Capítulo 43 - Reencontro

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Oi gente! Tudo certo? Como pediram para avisarem, estou no terceiro capítulo do conto da Patrícia e Nicolas. O conto se chama Acordo a dois. Vão ser pequenos capítulos. Vou mostrar o que aconteceu, de maneira breve, o que aconteceu no passado dela e focar mais no desenvolvimento amoroso dos dois. Vou fazer uma capa e acho que já poderei postar nesse fim de semana. Um grande beijo!

Izzy


Jack Sinclair

A primeira coisa que eu fiz quando peguei a estrada, foi ir direto para a casa da Dona Beatriz.

Como sempre, os portões estavam abertos. Avistei seu avô consertando um pequeno carro no canto. Desço rapidamente e entro no diminuto salão.

- Senhora Beatriz? – ela se assusta e me encara.

- Olá... – sua voz era fria como o gelo. – O que o traz aqui?

- Preciso saber se tem notícias de Ane...

Ela parece surpresa. – Vamos tomar um café...

Ela me convida para sentar no mesmo sofá que me sentei a muito tempo atrás. Me lembro como se fosse ontem. Do seu grito de dor. Dos seus olhos arregalados... Da agitação por encontrar um homem desconhecido em sua casa.

- Aceita? – ela me oferecia uma xícara com o liquido escuro que tanto precisava. – Acho que você gosta sem açúcar, sim?

- Isso...

- Bom... Soube que ela saiu de sua casa... Então... Irá cobrar-nos?

Sempre direta.

Aceno negativamente com a cabeça.

- Esse era outro ponto a que vim tratar...

Explico o que meu pai fez. Ela fica horrorizada e dizia se lembrar dessa época em que Eliza, sua filha, foi para esse estágio na empresa de meu pai. Ela se xingou por não ter ligado meu nome ao dele.

- Então vocês se casaram sem motivo?

Nego com a cabeça. – Não, senhora Beatriz... Muito pelo contrário. Penso que minha vida sem ela agora, não é a mesma... Sinto a sua falta. Nossa filha também... A amo muito Beatriz... Só percebi isso depois que fiz uma grande burrada em nossas vidas...

Beatriz me encara. Seu olhar buscando alguma coisa.

- A ama? Realmente a ama?

- Com todas as fibras do meu ser...

Meu olhar encontra o dela. Minha confissão a desarma. Ela suspira.

- Meu filho... Ela também o ama, mas creio que está muito machucada para te aceitar assim que bater na sua porta...

- A senhora tem razão...

Ela coloca uma de suas mãos em minha bochecha. O calor de sua palma era tão reconfortante.

- Infelizmente meu querido eu não sei para onde ela foi... Nunca mais nos vimos e eu aceito sua decisão. Ela prefere ficar sozinha então fiquei a sua espera. Ela sempre me liga e me manda algumas cartas, mas nunca pessoalmente...

Então ela não viu a propaganda...

- Entendo... Você tem o número dela?

Contrato de CasamentoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora