Sequestrada (1º Edição - Completa)

Capítulo 2 - "E quantas vezes você pensou em desistir de tudo?"

Antes disso, fui puxada pelo braço, com força. Harry me arrastava no chão para fora do quarto e rapidamente pude ver um porta retrato de uma mulher é uma criança ao seu lado. Será que eles mataram os dois!?

Comecei a me debater mas isso fazia com que ele me apertasse ainda mais.

Comecei a chamar por socorro, mas sabia que não iria adiantar em nada. Harry me pôs de pé e me mandou calar a boca, minha visão estava ruim por causa das lagrimas.

Dei um chute em sua canela e consegui me soltar de seus braços, mas o outro cara me pegou rapidamente assim que tentei sair do lugar. Me debati de seus braço e apenas senti algo estalado em minha bochecha. Ele havia me batido.

- Chris! - Harry disse alertando, fazendo o tal Chris olhar para ele. Assim que fui olhar para trás senti algo molhado no meu rosto. Me desesperei e comecei a me debater, puxando e socando o braço de Harry que me dopava, mas eu estava ficando cada vez mais fraca e mole.

E em segundos eu apaguei.

Acordei jogada no chão do mesmo quarto que me levaram assim que chegamos aqui.

Ele se encontrava escuro não fazendo eu ter visão de nada. Fui me arrastando até achar um móvel que eu conseguisse me apoiar para levantar, mas a tontura não deixava. Eu estava fraca, com dor de cabeça que parecia que eu tinha levado um chute.

Ouvi passos pelo corredor e a porta do quarto foi aberta.

— Finalmente a bela adormecida acordou - O tal Chris das sobrancelhas grossas apareceu com um sorriso no rosto. Maldito. Ele veio em minha direção e me pegou fortemente pelo braço, eu não estava nem conseguindo andar direito.

Fomos até o andar de baixo e todos permaneciam na sala. Harry e os outros dois caras de ontem.

Chris me arrastou em direção a uma poltrona que ficava em frente uma mesa de centro, me fazendo sentar.

— Já estava pensando que você tinha morrido. - Harry estava em pé segurando um copo com alguma bebida dentro.

— Eu bem que queria. - Disse com raiva e baixo para mim mesma. Mas ninguém me ouviu.

— Chris, tá liberado. Acho que ela não se atreverá de fugir outra vez.

"Você que pensa".

Chris saiu para fora da casa e conseguimos ouvir a porta de um carro sendo fechada e o motor sendo ligado. Depois de um tempo Chris não estava mais por aqui.

— O que vocês querem de mim? O que o meu pai faz ou deixa de fazer não tem nada haver comigo! - comecei. Eu queria chorar, mas me segurava para não parecer fraca na frente deles.

— Claro que tem, você é filha dele. - Harry disse tranquilo.

— O que vocês querem?! - perguntei outra vez. Eu estava tremendo de medo. Minhas pernas bambeavam sem forças, minhas mãos transpiravam.