3. O trasgo do banheiro

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O professor de Poções parecia um trevos ou qualquer outro termo para descrever todas as trevas sombrias presentes em Severo Snape. Ele começa a falar de glória, poder, morte, e logo para quando vê o menino da cicatriz. Por que sempre ele?

Senhor Potter. — ele diz — Nossa nova celebridade.

O garoto aperta os olhos, confuso.

— Me diga, — o professor continua — o que eu teria se pusesse raiz de asfalgo em pó em uma infusão de rosa?

A menina ao seu lado levanta a mão, desesperada para responder.

— Acho que ele não sabe. — sussurro ao meu irmão, que apenas ri.

Harry faz que não com a cabeça.

— Não sabe? — fala o professor.

O professor insiste para ele responder outra pergunta. Novamente, ele diz que não sabe.

A aula não parecia ser tão ruim, ignorando o fato de Severo não ter ido nada com a cara do menino da cicatriz.

— Alguém sabe para que a poção Winggenweld serve? — pergunta Severo.

Antes dele dar um tempo, a mesma garota morena da Grifnória levanta a mão.

— Ela ajuda muito em duelos e lutas. A poção Winggenweld foi feita inicialmente na...

— Eu não terminei. — ele diz seco. — Qual o seu nome?

— Hermione Granger.

— Bom, senhorita Granger. Espero que você não continue dando uma de sabe-tudo na minha aula. Saiba que esse tipo de coisa não me impressiona.

Isso foi meio duro, mas acho que ela mereceu.

— Alguém tem mais algo para falar antes que me interrompa?

Levanto a mão, ele faz um sinal para que eu comece.

— Severo, porque isso seria útil já que estamos apenas no primeiro ano? — pergunto.

Ele franze a testa.

— Nome?

— Diana. — eu respondo. — Diana Malfoy.

— Senhorita Malfoy, — ele diz calmamente. — se me chamar de Severo novamente, vai ser convidada a se retirar.

Estremeço.

Os gêmeos tinham razão, Snape era um pé no saco.

O professor começa a explicar melhor o objetivo da aula, diz o que deveríamos fazer e todo o passo-a-passo para conseguir fazer a poção que ele queria.

— E você, senhor Potter.  — Snape diz e todos nós olhamos para o garoto — Quero que faça uma poção para mim o mais rápido possível.

— O quê?

— Está me questionando, Potter?

Draco dá uma risadinha.

— Não senhor. — diz ele

— Ótimo.

Começamos a formar nossos grupos, mas Snape logo nos obriga a formarmos grupos diferentes. Tinham mais alguns grupos: o grupo ao lado das prateleiras, perto dos instrumentos de poção, o perto da porta e a do lado da mesa de Snape. Fiquei no grupo perto da mesa de Snape junto com meu irmão, Harry Potter, o garoto Weasley, Lanna Kevyn e um menino com um sobrenome Thonson.

— Snape disse algo sobre botar erva de folha seca. — diz Weasley, seu nome era Ronald.

— Tem certeza? — pergunta Harry.

A Outra Malfoy - Harry PotterWhere stories live. Discover now