15. Terror pela escola

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Da última vez que a Câmara foi aberta, um sangue-ruim morreu. Só é questão de tempo para todos os outros também terem... O mesmo fim.

Mais um ataque, desta vez, Hermione Granger foi petrificada. Todos estão tão preocupados. A cada ataque se vai mais um pequeno ponto de esperança.

— Todos os alunos vão ser tragos para as a Comunais às 18hs. — diz Snape lendo um pergaminho na mão, em direção ao Salão Sonserina. — Apenas acompanhados por um professor. Caso os ataques continuem, a escola será... Fechada.

Tory lança um olhar preocupante para mim. Sei o quanto ela valoriza essa escola, e o quanto gosta de estar por aqui tanto quanto eu.

— Papai deve estar por trás disso. — digo para meu irmão. — O afastamento de Dumbledore... Ele disse que faria de tudo para que o culpado fosse pego.

— Talvez Hagrid seja, não é? — ele sugere. — Não tenho certeza, mas ele foi...

— Preso? — Pansy diz. — Hagrid não está mais na cabana, disseram que Cornélio, do Ministério da Magia, pegou ele por ser um suspeito.

Apesar do que o Ministério disse, ainda acho  que Hagrid não foi o culpado. Como ele iria fazer isso com os alunos? Ainda mais com Granger, que são amigos.

— Dumbledore nunca permitia um assassino em Hogwarts.

Draco revira os olhos e cruza os braços.

— Dumbledore é um idiota.

— Ele é melhor do que você, pelo menos. — eu rebato, mas ele ignora.

As pessoas sempre viviam rindo e fazendo grupinhos pelos corredores, mas com esse clima pela escola depois que as aulas começaram, era tudo meio trágico. Como se a escola estivesse descolorindo aos poucos. Isso não pode acontecer.

— Não faz sentido.

Os dois gêmeos olham para mim curiosos, talvez por eu ter interrompido a conversa da série de pegadinhas que eles fizeram com Percy, Dino e Simas durante as duas últimas semanas. Pelo menos eles não estão sofrendo tanto com tudo isso.

— O quê? — eles perguntam ao mesmo tempo.

— Não faz sentido. O último ataque do herdeiro de Slytherin foi há 50 anos atrás, com a morte de um sangue-ruim. Por que dentre todos esses ataques, nenhum deles morreu? Só foram petrificados.

É estranho como eles dois poderiam ficar sérios, sem sinais de piadinhas. Era bem incomum acontecer, na verdade.

— Rony disse que há um monstro na Câmara. — fala Fred.

— Significa que é por isso que eles estão sendo petrificados. — eu falo, mas continuo antes deles terem tempo para responder. — Se esse monstro matou um sangue-ruim, de acordo com o que me contaram, olhando para ele, significa que há chance de nenhum desses alunos petrificados terem olhado para o monstro diretamente. É isso que está petrificando essas pessoas.

— Acho que não faz sentido. — comenta Jorge.

Continuo meu raciocínio, ignorando o que o ruivo disse. Me levanto focando meu olhar pelo chão do pátio. Faço sinais com as mãos para me ajudar a pensar.

— Terceiro ataque, Colin Creevey: Foi encontrado petrificado com uma câmera fotográfica. Ele não olhou diretamente para o monstro, tirou uma foto.

— Certo. — Fred diz. — Prossiga.

— Justino Finch foi o Quarto ataque, ele foi encontrado perto do fantasma Nick, poderia ter olhado o monstro através de Nick. Petrificando-o, não o matando.

A Outra Malfoy - Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora