A Outra Malfoy - Harry Potter

7. A vencedora da Taça das Casas

Os dias passaram rápido demais. Dias com aulas depois foram as provas. Dias normais para pessoas como Diana Malfoy e todos os alunos que viviam suas vidas tranquilamente sem causar um caos na escola. Mas isso era diferente quando se tratava de Harry Potter.

Me encontrava no Salão Comunal onde acontecia a Cerimônia da Taça das Casas, onde anunciaram quem ganhou a Taça para a melhor das melhores casas desse ano. Sonserina tinha se esforçado praticamente o ano inteiro. Ganhei pontos com muito esforço e prestando atenção nas aulas, Grifnória não tem a menor chance. Não importa se Harry Potter derrotou você-sabe-quem e Professor Quirrel, seu cúmplice e ainda recuperou a Pedra Filosofal.

O diretor Dumbledore se levanta da sua cadeira e todos os alunos olham atentos para ele, em silêncio.

— Mais um ano se passou. — Começa Dumbledore. — E agora, chegou o momento da Taça das Casas. A pontuação ficou a seguinte: Em quarto lugar, Grifnória com 312 pontos.

Dava para ver os alunos da Grifnória se entristecendo aos poucos, decepcionados de que não ganhariam a Taça este ano.

— Em terceiro lugar, Lufa-lufa com 352 pontos.

Os alunos amarelos do texugo também pareciam chateados, mas não mais chateados que a Grifnória, que além de ser uma casa um tanto competitiva, ainda ficaram em último lugar.

— Em segundo lugar, Corvinal com 426 pontos. — A mesa da Corvinal e dos outros alunos batem palmas com força. Todos sabiam que Sonserina já tinha ganhado. — Em primeiro lugar, com 472 pontos, Sonserina.

O cheiro de vitória toma conta da mesa de Sonserina. Nos levantamos e batemos palmas. Bárbara dá um sorriso orgulhoso de si mesma e me dá um pequeno abraço.

— Boa. — diz Draco sorridente.

— Sim, muito bem, Sonserina. Muito bem. — diz Dumbledore

Era o meu primeiro ano em Hogwarts e eu já tinha garantido o primeiro lugar no Torneio das Taças.

— No entanto, — viro a minha cabeça para Dumbledore. O que ele está...? — fatos recentes devem ser levados em conta. E tenho alguns pontos para dar.

O diretor não iria fazer o que eu estou pensando. Ele faria? Ele não faria.

Não.

Dou olhares silenciosos para minhas duas amigas. Acho que elas pensavam o mesmo que eu.

— À Srta. Hermione Granger, pelo bom uso do intelecto, enquanto outros corriam grave perigo... Dou 50 pontos.

Meu irmão se vira para mim, confuso.

— Isso não pode ser verdade... — resmungo em silêncio.

— Segundo, — prossegue o diretor. — Ao Sr. Ronald Weasley pela melhor partida de xadrez... Que Hogwarts viu em muitos anos, 50 pontos.

Mais uma salva de palmas. Aquilo tudo não era justo. Grifnória está em alguma conspiração. E esses três deveriam estar encrencados, não sendo aplaudidos.

— E terceiro, ao Sr. Harry Potter... Pelos nervos de aço e pela coragem exemplar. Para a Grifnória, 60 pontos.

Mais uma salva de aplausos frenéticos. Não era tão ruim assim. Fazendo as contas na minha cabeça nós empatamos com a Grifnória. Isso é vergonhoso de qualquer forma.

— É preciso muita coragem para enfrentar os inimigos, mais ainda para enfrentar os amigos. Dou 10 pontos para Neville Longbottom.

Não! Como isso pôde acontecer?

— Nós perdemos. — Escuto Pansy resmungar com ódio. — Nós perdemos e é tudo culpa desses babacas da Grifnória.

— Presumindo que meus cálculos estejam corretos, acredito que uma mudança na decoração se faz necessária...

Dumbledore levanta suas mãos à medida em que todas as bandeiras do Salão Comunal se retiram da cor esverdeada e mudam para um símbolo de leão, para vermelha e dourada. A cor dos vencedores. A cor de quem não foi derrotado, como nós.

— Grifnória ganhou a Taça das Casas!

Todas as casas restantes comemoram a vitória da casa do leão enquanto nós permanecemos sentados no mesmo lugar.

Draco joga o chapéu dele no chão entristecido enquanto sua amiga Pansy com sua revolta de matar qualquer um.

— Isso é tudo culpa daqueles... — ela começa.

— Não é culpa deles. — Me permito interromper em um tom frio. — É tudo culpa dele.

Aponto para o garoto Harry Potter na mesa enquanto comemora a sua vitória. Pansy me lança um olhar confuso ao olhar para ele.

— Como assim?

— Harry Potter é o menino escolhido. Ele derrotou Voldemort com suas próprias mãos. Não me admira ele ser o queridinho de Dumbledore que favorece ele, até mesmo na Taça das Casas. — Alguns outros alunos da Sonserina me olham, incluindo Barb e Tory. — Não conseguem ver? Isso tudo era para acontecer. Era para acontecer porque Harry Potter é o menino escolhido, ele é quem Voldemort teme. É por isso que Voldemort não o matou. Porque não foi capaz.

Todos ficam em silêncio me olhando como se eu estivesse fora de mim.

— Não precisa fazer sentido agora, mas uma hora vão descobrir que eu estou certa. Esse garoto não é como todos os outros, é por isso que não vejo algo bom nele. Ele não é da forma que todos os outros acham, não é frágil, muito menos indefeso. Harry Potter é muito mais poderoso do que vocês imaginam.

Mas isso não tem nenhum valor agora, nem terá. Talvez alguns poderiam dizer que eu sinto inveja dele. E quer saber? Isso não é totalmente mentira. Sei que essa história não acabou, não terá um fim tão facilmente. Aquele era só o começo, o começo de muitas coisas em que teriam de acontecer. Não é algo como se fosse uma profecia, aquela era a vida real. Não tenho empatia por um garoto assim. Não é muito problema agora, mas no futuro não duvido se ele também virar algum bruxo poderoso cegado pela glória e fama. Em um destino imprudente, Harry Potter sempre vence.

Notas do Autor:

Esse foi o último capítulo do primeiro filme. Foi bem curto na verdade, mas é pelo motivo de não ter muitas que acontecem. 🙃

Antes de tudo, queria deixar claro que achei a vitória da Grifnória bem justa, mas achei bem babaca o fato do Dumbledore ter humilhado a Sonserina daquele jeito. Não havia a menor necessidade, coitados Kkkkkkk

Continuem acompanhando a história porque terão muitas coisas ainda por vir, eu prometo. Os próximos filmes serão incríveis.