Hey, Desequilibradinhes! Como vocês estão? Porque eu estou doidinha com tanta ansiedade pra mostrar esse capítulo à vocês, então, sem mais delongas: Boa leitura!
#SinergiaDoCaos
Droga de dia. Droga de despertador. Droga de tudo!
ㅡ Jungkook, levanta logo dessa cama! Você vai se atrasar de novo ㅡ avisou minha mãe depois de arregaçar a droga da porta do meu quarto.
ㅡ É! Levanta, seu atrasado!
ㅡ Caí fora, pirralha!
Droga de irmã também. Essa guriazinha de meio metro acha que manda em mim, uma cópia perfeita da nossa mãe, tendo só os olhos verdes como prova que é filha do pai dela.
Isso, pai dela, porque a senhora Jeon Jenhye resolveu largar do meu velho quando eu ainda estava na barriga dela e agora tenho que aturar esse padrasto mala enquanto meu pai está bancando o astronauta em outro país.
Droga de vida!
Antes da pirralha insuportável aparecer de novo, levantei da cama e fui trancar a porta. Me dei uns segundos de sossego ao que começo a trocar o pijama pelo uniforme feioso do colégio. Sem zoeira, isso parece roupa de presidiário! Uma camiseta laranja que grita sua localização há vinte quarteirões e uma calça preta com listras cinzas. Até um estudante de moda no primeiro dia de curso faz algo melhor que essa droga.
Tranquei meu quarto depois de sair também, para evitar pirralhas intrometidas e mães cheias de manias de organização com base em jogar fora coisas que não são dela.
ㅡ Fala aê, Jay! ㅡ Meu padrasto cumprimentou com aquela droga de sorriso às seis e meia da manhã. ㅡ É assim que os jovens falam, né?
ㅡ Guarda suas quarentices pra sua esposa, Cristiano.
Sentei na cadeira mais afastada dele, aproveitando bem o espaço pessoal que uma mesa de oito lugares proporcionava. Por mim, eu pegava meu prato e ia comer ao lado do Hawki, nosso cãozinho bagunceiro, mas a mãe insiste em interagimos a essa hora da manhã como se fosse algo normal.
ㅡ Ju, não esqueça que seu pai vem te buscar sexta à tarde, tá bom? Deixe suas coisas organizadas ㅡ relembrou Jenhye, com aquela cara de tacho sempre que falava do meu velho.
Apenas balancei a cabeça, engolindo outro pedaço de torrada com a geleia caseira da vó Berta, mãe do Cristiano.
Ele viaja para ver sua família três vezes por ano e, mesmo que eu nunca aceite o convite, a senhorinha manda ele me trazer vários vidros de geleia que, não sei como, ela descobriu que eu gostava.
Não tenho nada contra a família dele. Juro. Mas não faço parte dela, então não vou passar trinta e duas horas num avião para ficar duas semanas inteiras brincando de mímica, uma vez que português é um idioma difícil pra caralho.
YOU ARE READING
Dimensão 2: A Sinergia Do Nosso Caos
FanfictionO azar é uma força universal inegável e só discordam aqueles que nunca precisaram conviver 24 horas por dia com ele. Eu perco o horário da aula todos os dias, minha torrada sempre sai queimada e os meus cadarços desamarram sozinhos no meio da faixa...