pronta? _ Richard pergunta dando partida. 

Eu continuo emburrada, somente balanço a cabeça afirmativamente. 

Do volante ele dá um comando e a capota desliza, deixando o vento refrescar meus pensamentos e sentimentos, uma musica suave começa a tocar, uma musica clássica, tem uma melodia triste.
Ele continua dirigindo e o silencio reina entre nós é confortável. 

Entrego-me aos meus pensamentos observando as ruas pela janela do carro. Penso em como esta historia toda é maluca, em como estou me envolvendo em alguma coisa que talvez não tenha mais volta. 

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