Rachel começou a abrir os botões de sua blusa de um modo sensual. Caralho, eu estava me controlando até demais, tentava arduamente virar o rosto, mas eu não conseguia desviar o olhar. Ela veio em direção e me beijou, então eu correspondi sem pestanejar ou a empurrar. Rapidamente, minhas mãos foram para sua bunda, apertando a mesma com força, o que fez com que ela sorriso. Pressionei seu corpo contra o meu, e de repente ouvi passos, o que me fez empurrar Rachel no mesmo segundo, pois pensei que fosse Claire vindo me procurar.

- Sai daqui, caralho! Não quero você, vá embora Rachel! – falei, tentando me recompor. – Ajeita sua blusa, rápido! – mandei, olhando para a porta, esperando que Claire entrasse pela mesma, mas nem ela ou qualquer outra pessoa apareceu. Eu estava ficando até paranoico, me preocupando tanto com Claire, em magoá-la novamente e acabar a perdendo de vez. As coisas estavam dando certo agora e eu não queria detonar tudo.

- Está preocupado com Claire? Você a ama, não é? – ela me fitou séria. – VOCÊ A AMA, JUSTIN? – ela elevou o tom de voz, radiando raiva.

- Não grita, caralho! – sussurrei, mas querendo gritar, mas não queria chamar atenção de ninguém. – Eu não a amo, não amo ninguém, eu apenas gosto dela e não quero magoá-la novamente, ainda mais por sua causa.

- Se você estiver gostando dela, eu juro por Deus que eu a mato, Justin! Juro. Já é o suficiente eu ter que aguentar esse romancezinho aguado de vocês, me dá náuseas! – revirei os olhos.

- Irônico você dizer isso e colocar o nome de Deus no meio.

- E daí? Como se eu acreditasse na existência de uma coisa que eu nunca vi, é costume, apenas isso.

- Odeio como você se refere a Deus como "coisa".

- Justin, você se tornou um hipócrita, como pode falar de Deus, se é que ele existe, cometendo atos como roubar, matar e usar drogas?

- SAIA DAQUI, RACHEL! – gritei com raiva. Odiava que duvidassem da minha fé. – NÃO QUERO MAIS VOCÊ AQUI NA MINHA CASA, ENTENDEU? NUNCA MAIS. A ÚNICA COISA QUE VOCÊ PODE FAZER É ESTAR NOS ESQUEMAS, E SÓ PORQUE OS MENINOS INSISTIRAM, PORQUE POR MIM, NEM NISSO VOCÊ ESTARIA ENVOLVIDA! E PRA ISSO, PODEMOS MARCAR UM ENCONTRO COM RYAN, CHAZ E CHRIS NO GALPÃO! ENTENDEU? VOCÊ FAZ MAL A CLAIRE E EU NÃO QUERO QUE ACONTEÇA MAIS NADA A ELA, NUNCA MAIS.

- Faço mal a Claire ou a você? – ela provocou enquanto eu abria as cortinas novamente.

- SAIA DAQUI, CARALHO! – gritei novamente, cada segundo mais puto da vida, e ela continuava ali sentada, olhando pra mim. A puxei pelo braço a saí arrastando Rachel até jogá-la na sala. – VÁ EMBORA! É A ULTIMA VEZ QUE EU AVISO, OU VAI QUERER QUE EU TE SURRE ATÉ VOCÊ IR EMBORA?

- Calma, já estou indo! – ela levantou as mãos como quem se rende. Filha da puta dos infernos, ela conseguia me tirar do sério em pouquíssimo tempo.

Voltei para o escritório e bati a porta com força. Lá tomei duas doses de whisky de uma vez só, e depois fui ao banheiro no meu quarto para tomar um banho, e não encontrei Claire mais uma vez, o que era bom, ainda estava bufando de ódio e sentindo meu sangue ferver, qualquer palavra dela e ela já receberia toda a minha fúria por nada. Tirei o roupão e fechei a porta, entrei no chuveiro e liguei o mesmo, deixando a água cair sobre meu corpo. Sem querer, pensei em Rachel. Nos seus peitos à mostra quando ela abriu a blusa e em seu corpo... Merda, eu estava excitado. Não tive escolha a não ser fechar os olhos e bater umas ali mesmo. Quando abri os olhos, Rachel estava nua, dentro do box, junto comigo. Tomei um susto do caralho.

- Pensando em mim, é? – ela debochou, provocando. Fiquei mudo. – O que foi? Perdeu a língua bebê?

Não conseguia responde-la, por mais que quisesse, nada saía. Caralho, ela estava completamente nua bem na minha frente! Rachel logo cortou a pouca distância entre nós com um passo e acariciou meu tórax, mordendo os lábios de forma sensual. Aquela mulher conseguia ser sexy em tudo o que fazia, aquilo não era normal. Eu não ia escapar e não ia conseguir me controlar, então foda-se.

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